Inolvidable

Resistance

Hey Guys!

Hoje faz um ano que eu postei a fic. Então eu decidi que vou fazer um agrado. Um cap sai agora e outro mais tarde ainda hoje.

Obrigada pelo apoio de vocês, pelos comentários, votos e pelos elogios. Obrigada a todas as pessoas que me incentivaram a postar, eu nunca imaginei que alguém além da minha melhor amiga leria isso, sou feliz por ter o resultado que venho tendo <3

Eu fiz uma playlist pra Inolvidable, se vocês sabem de músicas que combinam com a estória, comentem aqui.

O link é esse: https://open.spotify.com/user/kccsharmony/playlist/7LCQ2D57YWc4jud5TWODBT

Sem mais delongas, vamos! Beijos e até logo <3 

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Pov Camila

Você não faz ideia de como lutar, até que lutar é a única saída que tens.

Quando minha felicidade e minha família foram ameaçadas há alguns anos atrás, com a distribuição da cura, eu fugi. Me escondi do Governo e me camuflei. Não tinha forças pra lutar e nem estava disposta a confrontar o medo que assolava minhas entranhas.

Hoje eu percebo que eu sempre tive motivos pelos quais valiam a pena lutar e se arriscar, eu só não tive coragem de fazê-los. Mas agora percebo e vejo minha coragem e vários dos meus motivos personificados em uma bela mulher de olhos verdes cristalinos.

As coisas ficaram muito agitadas com a chegada de Caity. A alemã tinha um jeito despojado e não parecia ter medo de nada. Seu sotaque pesado fazia seu inglês um pouco difícil de entender, então ela procurava falar o mais devagar que conseguia. Aparentemente eles tinham limpado a antiga sala de Vero para transformar em um laboratório para Caity, o que criou uma inimizade instantânea entre as duas.

Apesar de tudo, eu tinha que admitir: Caity era um mulherão.

Falava além de inglês e alemão, turco, italiano e japonês. Tinha o corpo delineado e os olhos vibrantes. E nem preciso comentar que seu QI era fora da média comum. A mulher parecia entender de todos os assuntos existentes e eu só consegui entender metade do que ela estava falando.

O plano dos Polônios, era em tese, simples. Eles vinham há alguns meses construindo uma arma com potencial de lançar uma bomba química. Era nessa parte que Lotz entrava. Ela produziria algum tipo de gás que estimularia a oxitocina, o hormônio do amor. O gás seria distribuído para os grandes pólos do mundo, lançando a bomba no ar, forçando a inalação, cortando assim um dos grandes efeitos da vacina, que suprimia a produção de oxitocina. Algumas pessoas ficariam livres de todos os efeitos da vacina imediatamente, outras parcialmente e algumas pessoas, infelizmente, não sentiriam nenhuma diferença.

- Espera, como vamos fazer esse gás chegar em países como Brasil, Austrália, México, Japão? É longe demais e não temos estrutura para isso. - Lucy disse.

- Na verdade, Caity conseguiu hackear um dos sistemas dos cargueiros automáticos do Governo, então vamos conseguir que cheguem as grandes capitais do mundo. - Henry a respondeu.

- Uau! Que ótimo! Me diz, pra que porra estamos aqui se a Srta. Lotz consegue fazer tudo sozinha? - Levantou esbravejando e empurrou a cadeira com força. - Me chamem quando eu puder ser útil novamente.

- Lucia, maneire seu tom! - Josh a repreendeu.

- Você não é meu pai, Hutcherson. - Olhou para Vero já enquanto girava a maçaneta pra sair. - Você vem ou?