Favela Parte 2

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-Falei que isso faria você calar a boca-Diz Alexandre ao meu lado.

-Alexandre-Grita Luis.

-Euu-Diz irônico.

-Oque pedi a você? Você prometeu que não trairia ela aqui-Diz Luis se aproximando de mim.

-Serio? Não me lembro de ter prometido nada-Diz ainda sendo irônico.

-Alexandre, pare todo mundo sabe que você não e burro, agora vá lá para dentro resolver as coisas e leve ela junto.

-Acho que alguém aqui se esqueceu de duas
coisinhas-Diz mudando o tom de voz.

-Oque Alexandre?

-Quem está no comando e um por favor-Diz com um sorriso irônico.

-Não e por que está no comando que não pode receber uma ordem, ou pelomenos achar que manda em tudo-Diz calmo.

-Tecnicamente e sim-diz fingindo ser pensativo.

-Vai logo Alexandre não quero ficar o dia todo aqui.-Diz bocejando, Alexandre revira os olhos irritado mas vai.

-Vai com ele Lay-Diz Luis sorrindo, reviro os olhos mas vou até ele.

-Vem comigo Lay-Diz Alexandre com voz feminina.

-Você não pode me chamar de Lay.

-Serio? Por que?

-Não gosto de você! Dntão não me chame de lay.

-Como se você me impedice de fazer oque quero.

-Alexandre quanto tempo-Fala um cara lhe comprimentando com um aperto de mão.

-Só faz uns meses.

-Faz 1 ano e meio-Diz rindo.

-Nem percebi.

-E essa daqui, quem é?

-Ninguém que vale apena conhecer.

-Como se você valhence apena-Digo irritada.

-Cala a boca-Diz se irritando.

-Você não manda em mim, ridículo, idiota, otário.

-Fala isso denovo na minha cara-Diz olhando para mim bem próximo.

-Otário-Digo lhe encarando.

-Pode parando vocês-Diz Luís entrando na sala.

-Sua coragem vai embora logo, logo.-Diz em meu ouvido em tom de ameaça.

-Tá apostado-retruco.

-Quem e o cara que estão torturando?-Pergunta Luís.

-Um que estava vendendo as tal droga-Diz Alexandre pegando a ficha do cara.

-Encontramos ele depois de ter matado 2 de nossos com essa droga, todas as drogas que estavam aqui foram confiscadas.-Diz o moço amigo dos meninos.

-O novo carregamento chega hoje-Diz Alexandre.

-Sabia que iria resolver-Diz o cara acendendo um cigarro.

-Tiraram algo dele?-Diz Alexandre se jogando no sofá.

-Nada ainda torturamos ele de todas as formas.

-Talvez tortura-lo não seja a solução-Digo atraindo olhares feios de Alexandre.

-Falo a experiente.

-Pensem comigo, vocês estão sei lá torturando ele a horas, suponho, se ele não sedeu não vai seder, tem que achar seu ponto fraco.

Oculto CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora