Começou

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Acordo de madrugada com a maior gritaria vindo do andar de baixo, coloco meu roupão e pego minha arma, desço devagar a escadas, estavam Luis Mikael e Alexandre brigando.

- Oque está acontecendo
aqui? - Pergunto entrando na sala.

- Essa garota novamente aqui! Se não derem um jeito nessa garota folgada, irei mata-la.

- Pode vim, está esperando oque Mikael?

- Laylah fique na sua e pare de provocar. - Grita Alexandre.

- Não! Se ele se acha tão homem assim manda ele vir me enfrentar, não serei tão inocente como minha mãe. - Digo determinada.

- Já chega garota. - diz vindo pra cima de mim, pego minha arma da cintura e coloco bem em sua cabeça.

- De um passo que todos seus miolos estará nesse limpo piso branco.

- Ja chega lay.  - Fala Luis entrando no meio e tirando a arma da minha mão.

- Não ameace ela novamente. Pois a primeira lhe dei um aviso, essa segunda deixo passar, na terceira irar se arrepender de ter nascido. - Grita Alexandre com ele.

- Viu Luis, ele matou Marcos, e agora quer matar seu pai, oque garante que quando se irritar não irar querer te matar.

- Sabe que nunca faria isso né
Luis? - Fala Alexandre.

- Será mesmo?

- Quer saber Luis, você que se foda, quer ir com ele? Vai, siga em frente, quer acreditar nele alguém que nem se quer se importa com você vai, eu não irei ficar te provando minha lealdade, muito menos com uma briga sem fim, pra provar que estou certo, você e adulto e sabe muito bem oque faz da sua vida, mas saia daquela porta com ele que não e meu irmão.

- Não me trata como irmão e sim uma peça no seu jogo de xadrez, vamos pai. - Diz pegando sua blusa.

- Luis não. - Digo parando em sua frente.

- Depois conversamos amor. - Diz me dando um beijo na testa e saindo com o pai dele.

- Alexandre. - Grito vendo que está deixando Luis sair.

- Oque foi Laylah? - Fala irritado.

- Não acredito que vai deixa-lo ir.

- Eu dei uma escolha a ele Laylah, não e minha culpa se escolheu a outra pessoa.

- Mas Alexandre.

- Mas oque Laylah? - Grita.

- Tem que ir atrás dele, ele e seu irmão.

- Não mais.

- Está bem, se não fizer isso por ele faça por mim. - Digo e aperto sua mão.

- Por que acha que teria algum efeito sobre minhas decisões? - Pergunta olhando em meus olhos.

- Por que eu sei que não e isso que você quer.

- Laylah, vá para seu quarto. -Diz soltando minha mão.

- Você está errado e sabe isso. - Digo saindo.

Subo ao meu quarto e vejo que o relógio está as 2:00 da manhã, eu tenho escola amanhã, e mesmo assim não irei conseguir dormir, sento na cama e fico olhando para o relógio.

Após umas duas horas ainda estava na mesma posição lá parada.

- Laylah. - Fala Alexandre entrando no quarto.

- Oque quer? - Pergunto sem olhar em seu olhos.

- Se arrume, vamos buscar quem e nosso por direito. - Diz e sai.

Oculto CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora