Despedida

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-Vamos sair pra tomar café? -Pergunta Alexandre.

-Eu acabei de terminar com teu irmão, por que ele queria que parasse de andar com você, e mesmo assim você está me chamando pra tomar café?

-Pensa assim, não pode ficar
pior. -Fala pouco se importando e pegando sus carteira na mesa de centro da sala.

-Na verdade pode sim. -Fala rindo.

-Faça pelomenos valer a pena, te pago uma torta. -Fala levantando a sombrancelha direita.

-Oque ainda estamos fazendo
aqui? -Digo abrindo a porta.

-Eu que pergunto.

Saímos da casa e fomos até a garagem, Alexandre segue com o carro até uma ótima cafeteria que tinha perto.

-Oque irão pedir? -Diz um garçom com im bloco de notas na mão.

-Quero um café grande extra
forte. -Fala Alexandre mexendo em seu celular.

-Quero um chocolate quente, e um grande pedaço de torta de
morango. -Fala sorridente e o garçom sai.

Após uns cinco minutos o garçom trás os pedidos.

-Muito obrigado. -Digo sorrindo ao garçom que devolve  sorriso e sai.

-Que atirada. -Fala Alexandre zombando de mim, algo que não e novidade.

-Eu não sou atirada.

-E sim.

-Isso e ser simpática.

-Claro. -Fala em tom sarcástico rindo, e indo com sua mãos em direção a minha torta, quando lhe dou um tapa na mão.

-Nada disso, peça a sua torta. E outra você fala que sou atirada, mas a cada 5 garotas que você acha bonita na rua, quatro você pega.

-Pelomenos eu assumo. Oque posso fazer se todas me querem? -Diz dando os ombros.

-Eu fico impressionada o quanto você se acha.

-Eu não me acho. -Fala e se aproximando. -Eu sou. -Diz baixinho em meu ouvido me fazendo arrepiar.

-Iludido. -Falo rindo.

-Eu te chamei pra te falar um negócio.

-Então diga?

-Eu vou viajar durante um tempo.

-Sério? Logo agora que eu não estou falando com ninguém?

-Ainda tem o Lucas, e suas amigas da escola.

-Pra onde você vai?

-Eu não posso dizer, mas eu acho que encontrei uma forma de saber por que Renan matou tua mãe, e quem o pagou por isso.

-E não vai me levar?

-Não. -Fala frio.

-Por que? E direito meu.

-Na verdade não é não, preciso que fique aqui, na onde eu vou ninguém pode ir comigo.

-Por que? Vai demorar quanto tempo?

-Posso demorar semanas ou meses.

-Como? Oque você varia meses em uma cidade, apenas procurando uma única informação? -Falo levantando a sombrancelha.

-Na verdade eu tenho que sair daqui por um tempo.

-Você poderia parar de contar as coisas pela metade?

-Digamos que eu e meu pai não temos uma boa convivência, e ele mandou eu sair da cidade.

-Por quanto tempo?

-Indeterminado.

-Por que? E você vai obedecer ele?

-Laylah, meu pai e muito mais poderoso que eu, e acredite ele não teria piedade em matar seu filho.

-Oque ocorreu entre os dois?

-E difícil explicar, eu apenas não aturo certas coisas.

-Se você não sair da cidade ele te mata?

-Não foi bem com essas palavras, mas e isto.

-Como teu pai pode ser tão cruel? Luis sabe? Eu não acredito nisso. -Falo colocando a mão sobre a boca.

-Eu odeio ele, e não Luis não sabe, e não vai ficar sabendo, por que meu pai deixou isso bem claro.

-Vai dizer a ele oque?

-Que vou viajar, eu e Luis não devemos satisfação um da vida do outro.

-Mas você pode nunca mais voltar.

-Lay, eu sou Alexandre Archibald, irei dar meu jeito.

-Eu espero, por que sempre cercam esses tipo de pessoas a nossa volta? Renan, teu pai, um maluco que não conhecemos e vive deixando "presentinhos a nós".

-Tudo inveja. -Diz sendo sarcástico.

-Como você consegue fazer piadas nas piores horas?

-Eu não sei! E algo meu.

-Tem como as coisas ficarem pior?

-Sim, eu roubando seu último pedaço de torta. -Fala pegando minha colher da minha mão e conhecendo o último pedaço.

-Que sacanagem, vai ter volta.

-Eu não estarei aqui.

-Para com isso demônio, você vai dar um jeito, e mesmo se não der, lembra que o inferno já tem lugar VIP pra nós.

-Nada disso, eu vou pro céu.

-Você tem que ir quando?

-Meu pai me deu o prazo até hoje.

-Eu odeio teu pai.

-Eu também, ele e um filha da puta, mas quem não é?

...
Anoite.

Estávamos no aeroporto particular dos Archibald, Luna junto a Lucas, que a cada olhada parecida que iria me matar, Luis que também nem olhava em minha cara. E Alexandre com suas malas prontas.

-Por que tem mesmo que
viajar? -Pergunta Lucas.

-Apenas querendo fugir daqui.

-Gente querendo nossa cabeça e ele foge. -Fala Luis jogando uma indireta no ar.

-Não fica triste não Luis, agora a Laylah e toda sua, até eu
voltar. -E Sussurro em seu ouvido apenas para te provocar, ta talvez eu seja muito insuportável, e merecia um belo soco, mas e irresistível provocar alguém que já está irritado, acho que assim que consegui tantos inimigos.

Alexandre fala tchau a Luna e a abraça, cumprimenta Lucas, e zomba da cara do irmão.

-Você e ridículo. -Fala Luis irritado.

-Sabe que e meu favorito. -Diz lhe dando um abraço.

-Trate de voltar logo. -Digo a ele.

-Pra quem não gostava de mim.

-Eu gosto de viver, e se demorar demais e capaz de Luis ou Luna me matarem só com o olhar.

-Bem feito. -Fala rindo.

-Adeus. -Digo sorrindo.

-Que isso, parece que vou morrer.

-Vai e nunca mais voltei. -Digo rindo e lhe dou um abraço.

-Faço questão de voltar só pra atormentar vocês.

Mais um epp amrs❤
Espero que tenham gostado se ss deixe voto e comentários amoo vcs bjs

Oculto CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora