Só mais um dia

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Uma semana depois.

A equipe toda havia procurado Luna pelo mar, porém nem seu corpo achamos, nossas esperanças já a haviam acabado a um tempo.
Estava no porão da casa dos garotos, era um espécie de sala de tortura.

- Diga algo que nós ajude a ameaçar Miguel! – Digo encarando o cara que pegamos.

- Pode fazer o oque quiser, você ja me bateu e tirou sangue de mim, se eu contar eu morro, se eu não contar continuo vivo.

- Gosta de jogar assim? – Pergunto tirando uma faca do bolso. - Bom. – Digo e corto um dos seus dedos pra fora que resulta de um enorme grito do homem. - Você pode me contar, ou passar o resto da sua vida miserável aqui, sendo torturado, você tem 19 dedos ainda, eu posso tirar cada um deles, fazendo você sentir uma dor inesplicavel , mas não deixarei você morrer.

- Se eu te contar ele mata minha família.

- Sua família não deve ter culpa por você se meter nessas coisas, então me diga o nome deles que estaram sobre minha proteção.

- Não confio em você.

- Eu não to pedindo, estou lhe dando uma escolha uma hora ou outra terá que falar, e quando falar, não farei essa proposta de novo.

- Lilian e Gustavo Fell.

- Prometo que ninguém toca em um fio de cabelo deles, agora me conta.

- Tudo que sei  e que tem 20 anos, ele e reservado e faz tudo em perfeito sigilo, mas tem uma garota Liandra Johnson. Essa garota e muito importante pra ele. Ela está fora do país, em Paris,e loira, olhos verdes alta, família importante.

- Obrigado, mas sabe que não posso te deixar vivo né?

- Cuida da minha família? - Diz e uma lágrima desce do seu rosto.

- Eles serão muito bem tratados. - Diz e lhe dou uma facada no coração.

- Você matou o homem? - Estra Alexandre na sala gritando.

- Não! É só um teatro. - Digo ironicamente.

- Deixe você com ele para conversa, aquilo e um dedo? - Pergunta apontando para o chão.

- Sim, eu conversei com ele, não sabia muito além de uma garota.

- Nome?

- Liandra Johnson.

- Vamos procura-la? - Pergunta estendendo a mão.

- Vai gritar comigo de novo?

- Se for preciso. - Diz dando os ombros.

- Chato. - Digo pegando sua mão e lhe dando um selinho. - Tentou falar com Lucas? – Pergunto.

- Ele não quer falar com ninguém. Perdi as contas de tantas vezes que tentei.

- Acha que encontramos ela? - Pergunto com os olhos marejados.

- Não. Mas a esperança e a última que morre.

- Ela é minha melhor amiga. - Digo ja chorando. - Ja me ajudou diversas vezes, mas não pude ajuda-la.

- Ninguém pode. Não é culpa de nenhum de vocês. Apenas minha.

- Não é sua culpa.

- Não? Laylah eu arrumo inimigos na onde eu vá, não tenho medo do perigo, penso que posso e sei de tudo. Mas isso me provou ao contrário. Tudo que vai volta. Olha que loucura eu fiz tantos inimigos que quando um vem atrás de mim nem seu quem é, muito menos o que eu fiz pra ela.

Oculto CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora