Bom dia little killers!!
Passadinha rápida pra deixar mais um cap pra vocês.
Respirem fundo e boa leitura ♥
*
"Sorrisos são beijos à distância".
Anônimo
Dias atuais...
Ela era uma pessoa totalmente diferente... Estava frio, era outono novamente e o inverno estava vindo.
Fazia pouco mais de 8ºC e mesmo estando frio dessa maneira, as ruas estavam cheias de pessoas presas em seus mundos, alguns jovens dançavam sem perceber com a música em seus fones, outros cantavam, haviam alguns que andavam em bando e outros que passavam voando de Skate e fazendo manobras.
Também haviam os maiores, uniformizados ou com ternos, mas não pense que era muito diferente, andavam quase em um tipo de marcha, presos em seus telefones, esquecendo o trânsito, arriscando suas vidas. Existiam os que ouviam música e assim como os jovens dançavam e cantavam.
Só pra lembrar, isso não é um musical.
Mas o ser humano não insiste em alegar que "Quem canta os males espanta", não é mesmo?
Quem somos nós para poder dizer algo a favor ou contra quem dança e se sente retardado e morre de vergonha ao notar o que estava fazendo? Sim, não somos ninguém. E nós não temos o maldito direito de achar que podemos meter um dedo sequer na vida alheia, não temos o direito de bisbilhotar a vida dos outros e muito menos de julgar.
Foi dessa forma que ela aprendeu a viver, nunca julgava ninguém, havia aprendido com a família que um livro nunca deveria ser julgado pela capa.
Porém ali, no meio, ela não se encaixava nem com os engravatados, nem com os uniformizados e pior ainda com adolescentes... Afinal já tinha seus 31 anos de muita história pra contar.
Mas como muitos, ela escutava música e balançava a cabeça enquanto ventrilocava a letra, ela era afinada e isso vinha da família também... Talvez alguém tenha lhe inspirado a gostar de música, vários estilos, e talvez ela tenha nascido com o dom certo para isso.
Ela poderia ser o que quisesse, afinal tentou um pouco de tudo aquilo que tinha oportunidade e se deu bem, a vida lhe ensinou a cair e levantar, assim como lhe ensinou que nem tudo vinha sem esforço e um pouco de confiança e credibilidade em si mesma.
Amor próprio não é uma questão pra agora, mas pra constar ela tinha um tipo de amor próprio estranho... Que só era aplicado quando namorava, fora isso, ela não se dava bem com o espelho.
"Natural dos dias atuais, esse tipo de coisa", mas mal sabiam os filósofos, que adoravam falar asneiras, que cada mulher tinha seu jeito de se achar bonita ou que elas lutavam contra seu reflexo desde a existência do ser humano.
Ela seguia no meio da massa, olhando para os lados, com uma mochila nas costas pois odiava bolsas, era doloroso e chato não poder equilibrar o peso porque só tinha uma alça, ou ter que ficar trocando de ombros... Isso lhe dava nos nervos.
Usava uma jaqueta reforçada na cor cinza, de algodão que tinha um zíper e na frente da mesma mais uma proteção com botões grandes, o cachecol da mesma cor estava enrolado em seu pescoço, as pernas eram cobertas por uma skinny azul escuro e nos pés ela tinha o famoso all star.
Parada no semáforo, esperando o farol fechar para poder atravessar ela balançava os dedos dos pés dentro do tênis, sentindo que deveria ter colocado algo mais quente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Transcendence
FanfictionApós seis anos Lauren Jauregui, uma bailarina e atriz renomada da Broadway sofre um acidente e se refugia dentro de uma livraria, diariamente e no mesmo horário. Com um rosto bonito e um sotaque Europeu ela desperta sentimentos no coração de Camila...