Olá little killers... Espero que tenham tido ótimas festas de final de ano. E que esse ano compense todas as merdas que aconteceram em 2016.
Bora pra história..
Eu amo vocês.
Respirem fundo e boa leitura.
*
"Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis".
René Descartes
Camila estava um passo atrás de Lauren, Henrique estava propondo um brinde e aquele era o limite de todas as jovens conhecidas e amigas. Luna trocou um olhar com Mari, que assentiu e olhou para Vero que sabia o que ela queria e sorriu para Lauren... Elas iriam sair em menos de dez minutos.
- Jesus, esse homem vai pregar a bíblia? - Ally perguntou baixo.
A ruiva mordeu o lábio para não rir e olhou repreendendo a loira.
- Um brinde à família e ao sucesso. - Henrique disse por fim.
- Saúde! - Muitos disseram e entornaram suas taças cheias de Dom Perignon, o famoso que engarrafou estrelas.
Elas então começaram a se despedir de seus pais e saíram, entrando na limusine que Vero chamou. Ar condicionado e Lauren agradeceu as garrafinhas de água que tinha no frigobar.
- Que negócio chato da porra. - Marina resmungou procurando os grampos no cabelo.
- Nem me fale. - Lauren suspirou tirando os saltos.
Camila deu risada. - Pelo menos você está se divertindo, já pensou se tivesse que ficar essas quatro horas em pé ou marchando?
- Era assim? - Lauren se virou para ela curiosa.
- Sim. - Camila assentiu.
- E é por isso que tem ferro na perna? - Perguntou.
As outras conversavam baixo, Mari pensava em Clara: A Preconceituosa.
- Sim, no meu último ano de serviço, eu estava indo me encontrar com o General quando uma bomba explodiu no estacionamento do pentágono. - Sussurrou com os olhos nos dela. Não pretendia contar aquilo, mas as coisas gostavam de escorregar de sua língua e lábios para a mulher na sua frente. - Eu me machuquei bastante, quase morri... Mas minha Mami fala que ninguém morre sem cumprir o seu propósito.
- Você quebrou algo mais? - Lauren perguntou.
- Eu não tenho as primeiras costelas, por isso minha cintura é tão fina, as outras trincaram, porém calcificaram... Mas as primeiras trituraram quase me matando. Tanto que perdi metade de uma tatuagem.
- Eu adoraria fazer tatuagens. - Lauren disse mudando de assunto.
- Não dói. - Camila garantiu aliviada pela mudança de assunto.
- Um dia quem sabe. - Lauren sorriu e viu que estava passando pela ponte do Brooklyn. - Onde estamos indo Vero?
- Não aguento mais festas. - Luna disse baixo ao tirar os olhos de Allyson.
- Meus pés estão me matando. - Vero resmungou. - Vamos aproveitar o resto da noite.
- E que lugar é esse que fica no lado triste de NY e está aberto uma hora dessa? - Ally perguntou curiosa.
- É meu. - Vero deu de ombros de forma simples.
Lucy deu risada pelo nariz e sorriu de lado. - Tão simplória, chefe.
- Não começa... - Vero advertiu.
O clima dentro do carro estava uma loucura, Marina irradiava negatividade, estava indignada. Camila, Lauren, Luna e Allyson tinham aquele que de: pode não pode... Beija não beija. Já Lucy e Vero soltavam farpas.
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Transcendence
FanficApós seis anos Lauren Jauregui, uma bailarina e atriz renomada da Broadway sofre um acidente e se refugia dentro de uma livraria, diariamente e no mesmo horário. Com um rosto bonito e um sotaque Europeu ela desperta sentimentos no coração de Camila...