Capítulo 09 - A Piece of paradise

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Olá little killers... Espero que tenham tido ótimas festas de final de ano. E que esse ano compense todas as merdas que aconteceram em 2016.

Bora pra história..

Eu amo vocês.

Respirem fundo e boa leitura.

*

"Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis".

René Descartes


Camila estava um passo atrás de Lauren, Henrique estava propondo um brinde e aquele era o limite de todas as jovens conhecidas e amigas. Luna trocou um olhar com Mari, que assentiu e olhou para Vero que sabia o que ela queria e sorriu para Lauren... Elas iriam sair em menos de dez minutos.

- Jesus, esse homem vai pregar a bíblia? - Ally perguntou baixo.

A ruiva mordeu o lábio para não rir e olhou repreendendo a loira.

- Um brinde à família e ao sucesso. - Henrique disse por fim.

- Saúde! - Muitos disseram e entornaram suas taças cheias de Dom Perignon, o famoso que engarrafou estrelas.

Elas então começaram a se despedir de seus pais e saíram, entrando na limusine que Vero chamou. Ar condicionado e Lauren agradeceu as garrafinhas de água que tinha no frigobar.

- Que negócio chato da porra. - Marina resmungou procurando os grampos no cabelo.

- Nem me fale. - Lauren suspirou tirando os saltos.

Camila deu risada. - Pelo menos você está se divertindo, já pensou se tivesse que ficar essas quatro horas em pé ou marchando?

- Era assim? - Lauren se virou para ela curiosa.

- Sim. - Camila assentiu.

- E é por isso que tem ferro na perna? - Perguntou.

As outras conversavam baixo, Mari pensava em Clara: A Preconceituosa.

- Sim, no meu último ano de serviço, eu estava indo me encontrar com o General quando uma bomba explodiu no estacionamento do pentágono. - Sussurrou com os olhos nos dela. Não pretendia contar aquilo, mas as coisas gostavam de escorregar de sua língua e lábios para a mulher na sua frente. - Eu me machuquei bastante, quase morri... Mas minha Mami fala que ninguém morre sem cumprir o seu propósito.

- Você quebrou algo mais? - Lauren perguntou.

- Eu não tenho as primeiras costelas, por isso minha cintura é tão fina, as outras trincaram, porém calcificaram... Mas as primeiras trituraram quase me matando. Tanto que perdi metade de uma tatuagem.

- Eu adoraria fazer tatuagens. - Lauren disse mudando de assunto.

- Não dói. - Camila garantiu aliviada pela mudança de assunto.

- Um dia quem sabe. - Lauren sorriu e viu que estava passando pela ponte do Brooklyn. - Onde estamos indo Vero?

- Não aguento mais festas. - Luna disse baixo ao tirar os olhos de Allyson.

- Meus pés estão me matando. - Vero resmungou. - Vamos aproveitar o resto da noite.

- E que lugar é esse que fica no lado triste de NY e está aberto uma hora dessa? - Ally perguntou curiosa.

- É meu. - Vero deu de ombros de forma simples.

Lucy deu risada pelo nariz e sorriu de lado. - Tão simplória, chefe.

- Não começa... - Vero advertiu.

O clima dentro do carro estava uma loucura, Marina irradiava negatividade, estava indignada. Camila, Lauren, Luna e Allyson tinham aquele que de: pode não pode... Beija não beija. Já Lucy e Vero soltavam farpas.

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