Capítulo 11 - Nothings Wrong

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Hello my little killers,

Acho que a gente está chegando perto de onde eu parei.

Enfines, tenham uma boa leitura e respirem fundo.

*




"Todos nós temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam pra trás, são chamadas de memórias. Outras nos levam para frente, são chamadas sonhos".

Jeremy Irons





​- Hmmm tem pássaro verde na tela do seu celular Lauren? - Mari perguntou arqueando as sobrancelhas.

- Eu tenho um encontro, posso surtar? - Lauren perguntou já apertando o aparelho entre seus dedos e dando pequenos pulinhos.

- Que? Camila te chamou pra um encontro por mensagem? - Luna franziu... Algo parecia errado.

- Hm é... - Lauren assentiu confusa.

- O que foi? - Mari pulou do balcão.

- Não parece com a Camila apaixonada pela Lauren. - A ruiva negou.

- Nós não estamos em casa! - Lauren exclamou indo para a porta.

- Deixa ela... - Mari disse ao fundo.

A morena escancarou a mesma olhando a outra porta do corredor que parecia normal, andou até lá e abriu olhando a sala... Nada parecia diferente. Mas sua curiosidade maior e desceu até a recepção.

Lauren não se entendia de forma alguma com o segurança, ele falava estranho e tinha descendentes do oriente médio pois estava nas feições dele.

Lauren insistia em explicar para ele que ela e Veronica eram irmãs e que não tinha problema nenhum em fazer entregas em ambos os apartamentos, mas ele não aprendia nada.

- Bom dia Anwar. - Ela disse com seu característico sotaque europeu e carregado, o que causava confusão nele também. - Tem algo para mim?

- Bom dia Sra. Iglesias. - Ele respondeu a olhando demais.

Lauren olhou para si mesma e notou que estava com um pijama curto, porém preto.

- Correspondência! - Disse autoritária estalando os dedos para obter atenção.

- Sim! Sim! - Ele piscou algumas vezes. - Flores, chegaram 10:30AM! Mas não tinha ninguém, carteiro foi embora e cobrou gorjeta...

- Depois eu pago. - Ela sorriu pegando o buquê.

Quando ela voltou para dentro do apartamento Luna sorriu e Mari pareceu encantada.

- Essa mulher erra? - Perguntou curiosa.

Lauren a ignorou e agarrou a carta. - A letra dela é um bom garrancho, mas eu gosto.

- E tem alguma coisa que você não gosta? - Luna perguntou mexendo a carne.

- Flores... - Lauren deu de ombros. - Sempre achei clichê demais, porque tudo o que se vê no braço das pessoas que tentam conquistar são rosas... Mas eu acabei de ser contrariada.

Mari e Luna trocaram um olhar e reviraram os mesmos quase em sincronia, a paixão é brega, clichê, cafona, trouxa e adorável. As duas sabiam que o estágio no qual Lauren se encontrava, tudo era gostoso de curtir e apreciar.

Lauren enfim abriu a carta para ler.

"Bom dia Srta. Michelle,

Enquanto não te arrumar um apelido, acostume-se a ser chamada de tal forma, pois gosto tanto de Michelle quanto de Lauren.

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