2 - Who?

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(Na sala de aula)

Era o dia da aula do Sr. Yung quando isso aconteceu. Nesse dia, ele estava gripado e por isso não estava dando muita importância se daria ou não uma aula para eles.

Lucy- Gente, olha o Sr. Yung, ele vai ficar sentado mesmo?

Julie- Ai, deixa ele, hoje eu não estou afim de fazer nada. - diz ela abaixando a cabeça.

Chris- Ele nunca muda, né? Nunca faz nada direito.

Sr. Yung percebe que estão falando sobre ele e responde a todos.

- Hoje não vou passar muita coisa, porque estou me sentindo mal. Isso é uma resposta para aqueles que falam antes de saber.

Alessia- Sentiram a idireta?

Peter- Graças a Deus, hoje eu também não estou disposto.

Alessia aproxima mais o rosto para conversar com Peter.

- Você ainda está pensando nesses acontecimentos na sua casa?

Peter respira fundo.  - Sim, olha, eu estou muito apavorado com isso. Eu só consigo pensar naquele Eddie Thompson.

Alessia- Ué, por quê? Ele não está morto?

Peter- Sim, mas... Mas e se talvez...

Alessia- Pelo amor de Deus, Peter. Não vai me falar que pode ser o fantasma dele?

Albert- O que vocês tanto conversam aí escondidos em?

Peter- Não e nada.

Julie- Gente, hoje eu escutei um barulho muito estranho dentro do meu banheiro.

Lucy- O que aconteceu?

Julie- Eu estava escovando os dentes para vir pra escola e escutei uns barulhos no meu quintal. Minha mãe e meu pai estavam dormindo, então não poderia ser eles.

Peter- Viram? Mais uma prova de que não estou inventando. Eu também escuto barulhos no meu quintal.

Albert- Vocês são dois doentes. Ninguém aqui escuta nada.

Julie- Ei, fica quieto!

Alessia- Ai, vai começar o inferno mesmo a essa hora da manhã?

Julie- Fica quietinha você também, Alessia não me estressa.

(Sinal para o intervalo)

Chris- Graças a Deus!

Eles deixaram a sala bem rápido. Satisfeitos pelo o Sr. Yung não ter mandado eles fazerem quase nada. Chegando no refeitório, o Diretor Slin anuncia algo pelo microfone da escola.

"Atenção, alunos. Hoje vocês vão sair mais cedo por motivos de manutenção nas salas. Avisem aos pais de vocês".

Julie- Meu Deus, muito obrigada.

Algumas horas depois, saindo da escola...

Chris- Gente, eu ainda não peguei muito bem aquele trabalho que a Srta. Jennifer passou, alguém pode me explicar melhor?

Alessia- Ontem a gente combinou de ir lá em casa hoje pra começar a pesquisar.

Peter- Que horas a gente pode ir?

Alessia- Umas 17h.

Lucy- Pra mim tá bom.

Todos concordam e foram embora. Mais umas horinhas depois o horário de saída deles normal deles ja havia chegado, era exatamente meio dia. Aquela mesma figura mascarada reapareceu em plena luz do dia sem ser percebida. O que será que esse ser queria. O alvo dele parecia ser o grupo de amigos.

(Na casa de Lucy)

Lucy estava ouvindo música escrevendo alguma coisa em seu diário. Ainda faltava muito tempo para ir na casa de Alessia e ela estava entediada. Ela largou a caneta em cima do diário e pegou o celular para mandar uma mensagem para Chris.

Lucy: Quer vir aqui em casa até dar a hora de irmos para a casa da Alessia?

Chris: Quero! Daqui a pouco eu estou chegando.

Lucy: Ok. :)

Ela bloqueia a tela do celular e volta a rabiscar o diário tentando se destrair.

Jessie- Filha, o que está fazendo?

Lucy- Nada mãe, estou esperando o Chris chegar.

Jessie- Ok, eu vou sair com o seu pai e devo demorar um pouco. Você se importa?

Lucy- Claro que não, pode ir tranquila. - Ela adorava ficar em casa sozinha.

Então Jessie sai do quarto dela e também sai de casa com Wayne, seu marido. Lucy fica acompanhando a saída dos pais pela janela do quarto, ate que o carro dos pais dela vira a esquina e ela já não consegue ver mais. Ela deita na cama e pega o celular.

Lucy: Vai demorar Chris?

6 minutos passam e nada de resposta.
Ela volta a rabiscar o diário novamente e de repente... ela pôde ouvir algo. O barulho vinha da porta da casa dela. Era como se fosse pedras sendo jogadas em sincronia na porta.
Ela então teve certeza de que era o Chris. Então ela levantou da cama, passou pelo corredor, desceu as escadarias da casa e foi até a porta. Abriu e não viu ninguém.

Lucy- Ué... - ela faz um pequeno silêncio e uma expressão de dúvida - que estranho.

Então outro barulho ela pôde ouvir. Dessa vez eram pedras sendo jogadas na janela do quarto dela.

Lucy- Meu Deus, como o Chris é burro!

Então ela corre para subir a escada, mas esbarra em um vaso de vidro, fazendo-o cair e quebrar.

Lucy- Ai inferno, que droga!
Ela se abaixa para separar os pedaços maiores de vidro e depois tirar os menores com uma pá.

(O celular de Lucy começa tocar)

Ela largou os vidros no chão e pegou o celular do bolso. Era Chris. Ela já começou falando antes dele.

Lucy- Oi, Chris, vem aqui na porta. Eu derrubei...

Chris- Ei ei ei... - Ele a interrompe - Eu ainda não chegueu aí. - Na mesma hora Lucy gelou, a espinha dela congelou. - Eu parei aqui na loja do Fernando pra comprar alguma coisa pra gente comer.

Lucy- Chris... Vem rápido! - Disse ela com a voz trêmula.

Ela largou os vidros no chão, subiu as escadas feito uma bala para chegar no quarto dela. Então ela olhou rapidamente da janela, olhou lá pra baixo e não viu ninguém. Ela entrou em desespero.

Lucy- Meu Deus, o que foi isso?

Mais uma vez ela ouviu barulhos, mais uma vez pedras sendo jogadas. Vinham da porta la de baixo de novo.
Dessa vez ela levou um susto enorme com os barulhos.

Lucy- Meu Deus, quem quer que seja, mande embora!

Ela trancou a porta do quarto. Ficou esperando por Chris. Os barulhos tinham parado, mas aquele silêncio deixava ela ainda mais assustada. Os minutos passavam, pareciam uma eternidade. Ela andava de um lado para o outro pensando no que poderia ser aquele barulho. Mais uma vez barulhos de pedras na porta lá  baixo. Ela ficou paralisada por alguns segundos. Quando de repente alguém começou a esmurrar a porta do quarto dela, parecia que iam quebrar. Então ela começou a gritar.
Quem será meu Deus?

Killer On The LooseOnde histórias criam vida. Descubra agora