Hazel Oswald Wesley,"a garota que sabia",como foi apelidada pelo Doutor.
Cresceu ouvindo histórias do doutor impossível e sua tardis. Quando sua mãe parte, ela sai à procura do seu doutor impossível. E após de achá-lo descobre que não conhecia a si...
Alice: -Estas escrituras, o que significam?.-Falo tocando no quadro negro. -Não sei, estavam em todos os lugares em Miss World. Resolvi desenhá-las para entender, tentei na Tardis, mas ela não as reconhecia. -Hum... Já tentou em outros meios? -Que meios? Não, melhor: que meios seriam melhor que a Tardis? -Sei lá... Especialistas? -Especialistas, diz ela. -É sério. -Claro que é. -Doutor. -Eu.-Fala parando. -Tem pessoas que se dedicam a vida toda nisso.-Falo apontando para as escrituras. -O que quer? Quer que eu seja solidário? -Não, AFF doutor. Eles talvez tenham a solução, só isso, mas se não quer tudo bem.-Falo sentando. -Tudo bem, o que custa tentar, né? -É isso aí.-Falo levantando-me. -Onde exatamente? -Procurar? -Ah, não tenho paciência para isso. Comigo é rápido. -Doutor. -Tudo bem. -Todos acham que estou morta, não posso sair por aí.-Falo me aproximando dos controles. -As pessoas só olham o que querem ver. Vou dizer uma coisa sobre os humanos: olham uma caixa telefônica azul misteriosa no meio da rua e o que fazem? Passam direto.-Fala, fazendo-me rir, e talvez ele tenha razão. -Talvez Tenha razão.-Falo. Ele me devolve com uma piscada. -Chegamos. O deixei ir na frente. -Ou.-Fala fechando a porta. -Doutor! -Podemos ver na biblioteca da Tardis, deve ter algo.-Fala entrando em um dos corredores. -Doutor, quanto vai parar de ser orgulhoso? -Nunca. -É sério! Os humanos não são assim... Tão burros. -Você acha? -Eii! Minha espécie! Respeita. -Não estou falando que são burros, eu gosto dos humanos. É que... Normalmente são ELES que pedem ajuda a mim, não vice-versa. -Mas já está na hora disso mudar, você não sabe de TUDO! -Ainda. -OK, vamos procurar, mas se não acharmos, serão os especialistas, humanos.-Falo entrando na biblioteca. Ele começou a procurar, e eu também. -Nada.-Falo. -Tem que ter.-Fala lendo três livros ao mesmo tempo. "Aúltimaguerradotempo"
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Esse livro é sobre... Gallifrey? -Sim.-Fala seco. -Eu poderia Ler, mas estou com preguiça. -Então é tedioso para você que milhões morreram? Milhões nem mesmo sabiam que terminaria assim. Extinção de um planeta inteiro? E você... Sente... Tédio? -Eu não quis falar assim. -Mas você falou, e não pode mudar. Há não ser que você volte no tempo e mude algo, que eu duvido muito. -Tá bom doutor. Sinto Muito se te magoou. -Tanto faz, eles... Já estão a salvo, e desprezados completamente por mim.-Fala sem nenhuma expressão. -... Desculpe. -Eu acho que realmente aqui não tem nada.-Fala levantando-se e mudando de assunto. Doutor: Ela tocou na ferida, não queria ter grosso com ela... Mas... Fui e admito. Ela seguiu no corredor atrás de mim calada, e estava me sentindo mal por isso. -...-Continua calada. -Eu não me importo com o que falou, só pense antes de falar, e esse silêncio seu estar me deixando maluco! Você nunca ficou tanto tempo sem falar nada.-Falo virando-me para ela. -Eu sou uma idiota.-Fala abaixando o olhar. -Não, não é. Eu já conheci vários idiotas, e você não é um dos. E nem parece. -Ah, você me entendeu. -E... Então vamos? A demorada e humilhante procura a ajuda aos humanos.-Falo abrindo a porta da tardis, saindo e Alice vindo atrás. -Tanto faz.-Dá de ombros. -Ah! Vamos, se anime.-Falo dançando. -Pare com isso, você não dança bem.-Fala não conseguindo conter o riso. -Isso aí, sorrindo.-Falo ainda dançando. -Você é muito idiota. -É... Eu sou. Vindo de você, eu gosto de ser um idiota. -Um idiota bom. -É, isso é bom, muito bom. Eu gosto de seu sorriso, deveria sorrir mais. -Bom, eu terei muitas rugas quando estiver mais velha, pois você me faz rir até não querendo. -Ainda sou engraçado? Nossa, você é a primeira. -Não engraçado... Não sei explicar. -Viu, não sou. Fazer o que, nova regeneração... Novo tudo. -Uhum.-Fala olhando para outro lado. Alice: Quando estava sorrindo da tentativa de dançar fracassada do doutor, olho para o lado, um prédio, e vejo o Sam. Não conseguia acreditar... Era ele. Minha vontade era de correr até ele e lhe dar um abraço apertado. O que ele estava fazendo em um hospital? Estava... Indo trabalhar? Ele virou médico? -Doutor... Vai procurando por aí, que eu vou por aqui.-Falo. -Quer mesmo se separar? -Sim, é mais rápido. Assim que você gosta, né? Rápido. -Tudo bem...? -Isso. A gente se ver depois.-Falo tentando não perder Sam de vista. -OK.-Disse. -Tchau. Fui em direção ao Hospital, comecei a segui-lo discretamente. Ele entrou na Ala Psiquiatra. -Bom Dia Dr. Connor.-Fala a recepcionista da ala. -Bom Dia Laury!.-Fala entrando em uma sala, escrito: "SalaDr.Connor." Fui aproximando-me. -Posso ajudar moça?.-Pergunta Laury. -É... Eu.-Cadê aquele papel enganador quando eu preciso.-Sou... Nova aqui. -Você... É nova?.-Pergunta ainda não entendendo. -Sim, enfermeira nova... Vim do.-E lembrei-me o que Keylla disse a minha mãe.-Do hospital de São Francisco, o Goxgh's. -Não recebi nenhuma notificação.-Fala pegando o telefone. -Não, não, eu ainda não vim trabalhar... Só apenas uma visita, sabe pra ver como era. Estrutura boa, hein.-Fala "sorrindo".-OK... Vim falar com o Doutor Sam Connor. -Então está vindo aqui como paciente. -Sim.-Falei automaticamente. -Hum... Mas não marcou nada. Qual seu nome? -Alice Wesley. -Ok, Alice.Espere aqui.-Fala saindo. E essa era minha oportunidade de entrar. Entrei em disparada na sala do Sam. -O quê? Quem é você? Ainda de costas falo: -Sou uma conhecida sua. -Minha? Quem? Vire-se. -Não posso. -Por que não?.-Fala se aproximando.-Olhe para mim.-Fala virando-me. Ele me encara por alguns segundos e sem falar nada senta em sua cadeira. -Sam? Está tudo... Bem? -V-Você... Hazel? -Sim... Mas posso explicar.-Falo sentando-me na cadeira a sua frente. -Como está aqui, não, como está viva? Eu fui no seu enterro! -É meio complicado... -Não! O que estava pensando!? Forjando sua própria morte!? Estava... Infeliz? E agora tem a cara de pau de voltar do ALÉM para falar comigo e querer explicar algo! -Eu sinto muito. -É e deveria sentir mesmo. E sua família? Sabe como eles ficaram? Todos arrasados pensando onde erraram para que você se suicidasse! Embora que nunca tenham achado o corpo. Todos sofrendo juntos. Emma... Foi embora, e eu?... Eu fiquei arrasado! Meu Deus... Sofri por sua perda por 1 ano e 4 meses e 23 dias! Mas na esperança que você...Voltasse e falasse que estaria tudo bem e que era apenas um engano. -Está tudo bem... Foi apenas um engano? -É sério! Ainda está brincando com isso? -Não... Olha Sam eu só queria te ver. -E onde viveu nesses anos todos? -Sam é complicado. -Mais do que isso? Duvido muito. -Pois é! E... Nem era pra eu estar aqui... Eu já vou. -Não! O que está pensando? Acha que é certo fazer com que as pessoas se importem com você, e depois simplesmente vai embora sem dizer nada? -Não... Não mas -Mas nada! Não tem justificativa. -É talvez! Uhum! Eu forjei minha morte pra me ver livre de vocês! E estou morando debaixo da ponte e comendo restos de comida. Mas estou feliz! E viajo... Vejo as estrelas e as esmago com essa mão esquerda, seu idiota! -Conte-me a verdade! -UE, acha que é mentira? -Hazel! -Alice, meu nome é Alice. -Alice? Mudou até de nome? Nossa! Você realmente é uma egoísta que só pensa em si mesma. E acha que trocando de nome irá mudar alguma merda do que fez!E nem para contar o que aconteceu sabe. Porque é assim com você, descarta as pessoas que mais se importam. -Quer saber mesmo o que aconteceu? -Já achava que estava óbvio. -Eu achei o Doutor. -Aaaah já vai começar. Esse "Doutor" de novo. Sabe por que virei psicólogo? Pra tentar te entender. Em um dia estávamos tão bem, pensando até em....-Fala começando a chorar.- Comprar uma casa pra gente e no outro você se... Mata. -Sam.-Falo tentando o abraçar. -Não... Sai de perto de mim. -Eu o achei, estou falando a verdade. Juro. -Como posso confiar em você depois disso? -Apenas confie. Por favor, se um dia você me amou. Confie. -... Você nem sabe o quanto! Você só pensava nesse Doutor, deixando-me de lado. Eu sou real! Eu que te levei aos psiquiatras. Eu que te dei consolo nos momentos ruins. Eu que disse que te amava mais do que tudo! Eu que fiquei no seu lado, sempre! Sempre que você não dava a louca e fazia algo ou simplesmente sumia deixando-me. Sabe... Eu tentei seguir em frente mas... Não dava. Não conseguia. Eu ia nos encontros e só conseguia ver você, em todas! Como eu pude amar tanto alguém ao ponto de ter sonhos e não conseguir fechar os olhos sem pensar nela? Ao ponto de ter morrido em seu lugar? Eu te amei mais do que a mim mesmo! E ainda sou esse.-Enxuga as lágrimas que caiam como chuva de seus olhos.-Trouxa idiota que ainda te ama! Não me importei e fui abraçá-lo o mais forte que pude. -Eu também te amei Sam! Também! Só que fui orgulhosa e não falei. Eu... Nunca falei, mas... Eu... -Para, que você não sente o mesmo. Não o mesmo. Não entende. -Entendo sim! Amar uma pessoa tanto que o coração aperta, cheio de alfinetadas... Cada vez mais dolorosas. -Pena que não sou o que te faz sentir isso. Por que eu nunca te deixaria sofrer. E... Não sou o dono.-Aponta para o meu peito.-Desse seu coração de gelo. -Mas eu estou falando a verdade, Sam. Sério. Eu o achei e... Comecei a viajar com ele ai eu morri pelas estrelas e fui parar em outro mundo paralelo e... Lá minha mãe estava viva, eu procurei por você mas não o achei. Fiquei por lá até um departamento que o doutor ajuda, não sei, é... Queria que eu o ajudasse e eu o ajudei e... Agora viajo com ele. -... Você está louca. Enlouqueceu! -Não! Sam, por favor. -Sai. -Está me expulsando? -Estou me poupando de mais loucura. -Mas Sam -Agora, ou eu chamo o segurança. -Eu... Sinto muito mesmo. Ele vira o rosto e... Saí dali correndo pelo corredor, que a cada passo ficava maior. Minha visão estava com pontos escuros, sentia que a qualquer momento iria cair, pois bem, caí no chão sentindo minha cabeça bater naquele mármore beje e eu simplesmente apagar. -Alice!.-Alguém fala se aproximando cada vez mais. Abro meus olhos, e luzes os incomoda. -Onde... Onde estou?.-Pergunto, bom... Na esperança que alguém respondesse. -Está no hospital.-Responde uma enfermeira. -Bom... Mas eu não estava deitada em uma maca. -Você desmaiou, mas nada que se preocupe. Teve sorte que a pancada não foi maior e mais forte. -Pancada? -Sim, você caiu com tudo no chão. -Onde... Onde está o Sam? -O Dr.Connor? Ah... Eu não sei. Mas liguei para o número de emergência no seu celular. Fiquei me perguntando... Que número? E foi ai que lembrei que o número era do doutor, coloquei como emergência porque ele era o único que poderia me ajudar, pois antes todos acharam que eu estava morta. ~Antes~ -O Doutor está na sala de espera. Você já está liberada. -Obrigada.-Falo levantando-me. Vou até a sala e o doutor estava a conversar com Laury. -Alice.-Fala sorrindo. -Oi. -Está tudo bem? -Bom, estou viva. -É, e você me deu um susto! -É... Vamos?.-Falo querendo sair dali. -Espere, eu conheci a Laury, a conhece? Ela -Por favor.-Falo fechando os olhos, não queria o encarar, na verdade, não queria ver ninguém. Só queria ir para o meu quarto e chorar. -Claro, tchau Laury. -Tchau Doutor.-Responde Laury, virando-se para a recepcionista. -Você está bem?.-Pergunta. -Sim, eu... Só quero deitar. -Claro. Posso pergunta como isso aconteceu? -Doutor... Estou cansada, por favor. -Tudo bem.-Às vezes o doutor é tão compreensivo... Que chega a doer.-Só não faça mais isso. O doutor entrou primeiro na Tardis, eu fiquei um pouco na porta. -Hazel.-Alguém fala atrás de mim. Viro-me e vejo o Sam, parado, cerca de 4 metros de mim. -Sam? -É-É a Tardis? -Sim. -O homem que entrou primeiro... Era o doutor? -Sim. -E v-você viaja com ele... Pelo todo espaço e tempo? -Todo espaço e tempo. Em uma cabine azul. -Azul. É a minha cor favorita. -Eu sei, e se tornou a minha também. -Então... Tudo era real. -Sim. -Você... Não estava mentindo. Nossa, eu fui um idiota, sinto muito. -Vem.-Falo estendendo a mão. -Entrar? -Sim. Ele veio e pegou minha mão. Entrei na tardis e vi aqueles olhos brilharem. -É maior por dentro! É incrivelmente maior por dentro! -Quem é ele?!.-Pergunta o doutor saindo de uma das aberturas. -É o Sam, e vai se acostumando com ele. -O quê?.-Falam ao mesmo tempo, só que com os sentidos diferentes. Doutor: Não entendendo nada. Sam: feliz! -Sim, isso mesmo, você vai viajar com a gente.-Vibro e ele também. -Pelo espaço? -Sim. -Ha! Nossa Haz.-*Alice, é incrível. -E você ainda não viu nada. -Ei eie ei! O que está acontecendo?.-Fala o doutor, se aproximando de mim e puxando-me para o lado.-O que pensa que está fazendo? Mostrando a Tardis para qualquer um! -Não qualquer um, para o Sam. -Diferença...? -Doutor, surpreenda-o. -Não, está fora de questão. -Se não estiver quarto... Ele dorme comigo. Ele vira com fogo nos olhos. -O quê!? -Olha... Por favor, olhe pra ele.-Sam estava fascinado, olhando tudo, principalmente os controles. - O que tem?.-Finge não se importar. -Deixa vai. -Oras...-Ele olhava novamente para o Sam. -Deixa, por mim, vai gostar dele. Ele é muito importante pra mim. Por favor.-Falo olhando bem no seus olhos. -Ah Alice! Que coisa! Você e a suas idéias malucas e sem sentido. -Doutor.-Falo o abraçando.-Obrigada! Obrigada! -Eu não sou muito fã de abraços.-Fala tentando sair do meu abraço sufocante e apertado. -Ah cala boca. E seja gentil. -Olá Sam, eu sou o Doutor.-Fala se aproximando dele.-E... Seja bem vindo a Tardis.-Cruza os bracos. ******* Perto dali, na lanchonete, tem uma garota, os observando. -Grandes Tolos.-Fala tomando seu último gole de café com biscoito de cotas de chocolate, seus preferidos. Enquanto a sua mão que sobrara, escrevendo uma carta, a mais insignificante para o universo, mas de uma tamanha importância para um homem solitário. -------------------------------------------- GeeeenteeeeeMEDESCULPA! Eufiqueiseminternet... Porissopasseiessesdiastodossempostar, masvourecompensá-loscomDOIScapítulosdeumaVEZ! Esseemaisum.
