9. Paradoxo

201 22 2
                                    

Hazel:
O seu abraço quis dizer algo, consolo? Então, não...
-O que aconteceu?
-Sinto Muito...
-Mas... Doutor, eu morri?
Ele não respondeu, mas aquele silêncio já falava tudo!
-OK... Mas tem jeito, né?.-Falei.
-É claro que tem!.-Falou saindo da clínica.-Mas eu não sei como.-Falou se virando para mim.
-Mas... Vamos achar! Tem que ter.
E ele tentava desviar os olhos.
-Já sei! Na biblioteca da Tardis.-Falei indo em direção a Tardis.
E ele me encara.
-O quê? Precisamos de armas! E os livros são os melhores.
E ele veio me acompanhando, sem dizer nenhuma palavra.
Entramos e ele mostrou a biblioteca. E era bem grande, eu diria que maior que quase todo meu quarteirão, e um pouco mais.
Tinha um livro, "Nunca Mais" "A última guerra do tempo". Nem dei muita bola.
-Hum, tem que ter algo aqui....
Li milhares de livros e nada.
Mas eu adquiri alguns conhecimentos do que são os anjos chorões, lamentadores, caçadores solitários. Existem milhares de nomes para definia-los. Mas todos diziam: "Uma forma de vida presa" "Que olhados são apenas estátuas" E isso me dava calafrios! Então... Todas as estátuas eram... Anjos lamentadores? Eu... Nossa. Mas nada sobre como detê-los.
-Nada sobre os assustadores anjos, e como detê-los.-Falei rodando na cadeira.
E o Doutor calado.
-Sabe o que é mais assustador? Esse seu silêncio.
E ele continuou sem falar nada.
-Você está escondendo alguma coisa.... Posso sentir, e a sua atitude também te entrega.
-Eu... Não sei.-Falou saindo.
-Paradoxo.
E nesse momento ele para e se vira.
-O que disse?.-Perguntou.
-Não sei, me diga você.
E ele desvia o olhar.
-O que é paradoxo... Doutor?
-Não sei, procure nos livros.
-Não, aqui não tem a definição. Mas você sabe.
-Por que acha que eu sei?
-Seus olhos tristes... Eles falam que sim. Então diga-me doutor.
E ele se senta ao meu lado.
-Paradoxo... É... Como se você pudesse mudar o passado, recuperar coisas ou alguém que se foi.
-Então é isso! Vamos fazer isso!
-Mas não é assim, tem que ter um motivo. E quase nunca funciona.
-Como sabe que o meu não vai?
-Tem que ter um motivo bem grande, não só amor próprio.
E eu suspiro....
-Mas tem que dar, tenho certeza que vai dar certo.
-Você não entendeu? Tem que se sacrificar.
-Morrer? De novo?
-Viu.-Falou se levantando.
-Mas
-Mas nada! Você acha que seu amor próprio vai ser maior do que o amor deles? Não, não vai. Eles tentaram... Mas... Não deu certo, e disso eu tenho certeza: eles se amavam, muito. Mas... Os anjos... A perseguição, e... Mataram eles.-Falou gaguejando.
Não entendi o "eles".
-Eles? Eles quem?
-Ninguém.
-Doutor, pare de esconder as coisas de mim!
-Os Ponds! Eles... Ponds.-Falou chorando.
Me levantei e o abraçei. E senti suas lágrimas penetrarem meu terno azul, sentindo-as em meu ombro.
-Meu Doutor, não chore, por favor.-Falei o apertando mais contra meu corpo, tentando segurar o choro.
E o senti cheirando meu cabelo e depois colocando sua cabeça em meu ombro.
Doutor:
Ela queria saber como detê-los. Eu sabia mas... Era muito perigoso.
A levei para biblioteca da Tardis.
Ela leio vários livros, e pela suas expressões não achava nada.
E eu só no silêncio. Me superei! Meu recorde era de 31 segundos!
-Nada sobre os assustadores anjos, e como detê-los.-Falou.
E eu ainda fiquei calado.
-Sabe o que é mais assustador? Esse seu silêncio.-Falou colocando a cabeça para o lado.
E continuei na mesma.
-Você está escondendo alguma coisa.... Posso sentir, e a sua atitude também te entrega.
-Eu... Não sei.-Falei saindo.
-Paradoxo.-Falou, fazendo-me parar.
-O que disse?.-Perguntei.
-Não sei, me diga você.
E eu tento desviar o olhar.
-O que é paradoxo... Doutor?
-Não sei, procure nos livros.
-Não, aqui não tem a definição. Mas você sabe.
-Por que acha que eu sei?
-Seus olhos tristes... Eles falam que sim. Então diga-me doutor.
E ele se senta ao meu lado.
-Paradoxo... É... Como se você pudesse mudar o passado, recuperar coisas ou alguém que se foi.
-Então é isso! Vamos fazer isso!
-Mas não é assim, tem que ter um motivo. E quase nunca funciona.
-Como sabe que o meu não vai?
-Tem que ter um motivo bem grande, não só amor próprio.
E eu suspiro....
-Mas tem que dar, tenho certeza que vai dar certo.
-Você não entendeu? Tem que se sacrificar.
-Morrer? De novo?
-Viu.-Falei me levantando.
-Mas
-Mas nada! Você acha que seu amor próprio vai ser maior do que o amor deles? Não, não vai. Eles tentaram... Mas... Não deu certo, e disso eu tenho certeza, eles se amavam, muito. Mas... Os anjos... A perseguição, e... Mataram eles.-Falei gaguejando e lembrando-me daquele momento horrível com a Amy.
-Eles? Eles quem?
-Ninguém.
-Doutor, pare de esconder as coisas de mim!
-Os Ponds! Eles... Ponds.-Falei não conseguindo conter o choro.
E ela sem pensar me abraça. Um abraço consolador, sentido-me seguro em apenas 1,63 de altura.
Aquele abraço forte, que me fazia recuar sempre.
Aquele coque mal feito, ou bagunçado, fazendo-me amacia-los com o meu rosto, e cheira-lo.
Apoiando-me minha cabeça em seu ombro.
Oh Hazel, sempre fazendo-me recuar cada vez mais.
-Você está bem?.-Pergunta, ainda grudada em mim.
-Sim... Sim!.-Falei saindo de seus abraços.
-Então...
-Então?
E ela começa a rir fazendo-me ir junto.
-E o paradoxo?
-Sem chance.-Falei indo em direção a sala se controle.
-Mas doutor... É o único jeito.
-Não, mas eu sei quem pode ajudar.-Falei.
E ela me olha com olhar desafiador.
-Mas não pode ir vestida assim.
-Por que não? O que tem de errado com o meu terninho?.-Falou segurando o riso.
-Hazel.
-OK, ok. Meu quarto não?
-Uhum.
-Mas... Onde vamos?
-Londres Vitoriana.
-Sério??? Aii nunca fui lá, claro!
Hazel:
-Mas eu acho que não temos tempo para passeios... Tem um anjo me perseguindo, se você esqueceu.-Falei.
-Mas lá está a nossa ajuda.
-Hum... OK.
Fui no meu quarto e não achei nada.
-UE.
-DOUTOR! DOUTOR!
E ele veio correndo.
-O que foi?
-Aqui não tem nada.
-Ah, veja no closet.-Falou indo em direção a sala de controle.
Closet? Vamos lá. E como esperado, é gigante! Inúmeras roupas, e são bem arrumadas, de classificações e tudo.
-Chique.
"Londres Vitoriana"
-Achei.
Muiiitoooos vestidos mas teve um que chamou-me atenção.

The Girl Who Forgot(Doctor Who)Onde histórias criam vida. Descubra agora