26. Correndo Contra O Tempo

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Há três dias atrás, o mundo teve muitas perdas. Todos tivemos. Há três dias, alienígenas invadiram a Terra, transformando todo ser vivo que acharam em cinzas, e foi há três dias que tive a maior perda de toda a minha vida. Alguém tão importante que as alfinetadas continuavam, pensava que nunca iria senti-las outra vez. Era como se uma parte de mim fosse com ele. Tenho pesadelos com aqueles olhos dilatando e fechando, todos os dias.
Sempre quando acordo vejo um rosto novo, aquele abrigo em três dias, já estava lotado.
Eu me mantive afastada, isolada de todos... Principalmente do Sam.
Mas fiz uma nova amizade, uma companhia, Hanna, uma garota de 15 anos. Tinha a pele escura, cabelos no ombro e castanhos, seus olhos eram da cor dos meus, mas só que mais claros.
Contava histórias para que ela conseguisse dormir, ela procurava a Mãe e eu o Doutor.
Ela era minha companheira de "cela".
-O mesmo sonho?.-Pergunta sentada no chão, escrevendo em seu diário.
-É.-Respondo sentando na cama dura.
-20 Minutos para o almoço, todos se apresentem a praça de alimentação. -Fala O auto falante.
-A hora da tortura nos chama. -Revira os olhos e guarda seu diário debaixo do colchão.
-É.-Falo levantando e indo para a praça de alimentação.
Sentamos em uma cadeira perto a porta de emergência.
Sinto-me observada, e sim, era o Sam.
-Quando vai ter coragem e falar com ele? -Pergunta comendo aquela sopa, indecifrável.
-Quem?.-Fingi-me de desentendida.
-Você sabe muito bem quem é. Deis do primeiro dia vocês trocam olhares e depois finge que nada aconteceu.
-Sam... É o nome dele.
-Deveria ir lá.
-Ae? O que você sabe sobre a vida? Tem apenas quinze anos.
-15 anos e muita experiência.
-Wow, desculpe-me senhorita experiente.
-Só estou falando, mas você que sabe.-Volta a encarar aquela sopa de sei lá o que, era o que exatamente ela pensava. -Se quer passar o fim do mundo brigada com ele.-Dá de ombros.

~ Três dias atrás ~
Ainda estava em choque. Aquilo não poderia está acontecendo! Não! Eu me recuso!
-Alice, vamos ficar nesse quarto. -Fala abrindo a porta.
-Eu não posso ficar, vou procurar o Doutor.
-Alice, ele está morto. -Fala como se fosse óbvio.
-Não, ele não pode está morto, ele é o Doutor, sempre dá um jeito.
-Outro rótulo?
-Sam, eu vou procurá-lo. Ele precisa de mim.-Fecho os olhos, os apertando.
-Você está em negação.
-Não estou em negação.-Os abro e franzi o cenho.
-Claro que está. Ele morreu, tem que aceitar.
-Não!.-Altero a voz.
-Você vai morrer se sair daqui.
-Não LIGO.-Viro-me de costas pra ele.
-Mas eu LIGO.-Fez-me virar levemente a cabeça.
-EU...Não preciso que você seja super protetor.-Falo sério.
-Alice, olha o que está falando. Não que eu seja super protetor, é que é suicídio, e não vale a pena... Meu Deus, ele está MORTO!-Dou um tapa em sua cara.
-Nunca mais fale isso! Ele não morreu.
-Que seja. -Fala saindo pelo corredor.

Ele não pode está falando a verdade, apenas

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Ele não pode está falando a verdade, apenas... Perdeu as esperanças. O Doutor sempre me falava que a esperança era a última que morre, e... Iria ter por ele.
A Porta estava trancada, claro. O guarda não me deixava passar, agora eu virei SUPER importante. AFF!
Eu estava presa debaixo da Terra, totalmente inútil para ajudá-lo! Não aguento a barra e... Derramo-me. Ao pé da cama.
-Pensava que adultos eram mais durões. -Fala uma garota encostada na porta, de braços cruzados.
-Apenas parecemos. -Tento me recompor.-Desculpe é que... Estou procurando uma pessoa, mas ela está lá em cima.
-Quem?
-Um amigo.
-Também estou procurando alguém... Minha mãe. -Se senta na cama ao lado.
-Vai achá-la.-Aproximo-me.
-É, espero.
-Qual o seu nome?.-Pergunto.
-Hanna, Hanna Jones.
-Prazer Hanna, Sou Alice Wesley. -Ela fez que sim.
A convidei para ser minha colega de quarto. Não tinha mais falado com Sam, pude ver que ele reencontrou a família:Sua mãe, Samara e sua irmã Sammy (Sammyra).

The Girl Who Forgot(Doctor Who)Onde histórias criam vida. Descubra agora