10. Cidade Fantasma

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Hazel:
-Feliz... Natal?.-Perguntei
-Sim!
-Mas saímos em... Setembro.
-Ops.
-Mas doutor! Estamos atrasados.... 3 meses!
-Melhor do que morrer.-Falou entrando na Tardis.
Agora que tinha percebido que deu certo!! Deu certo! O paradoxo funcionou. E... Tínhamos que... Comemorar? Uma viajem estava bom, sem perigo, apenas isso.
E entrei em seguida.
-Doutor?
-Sim?
-Funcionou.
-É eu percebi.
-E... Você não está... Feliz?
-Por quê?
-Por que o quê?
-Por que o... Deles... Nada.
-Doutor....
-Sério, esquece.
E estava um silêncio infernal.
E ele mexia nos controles.
-O que está fazendo?.-Perguntei.
-Uma coisa que deveria ter feito há muito tempo.
E o que ele queria dizer...?
-Hazel Oswald Wesley.
-Eu?
-O que me diz ...
-?
-Apenas todo o espaço e tempo, tudo que aconteceu e ainda irá acontecer. Por onde quer começar?
-Demorou hein.-Falei cruzando os braços.
-Antes tarde do que nunca.-Falou.
-Aonde vamos?
-Mistério.
-ah... Não quer me dizer.
-Não, é um mistério. Chamada Cidade Fantasma.
-Ah não. Chega de mistérios!.-Falei, virando-me.
-O céu é feito de estelas.
-Estelas?
-É!
-Talvez... Assim não confirmado, podemos só da uma visita, apenas um olhada, sem se intrometer em nada.

-Doutor!!! O que fizemos?!
-Fizemos o contrário que você falou.
-Conta-me uma novidade.
E ele para de correr e me olha.
-O que mais doutor?
-Talvez assim... Eu tenha discutido com o chefe deles... E que se possível eles nos pegarem... Vão nos prender e... Ficaremos lá.
-Mas tem a Tardis.
-Outro detalhe.
-Doutor!
-Eles também capturaram a Tardis.
-Mas não da para... Chama-lá?
-Ela não é um carro. Não tem controle remoto. E eu tenho que resolver isto.-Falou colocando a mão na cabeça.
-Mas... E a chave?
-Não é um controle, na verdade... Eu poderia, mas eles também pegaram.
-Como?!
-Na hora da briga, e ainda me roubaram, ah! E a minha chave de fenda sônica também.
-Não, Meu Deus! E agora? Era pra ser um passeio!
-Era... Mas sempre tem surpresas, não?
-Por favor, não é hora.
-Claro que é.
-Você tem um plano?
-Sim.
-Sério mesmo?
-Sim, vamos nos render.
-O quê?!
-É melhor. E daqui de fora não vamos conseguir nada, de dentro, podemos recuperar a Tardis.
-Espero. Então, vamos ate lá, ou eles vêm ate nós?
-Vamos deixa-los nos capturar, pois acharão que acabou.
-É boa ideia.
-Vamos ficar a amostra.
Ficamos na calçada em frente a prefeitura.
-Nossa, essa cidade me dar calafrios! Parece que estou em um filme de Terror.
-Estão demorando muito.-Falou se levantando.
-Ou não.-Falei, vendo que eles se aproximavam, os Daleks.
-Por que não podia ser ciborgues?.-Falou.
-Como você brigou com eles?
-Não foi com eles, foi com os seus escravos.
-Escravos?
-Sim, as pessoas que moravam aqui.
-Mas por que brigaram?
E ele me olha.
-Tudo bem.
E a nave se aproxima.
- FIQUEM PARADOS, E NÃO LUTEM. SOMOS OS DALEKS E VOCÊS NOSSOS PRISIONEIROS FUGITIVOS. SE TENTAREM ALGO, SERÃO EXTERMINADOS!!
Eles desceram e formos à bordo.
Chegamos.
Nos colocaram em calabouços. O doutor
foi colocado no da minha frente.
-Hazel. Hazel.-Chamou-me o Doutor.
-Oi.
-A minha chave de fenda está ali.
-Mas o plano não era se render?
-Claro que era, e já fizemos isso. Agora novo plano, pegar a minha chave, nos tirar daqui, pegar a tardis, e irmos embora.
-OK, mas e as pessoas?
-Estão condenadas.
-Não! Doutor.
-Hazel.
-E por que eles não te mataram? Você é o pior inimigo deles.
-Eles não sabem, se esqueceram.
-Mas como?
-Oswin.
-Oswin? Quem é ela?
-Depois te conto, mas agora temos que sair daqui.
-E salvar as pessoas.
-São poucas.
-O menor que seja doutor, temos que salva-las.
E ele suspira.
-Tudo bem. Mas você sabe que não são humanas.
-Eu sei, mas vamos achar um lugar pra elas.
-OK. Vou tentar pegar, fique quieta.
E me sentei. Ao meu lado tinha um cara, que fazia ruídos estranhos.
Mas o lado bom, é que o teto era transparente, e eu poderia ver as estrelas, as maravilhosas estrelas!
-Você conhece a Star?.-Falou o cara ao meu lado.
-O quê?.-Falei aproximando-me.
-A Star! A conhece?
Star? De novo.
-Não a conheço.
-Mas sabe quem é, não?
-Todos sabem.
-Sim, e principalmente você.
-Como assim?
-Star, você!
-Eu?.-Falei.
-Sim! Você.
-Por que está falando isto?
-Porque me contaram.
-Quem te contou?
-Extron.
-O-O quê? Não pode ser, ele está morto! Eu o vi morrer na minha frente.
-Claro que não! Ele virou uma estrela, a pequena que for. E ele contou-me um segredo, morreu com ele, mas reviveu por ele.
-Do que você está falando?
-Ninguém realmente morre. Sempre virando algo, alguma coisa ou renascendo em alguém. É assim que funciona. E ninguém sabe mais disso como você, Star.
-Mas ele estava enganado. Não sou a Star, não poderia.
-Claro que é! Só que ainda não chegou a sua hora, mas chegará em breve senhorita, e eu sinto muito por isso, tentei avisa-la, no quiosque, mas você não deu ouvidos.
-Como "você avisou-me no quiosque"?
-Sinto muito.-Falou se dissolvendo no ar, em brilhantes, em direção ao céu.
-Extron... Extron!
Era... Era ele? Nossa.... O que ele queria dizer com chegará minha hora? E por que lamentava tanto...? Extron... Mais uma estrela no céu para iluminar o caminho.
-Hazel, Hazel. Venha rápido.-Falou doutor abrindo a porta, tirando-me de transe.
Doutor:
Mandei Hazel ficar quieta, pois ele poderia ouvi-lá. Mas ela falava baixo, e olhava para o calabouço ao lado que não tinha ninguém! Mas nem dei bola. Tinha que conseguir a minha chave.
-O problema dos Daleks é que muito lerdos. Da para eu....-Esticava o braço para alcançar a chave, que estava pendurada na parede estreita à frente.
E era bem estreito, dava para pegar.
-Consegui! Aham!
Abri a porta.
-Ainda bem que não era de madeira.-Falei indo em direção a Hazel, que olhava para o nada.
Ela estava estranha, mas não a culpo.
-Hazel, Hazel. Venha Rápido.-Falei abrindo a porta e a pegando.
-O que vamos fazer agora?.-Perguntou.
-Esse mundo não é dos Daleks. Então vamos.... Salva-lo!
Ela me olhou, aquele olhar de:Aham sabia!. Orgulhoso.
-Então qual o plano?
-Vamos expulsa-los daqui.
-Mas como?
-Expulsa-los! Ir nos controle principal, e manda-los embora. Com a minha chave de fenda sônica.
-Ah ta, e ... Eu faço?
-Fique o mais longe possível. Pois vai ser grande e tente ficar o máximo possível longe de metal. Ah! Ali.-E aponto para uma pequena colina, de gramíneas, um montinho.
-Muitas árvores. OK.
-Vá.
-Doutor.
-Sim?
-E a Tardis?
-Também vou pegar, não se preocupe.
-Tudo bem. Doutor?
-Hum?
-Não me esqueça.
-Nunca poderia!
-E... Salva a todos!
-Pode deixar.-Falei virando-me em direção ao corredor.
Hazel:
Ok, tenho que ir ate aquele tipo de paredão, ok.
Passos rápidos, pois estava com medo, tudo em silêncio, e escuro!
Tinha que entrar no bosque, tinha que encarar!
Me vi perdida entre as árvores magrelas, mas o céu... Nossa lindo! Palavras não podiam defini-lá, as.. Estrelas!
E quando uma estela caiu, o chão se mexeu tanto que parecia que eu estava em um terremoto.
Segui onde ela caiu, e de lá, levantou-se uma moça que logo correu, cabelos negros, pele branca, estava de branco e parecia que tinha... Asas? E então decidi segui-la.

The Girl Who Forgot(Doctor Who)Onde histórias criam vida. Descubra agora