27. O Começo De Uma Nova Era

67 9 0
                                    

Sentia os pés outra vez, estava em frente ao meu prédio do outro mundo.
—Funcionou.—Sussurro.
Caminho até a portaria e tudo estava no seu devido lugar, até demais, era como se eu nunca tivesse saído de lá.
Bato na porta e espero resposta. Logo alguém abre.
—Esqueceu alguma coisa? Assim... Os modos?.—Fala minha Tia Tammy, cruzando os braços, e ela estava com a mesma roupa daquele dia que saí desgovernada.
—Ah...
—Entra.—Fala firme.
Entro e todos ainda estavam lá, e minha teoria estava comprovada. Me mandaram no mesmo dia que saí.
Todos me olham com aquele mesmo olhar de reprovação.
—Gente... Eu não estava me sentido bem, então saí pra tomar um ar.—As palavras simplesmente saíram da minha boca.
—E foi fazer compras também?—Pergunta Keilla. Foi aí que me toquei que estava com roupas diferentes.
—É, mais ou menos.—Sorri sem humor.
—Filha?.—Fala minha mãe aparecendo no corredor. Meu primeiro impulso foi correr até ela e abraçar, bem forte.
—Que saudade.—Sussurro em seu ouvido.
—Também? Mas foi há uns minutos que saiu daqui.—Pude ouvir seu tom brincalhão e carismático. Que saudade de seu abraço, de tudo!
Desgrudo dela e a mesma me olha.—Tem alguma coisa diferente em você.—Fala olhando-me dos pés a cabeça.
—É... Fiz compras.—Disfarçei.
—Não... É outra coisa, no seu olhar... Parece mais... Madura, porém triste.—Isso foi demais, eu simplesmente caí em seus braços. Ela me conhecia tão bem!
—Ei.
—Eu te amo tanto, mãe.—A apertava mais.
—Você vai fazer eu pôr pra fora o almoço.
—Oh, desculpe.—Meus Olhos marejados aparentes.
—Está tudo bem, Alice?.—Fiz que sim.—Mesmo?.—Ela sabia que não. Afirmei de novo.—Então... Vá banhar, está na hora.
—De quê?
—"De quê"? Alice! O Museu de Artes. Eu falei hoje de manhã.
E era verdade.... Meu Deus! Estou me desviando do meu objetivo. Mas eles podem desconfiar, principalmente minha mãe.
Banhei e fui para o meu antigo quarto. Meu closet tinha apenas regatas, calças jeans e tênis all star verde, tudo era preto! Vejo um vestido na canto, ele era bordado e roxo. O vesti e coloquei uma meia calça marrom, e uma bota de saltinho.
Volto para sala e todos já haviam ido embora. Mamãe estava na cozinha. Com um vestido vinho, sua típica meia calça preta e sua bota marrom, sua jaqueta de couro.
—Nossa, você passou mo shopping e mudou completamente o estilo. E gostei! É exatamente... Parecido com o meu.—Sorri.
—Isso é verídico.
Saímos e fomos andando até o museu. Já que era perto dali.
Entramos e nos deparamos com vários quadros de diferentes artistas. Dos mais conhecidos aos menos.
Estávamos passando para ir a lanchonete, um quadro chamou-me atenção.

 Estávamos passando para ir a lanchonete, um quadro chamou-me atenção

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Mas...—Era a Tardis!!—Cecília Palmer.—Leio o nome da artista.
—Filha? Você não estava querendo sorvete?
Mesmo eu querendo ficar, sabia que precisavam de mim... O outro mundo, e o Doutor. Não posso desapontá-los.
—Mãe... O que acha de conhecemos essa Cecília Palmer?
—Filha? Oi? Volta pra terra. Ela mora em Londres!
—Londres...?
—Estamos em Nova Iorque.
—Ae, Meu Deus.—Tinha esquecido completamente!
—Você está bem diferente...
—Não.... Olha, nós podemos... Ir a Londres. Para você conhecer e... Encontrá-la.
—Passei minha infância lá, Filha. Eu sei como é.
—Eu sei, mas Londres Mudou! Olha, seria bom né? Uma viagem só a gente? Hã? O que acha?
—Quê? Não, onde está com a cabeça? Londres.—Bufa e depois sorri.—Londres.—Fala debochada.
—Eu acho uma boa ideia... E não iríamos gastar nada. Já que você tem uma casa lá.—Falo a seguindo, a mesma para.
—Como sabe que tenho uma casa lá?.—Vira-se desconfiada.
—... Se passou a infância... Quer dizer que tem.—Disfarço.—Por favor... Mãe. Precisamos ir lá.
—Vou pensar.
—Mãe! Obrigada!
—Eu não falei que sim.
—Mas sei que está pensando.
—Seria uma boa, apenas nós duas. Só... Dois dias. É.—Tentava se conformar que estava fazendo o certo.
—Isso ae.—Falo empolgada.
Eu particularmente não queria envolvê-la. Mas ela é mais teimosa que eu.

The Girl Who Forgot(Doctor Who)Onde histórias criam vida. Descubra agora