Capítulo 28

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- Então você e minha mãe tem um encontro, Travis?- Anastásia fala assim que ele entra na sala.

Ele olha para ela sorrindo e depois para Christian que olha de um para o outro divertido.

- Não te falei, Travis, ela deve ser neta da Rainha Vitória.

Anastásia olha para Christian, o fuzilando com o olhar.

- Sua mãe é encantadora, Anastásia e uma mulher muito bonita.

- Certo, só não quero que a façam de técnica de distração.

- Nós demos nossa palavra, não foi? –Travis fala, ela apenas balança a cabeça fazendo que sim. – e porque não aproveitam e namoram um pouco?- ele olha de Anastásia para Christian.

- Isso mesmo, Anastásia, vamos sair para jantar, dançar um pouco.- ele diz sorrindo, ela sorri também, sabendo o quanto ele gosta de dançar e como isso se tornou presente na vida deles. Era uma maneira a mais de afirmarem que estavam juntos, de demonstrarem carinho um pelo outro.

- Tudo bem, mas tenho que voltar cedo.- ela olha par Travis.- vocês também, tenho que levar minha mãe para a casa dos pais de Beth em Portland.

- Amanhã é véspera de Natal.- Christian fala.- o transito vai estar horrível, e o pior que com esse tempo instável, não posso te levar de Charlie Tango.

- Tudo bem, vou bem cedo, não vou pegar tanto transito, é que minha mãe quer passar com Beth, ela até quis que eu ficasse lá, mas não estou a fim, vão começar a falar de Archer, não é bom.- ela fala realmente sentindo isso. Está no seu limite, todo o seu envolvimento com Christian já a estava deixando fraca e chorosa, não precisava mais disso para completar sua bagunça emocional.

- Venha pra minha casa.- Christian fala e ela o encara espantada.- Faremos uma pequena ceia na véspera e no dia tem aquele almoço com os executivos e associados.- ele faz uma careta deixando claro que não gosta disso.

- Mas e Elena, acho que não me sentiria bem.

- Vá Anastásia, Elena passa a maior parte do tempo dopada, ela nem se dá conta de que dia da semana é.- Travis fala.- e também acho que você vai se sentir muito sozinha, nesses dois dias.

Ela olha para Christian sabendo que realmente é o que vai acontecer, vai ficar em seu apartamento, indo e voltando da sala pro quarto, comendo tudo o que tiver na geladeira e chorando por não estar ao lado dele.

- Ok, eu vou.- ela fala decidida e Christian sorri com orgulho.

- Certo, quando chegar de Portland vem direto para minha casa.- ele olha para Travis.- ligue para Julie abastecer e preparar o chalé, vou ficar lá esses dias.- ele olha para Anastásia.- você vai se sentir melhor lá.

- Certo, vou fazer isso.- faz menção de sair quando Anastásia o chama.

- Travis.- ele para e a olha curioso.- Não beije minha mãe.

Ele não responde abre e fecha a boca em espanto, olha para Christian que está rindo e ri também.

Sai da sala e Anastásia explode em uma gargalhada.

- Ah, eu o assustei.- ela fala vitoriosa.

Christian havia se levantado de sua mesa e estava do lado dela, a levantando pelos ombros e a abraçando, rindo muito também.

- Menina má, os deixe ser feliz, nunca vi Travis tão empolgado com alguém assim antes.

Ela faz uma careta, amava Travis, mas não tinha certeza se o queria como padrasto.

- Tá vou tentar pegar leve com eles, vamos ver o que vai dar.

- Vou fazer as reservas pra gente em um lugar especial, se quiser sair mais cedo para se arrumar tudo bem, depois que Travis sair com sua mãe, eu te pego em casa.

- Eu tenho carro Christian, poderíamos nos encontrar onde você marcasse.

- Não, hoje quero diferente, vou te buscar em casa, te levar para jantar e dançar e depois te levar de volta e te dar um beijo de despedida no carro, como todo namorado cavalheiro faz.

Ela sorri e o abraça ainda mais, beijando seu pescoço.

- E não vamos dar nenhum amasso?- ela fala provocativa.

- Não, temos dois dias pela frente, para passarmos juntos, tiramos o atraso depois.- ele dá um tapa no traseiro dela a fazendo pular de susto.- trabalho. – beija rápido os lábios dela a soltando e voltando para sua mesa.

Ela se senta de volta, incrivelmente excitada, mas sabe que vai ter que esperar, Christian era um homem de palavra, o que dizia dificilmente voltava atrás, o jeito era se conformar e esperar.


50 Tons - Dança ComigoOnde histórias criam vida. Descubra agora