Família Uchiha.

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POV. Sasuke.

Estávamos indo em direção ao distrito Uchiha, e nem eu nem Sakura tínhamos coragem de falar nada, Sarada caminhava a nossa frente com as mãos nos bolsos fitando o chão, quando chegamos à casa principal do distrito, não acreditei, estava tudo alegre, vivo, não era como eu me recordava: frio assombroso, aquele lugar foi o cenário mais horrível pra mim no qual vi meus pais serem mortos na minha frente, mas agora não mais estava tudo diferente, nos aproximamos mais um pouco e vi uma senhora muito bonita de cabelos róseos e roupas vermelhas como as de Sarada, com o símbolo do clã Uchiha nas costas encarando a fachada da casa principal... Não pode ser é ela... É a...

-mamãe!- gritou Sarada correndo e dando um abraço.

-Sakura?! -falo em meu tom de voz habitual e vendo ela se virar bruscamente ao ouvir a minha voz, NUOSSA!!.......me assustei ao ver que Sakura continua com quase as mesmas feições, apesar de estar mais velha, seu rosto continua como o de um anjo, as madeixas rosadas que recaem sobre seu rosto dão um contraste especial com seu olhos que agora mais verdes e brilhantes, ela continuava calada com os lindos olhos esmeraldinos arregalados me fitando intensamente e totalmente imóvel, Sarada percebe que todos estávamos perplexos e interveio.

-Mamãe, temos muitas coisas para explicar. - disse Sarada pegando sua mãe pela mão e apontando para um banco que havia ali perto, a mesma sentou-se e assentiu com a cabeça dando permissão para que continuássemos. Aproximamo-nos e Sakura começou a contar, como fui sempre de poucas  palavras deixei que Sakura explicasse tudo.

CONVERSSA PRA CAR@LH* DEPOIS...

-nossa, é muita coisa pra um dia só.- disse Sakura* com a mão na testa. –ainda não sei se acredito, me mostre uma coisa que só eu saberia.

-tudo bem, sabe que só eu e Tsunade-sama conseguimos isso -disse Sakura pondo-se em pé, ela rapidamente fez alguns selos e de repente o selo byakugou em sua testa brilhou e dele saíram faixas pretas que percorreram por todo o seu corpo, que rapidamente curou todos os pequenos arranhões que antes foram feitos coma nossa ‘luta’ contra Boruto e Sarada.

-agora sim eu acredito.

-mamãe, mamãe! –pulava Sarada do lado de sua mãe – me ensina a fazer isso?

-claro Sara, mas pra desenvolver o selo byakugou antes tem que desenvolver um domínio enorme de chakcra. – a menina abaixou a cabeça um pouco triste –mas eu sei que você vai conseguir –ela então olhou pra mãe com um sorriso lindo no rosto a abraçando, e eu que estava calado até então só observando, me deparei com aquele sorriso que me fez viajar, eu iria ter uma filha linda, viver em paz na minha vila com a mulher que amava, mesmo depois de tudo que fiz, depois de todos os meus pecados, o destino me reservava um final feliz, meu clã estava se reerguendo, olhei para Sakura ao meu lado e ela fitava intensamente mãe e filha abraçadas com os olhos cheios d’água, provavelmente pensando o mesmo que eu... Será mesmo? Será que Sakura iria aceitar que iria se casar comigo, há três anos eu não duvido que aceitasse, mas agora depois de tudo que a fiz sofrer, ela teria me esperado até gora? Fui retirado de meus devaneios quando Sakura* se soltara de seu abraço com Sarada.

- vamos entrar, Sasuke não vai demorar a chegar da nova missão, já esta quase noite.

- o papai vai vir mesmo?- perguntou a criança esperançosa.

- sim, consegui convencê-lo a passar o dia conosco amanhã – disse se virando e indo em direção a porta da casa – venham. A casa é literalmente sua. – disse em um tom brincalhão.

Quando entramos  me assustei, tinham quadros de Sakura grávida, Sarada quando mais nova e em frente a academia e nos dois a seu lado, éramos realmente uma família feliz.

- vou fazer o jantar -disse ela indo diretamente a cozinha- Sarada faça companhia a eles sim? Perguntem a Sarada o que quiserem sobre o futuro, garanto que vão se surpreender – e então saiu.

Ficamos ali por um tempo eu e Sakura em um sofá e Sarada em uma poltrona a nossa frente, conversando trivialidades, quando notei que Sarada nos olhava com a sobrancelha arqueada.

- o que foi? –perguntou Sakura percebendo também.

- vi que vocês não se falam muito.- quando Sakura ouviu isso apenas fitou o chão.

- creio que nossa realidade é um pouco diferente da de vocês.- respondeu ela que ainda fitava o chão com um tom meio envergonhado.

- hmm –murmurou Sarada torcendo o lábio já entendendo do que se tratava- bem que papai disse que demorou pra admitir seus sentimentos  e pedir a mamãe em namoro.- QUE?! Essa garota esta passando tempo demais com o mini-dobe, está ficando lingua-solta como ele! Mas se bem que ela não disse nenhuma mentira estou demorando demais. Olhei para o lado e vi que Sakura estava completamente corada com a fala da garota.

- é, queria ter falado antes. –POR QUE DIABOS EU DISSE ISSO?!?! NÃO ESTOU MAIS TENDO CONTROLE SOBRE MINHA BOCA É ISSO? Ia falar mais alguma coisa pra encobrir o que havia dito quando a porta se abre revelando uma figura alta e morena.

- passei no prédio do hokage e ele me explicou tudo- era a minha voz só que mais grossa, eu/ele estava com uma calça preta, camisa também preta e um colete branco(foto de capa) os cabelos diferentes dos meus que eram meio espetados atrás e com duas franjas dos lados, agora estavam totalmente lisos e pra baixo (autora: depois diz que não faz chapinha.) tenho que admitir, os anos me fizeram bem.

- oi querido –disse Sakura* colocando só metade do corpo na sala- venham todos, o jantar já está pronto.

Levantamos todos e fomos para a mesa, chegando lá vi que quase tudo em cima da mesa continham..............tomates? Então ela realmente sabia que eu gostava muito de tomates.

- nossa! Não que eu não goste mas... –hesitou um pouco- por que tantos tomates? –perguntou Sakura curiosa fitando toda aquela quantidade de frutas ali (sim, tomate é uma fruta #autoracultura)

Ela deu uma leve risada com uma das mãos na boca e então falou- pergunte a esses aí –disse a mais velha apontando para eu/ele e Sarada- não há nada que esses dois não comam se tiver tomates em cima.

No decorrer do jantar conversamos muitas coisas e descrevemos como viemos parar aqui, para que pudéssemos descobrir se poderíamos ou não voltar ao nosso tempo normal, também pude perceber que eu não era mais uma pessoa fria e dura, mas sim uma pessoa feliz que realmente tinha motivos pra sorrir.

O Que o Destino nos Guarda...Onde histórias criam vida. Descubra agora