O fim das férias

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Um mês se passou, acabaram as férias e se fez necessário Eu voltar para o Brasil.
18 de janeiro de 2014, era o dia da minha volta. 

Pra ser sincera, estava louca para voltar para o Brasil apesar da tristeza ao perceber que deixaria minha família e amigos de novo.

Márcia foi para a casa da minha tia durante o dia, e me ajudou com a organização das bagagens.
Incrível como a vontade que Eu tinha de ir embora, passava em frações de segundos toda vez que alguém chegava para se despedir. Sentia um vazio, um aperto inexplicável pelo peito era horrível e ter que deixar novamente aquelas pessoas era insuportável.

 No final da tarde, antes que Márcia fosse embora para casa nos abraçamos, entreguei as coisas que tinha pra deixar para Ela, e nos despedimos. 

Em seguida, liguei para Manuela pra avisar que estava pronta para partir no dia seguinte.

Durante à noite do dia 17 de janeiro,  por volta das 18:30 Evandro também apareceu em casa para se despedir. Sério cara! Aquela dor da despedida ou do até breve, parecia não acabar. Chegou em casa, se dirigiu até  a sala cumprimentou o pessoal e se sentou para aguardar.

Deixei ele esperando um pouco (Risos).

Logo em seguida nos dirigimos até o quintal  para conversar, e mais uma vez pensar em como seria dai para frente além claro, de aproveitar as horas que tínhamos juntos.
Enquanto passava as horas, nos divertíamos e aproveitávamos cada segundo.

Depois de um tempo, fomos até o quintal de entrada para fazer umas fotos (Risos) e ficar um pouquinho mais a vontade.
Minha mãe chegou, e Evandro tremia enquanto segurava minha mão.

Cumprimentou: Boa noite! E respondemos: Boa noite.
Antes que ela entrasse, aproveitei e falei que Evandro estava esperando para conversarem.
E o frio na barriga continuava.

Segue diálogo...

Ela: Pode falar. O que foi?
Evandro: Dona Fernanda , como a senhora sabe Eu namoro a sua filha. Quando Ela foi para o Brasil, continuamos juntos e até hoje não é diferente.
Gostaria de pedir sua permissão para continuarmos com esse relacionamento, e dizer que amo sua filha.

Rebateu minha mãe: Tem certeza? Você sabe que ela só volta quando terminar a faculdade, certo? Em seguida, olhou pra mim e disse: É isso que Vocês querem? 

Evandro: Sim, queremos continuar. 

Eu: É isso que decidimos. 

Novamente Ela olhou pra mim e disse: Ok! Se é isso que querem, Eu Aprovo. Só não quero depois ouvir queixas (coisas de mãe, risos) e entrou em casa.

Evandro e Eu, continuamos então aproveitando as horas que ainda restavam.
Em seguida, voltamos para o quintal da frente e fui pegar as coisas que precisava deixar com ele. Nos divertimos, e tentamos esquecer por um momento a situação que estávamos.

Até que, por volta das 23:40 Evandro precisou voltar pra casa.
Nos despedimos, olhei para Ele e disse que o amava. 

Rebateu Ele: Te amo princesa, boa viagem. Amanhã quando sair de casa, liga para avisar.

18 de janeiro de 2014, chegou, o dia do embarque. 

Levantamos cedo, nos aprontamos e seguimos para o aeroporto.

No caminho para o aeroporto, liguei então para Evandro e avisei que estávamos saindo de casa. Alguém chorava do outro lado da linha, enquanto me pedia para aguentar firme. Afinal, já passamos por isso antes e decidimos encarar de novo.

Desligamos.

E Eu? Bom, só conseguia pensar no fato de que novamente estava indo embora daquele lugar, mesmo tendo noção que isso aconteceria.

Foi dada a Partida.

Doces & Amargos (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora