Meu Chefe E Meu Dono

nova rotina.

Pov Christopher.

Na segunda feira eu cheguei na empresa me sentindo nervoso como nunca, eu não sabia como Manuela estaria , não sabia como seria nosso relacionamento a partir de hoje, entrei na sala dela e ela ja tinha chegado , ela não estava sentada na sua mesa e mexia calmamente em seu computador e o tablet estava ligado e aberto na minha agenda ela não me olhou quando entrei e nem ao menos me cumprimentou , fui andando até minha sala e entrei encostando a porta calmamente, sentei e respirei fundo liguei meu computador e fiquei olhando a tela sem fazer nada , me levantei e fui até a porta e disse .

-Manuela 5 minutos e traga minha agenda por favor.

Ela apenas concordou e continuou fazendo algo em seu computador sem me responder, sentei novamente e aguardei , cinco minutos e ela entrou permaneceu de pé e disse.

-Seu dia esta razoavelmente calmo sr Wolfgang , apenas duas reuniões agora de manhã e a sua tarde está livre , apenas alguns projetos pra analisar e dar baixa no sistema além de uma reunião com o rapaz da manutenção sobre a troca de algumas mesas e cadeiras de alguns andares que estão com problemas.

Apenas concordei e agradeci a ela que saiu silenciosa, passamos a manhã nessa ela na mesa dela e eu na minha ela só falava comigo quando era estritamente necessário para o serviço e quando não era ela se mantinha calada , na hora do almoço ela bateu na porta pra avisar que sairia e que o rapaz da manutenção estava ali recebi ele e manu saiu pro almoço , entre as conversas olhei pra mesa dela me virei pra Carlos e disse.

-Carlos gostaria que trouxesse aquela mesa e aquela cadeira e coloque aqui na sala minha assistente fica la naquela sala longe de mim e cada vez que precisamos resolver algo ela vem aqui ou eu vou la e com ela aqui tudo fica mais facil então peguem tudo e montem aqui ok .

Os rapazes montaram tudo na minha sala agora nosso e foram terminar seu serviços no restante da empresa , fiquei aguardando manu e ouvi quando ela chegou demorou um pouco na sala vazia notei ela se aproximando e quando ela olhou a mesa ali suspirou me encarou e entrou sem nada dizer se sentou e começou a trabalhar as vezes ela me olhava revira os olhos e voltava ao trabalho é seria difícil mas esperava que conseguisse me reaproximar dela  com o tempo podia demorar mas eu não iria desistir facilmente.

Pov Manuela.

Trabalhar com christopher na sala ao lado ja era algo que me deixava nervosa agora trabalhar a seu lado na mesma sala era algo surreal, ele se mantinha calado so falando o nescessario comigo porem notava seu olhar sobre mim o tempo todo ele agora tratava os outros funcionarios melhor deixando seu jeito ogro de ser meio de lado .

ele continuou agindo assim durante as duas semanas seguintes ele continuou assim porem no fim da terceira semana de seu novo modo de agir notei ele meio diferente ele parecia meio pra baixo e perto do horario de sair notei seu nariz muito vermelho ele tinha os olhos assim tambem como se estivesse chorando mas notei que fungava e espirrava muito tambem entao acreditei que ele estava ficando gripado levantei e fui buscar agua quente pra preparar um cha pra ele assim que esquentei aua sufuciente pra duas xicaras fui ate nossa sala e la eu peguei em minha mesa um saquinho onde folhas secas de hortela e menta alem de mel assimque julguei que o cha estava forte o suficiente retirei o saquinho das ervas e adocei pra ele o cha e levei ate sua mesa junto de um comprimido de remedio pra gripe que sempre tinha em minha bolsa assim que cheguei sua mesa e coloquei a xicara a sua frente disse simplesmente

_ tome o comprimido antes do cha com um pouco de agua e assim que estiver morno tome o cha logo ele vai ajudar a te manter quente ajudar sua garganta e claro te desentupir o nariz .

ele olhou o cha acentiu e tomou logo o comprimido assim que ele tomou o cha eu tomei meu tambem logo vi sua mae entrando e me dando um sorriso sincero pra mim ela foi ate ele e colocou a mao em seu rosto e disse de forma de dar uma bronca leve

- Christopher voce deveria ir pra casa esta queimando em febre meu filho

olhei de lado pra ele e ouvi ele falar rouco e com a voz anasalada

-bae eu acabei de tomar um antitermico que a manu me deu e um cha de hortela e menta que me deixou menos entupido logo logo estou indo pra casa e saiba que ela ta de olho em mim o tempo todo e o tyler logo logo vem me buscar porque a gabi me quer cedo em casa ok

ela olhou seria pro meu lado e falou

- Manu nao deixa esse menino ficar ate tarde aqui nao ele ta desde ontem queimando em febre e cismou que tinha que vir trabalhar hoje mesmo doente eu preciso viajar e na quero deixar esse desmiolado aqui assim

sorri pra ela e disse

- Pode deixar eu assim que der minha hora daqui a meia hora eu levo ele nao vou deixar ele ficar aqui ate tarde a senhora pode ir despreucupada

ela sorriu brilhantemente pra mim assentiu deu um beijo no filho um em mim e saiu dizendo que assim que chegasse na cidade que ela iria ela avisaria pra eles ele acentiu e assim que ela saiu ele se manteve quieto assim como eu ficamos assim ate dar minha hora assim que comecei a arrumar minhas coisas ele arrumou as suas tambem saimos calados dali assim que entramos no elevador ele se manteve longe de mim e de certa forma me senti mal por isso mas nada disse chegamos no lobby e ele foi ate a entrada subterranea da empresa e entrou no suv que tyler dirigia e deixou a porta aberta olhei pra ele e apenas entrei junto dele e assim naquele silencio aterrador fomos ate meu apartamento .

eles me deixaram na entrada do meu predio e agradeci pela carona lemnbrando ele o horario doo remedio que ele tomaria ainda hoje e ele concordou, ele e tyler logo se foram e eu subi rapidamentre ate o andar que morava com bia e assim segui fazendo a nossa janta logo bia e nuno chegaram e jantamos animados conversando sobre nossos dias de trabalho assim que acabamos bia e nuno lavaram os pratos e panelas sujas e ficamos na sala vendo filme e comendo pipocas .

Perto 22h meu celular tocou nos dando um certo susto pela hora peguei e atendi me assustando com a voz do outro lado da linha

- manu sei que nao quer papo comigo porem preciso de voce eu nao to me sentido nada bem mesmo com os remedios que tomei e nao tenho a quem recorrer agora a nao ser voce nao confio em mais ninguem pra me ajudar pega um taxi e vem aqui pra casa por favor!

fiquei sem saber o que dizer pra ele nao queria estar perto dele assim tao rapido porem era um caso de saude nao bobeira entao disse apenas

avisa ai que daqui a trinta minutos to ai chris

ele me agradeceu e disse que ia me mandar o codigo pra digitar no elevador ja que ele mora na cobertura . Me levantei e avisei a bia e nuno pra onde eu iria e eles nada disseram talvez meu semblante nao desse chance deles retrucarem nada .

meia hora depois eu parava na frente do alto predio que ele mora entrei no lobby e avisei que era a visita que o sr wolfgan aguardava e minha entrada foi permitida entrei no elevador e digitei o andar e a senha dele e subi sem mais paradas chegando logo na cobertura assim que entrei fui capturada pelo bom gosto daquele homem ele tinha otimos quadros na entrada do apartamento logo que entrei vi ele deitado ou melhor jogado e embrulhado num grosso cobertor sentei a seu lado e numa voz anasalada que se nao fosse o caso eu riria dele ele disse

- obrigada por vir manuzinha eu sei que voce ainda ta chateada comigo porem nao sabia a quem recorrer a nao ser voce

ele disse isso e comecou a espirrar dei lencos a ele e fiz ele recostar e respondi

- devia ter ligado antes nao importa que eu esteja chateada contigo voce ta doente isso faz minha irritacao contigo inutil agora voce vai tomar banho e eu vou preparar algo pra voce comer ok

ele foi e quando ele voltou ja tinha esquentado a canja que a gabi tinha deixado pra ele assim que acabou de comer eu fui com ele ate seu quarto e coloquei ele na cama depois de dar remedio e verificar sua temperatura que continuava alta fiquei sentada a seu lado acariciando seu cabelo e quase lhe embalando ate dormir e pensando como aquela noite seria longa cuidando do meu querido chefe mega gripado e em como ao destino brinca com a nossa vida e em como talvez essa gripe tenha o poder de nos aproximar mais uma vez.