Capítulo 11

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No vídeo acima, a música tema*** Rise, da banda Skillet (é de rock pesadinho)
Já to chorando... Penúltimo capítulo ;,-(( _______________________________________________________________________

A luta estava travada dentro do Palácio, ao se darem conta do massacre lá fora, alguns guardas entraram no palácio, sendo ovacionados pelos rebeldes organizados nos corredores. Marlon e a comitiva entraram de supetão na sala de reuniões, fazendo com que os 19 ministros corressem como baratas tontas. Enquanto esmurrava um barbudo, Marlon viu Connor fugir dali rapidinho na direção sul e tendo o controle sobre os ministros, resolveu ir direto para a sala principal, antes que Denzel fosse avisado da invasão.

Acsa, com seu uniforme de empregada, levou uma bandeja com uma xícara de café bem forte para o gêmeo de seu líder. Do lado da porta, Marlon e mais quatro militantes se posicionaram à espera da deixa dela. Com as tradicionais batidas na porta, novamente, Denzel permitiu que ela entrasse. Sem qualquer sinal de desconfiança e sentado em um divã no canto do cômodo, disse:

- Demorou muito. Pedirei a Connor para baixar teu salário se continuar assim.

Acsa entregou a xícara de café e saiu da sala, aproveitando que Denzel se colocara de pé e olhava fixamente através da janela. Por alguns segundos, ele tomou seu primeiro gole tranquilo, mas percebeu algo defronte ao palácio.

- Mas o que...- virou- se para trás, afim de pedir a empregada que chamasse Connor. Mas a fisionomia que aparecera diante dele se revelou como um fantasma fazendo-o esquecer sua respiração por poucos segundos.

Os olhos claros e a cabeleira agitada e loura embrenhavam um rosto similar ao seu, porém com muito mais ódio do que podia imaginar.

Dois rebeldes entraram na sala para impedir uma possível fuga.

- Estava com saudades? - Disse Denzel, voltando a sua expressão comum.

- Mais do que você imagina. - O outro rebateu e se aproximou de um armário, enquanto o Supremo permanecia paralisado a frente dos dois rebeldes. Marlon passou a mão pelo metal bem trabalhado e quase macio da espada timbrada pela Primeira Ordem.

- Faça aquilo que todos querem. - Denzel disse ironicamente. - Afinal, a marionete aqui não sou eu.

Marlon lançou um olhar frio do metal para a figura imponente do quadro de seu irmão. Pegou a espada e caminhou lentamente sobre o piso xadrez que contrastava perfeitamente com o divã vermelho.

- Já sei, você agora vai me ameaçar com essa espada? - Denzel provoca. - Maninho, estou esperando.

Com os braços cruzados, Denzel parecia não ter medo algum.

- Digamos que eu farei mais do que te ameaçar. - Marlon diz quase sorrindo.

Antes que os dois continuassem o jogo de palavras, a porta se abriu drasticamente e Marlon só conseguiu segurar seu irmão impondo a espada em seu pescoço e ver que dois rebeldes caíram já mortos no chão com Connor e dois guardas centrais entrando na sala.

- Aí está você. - Connor diz, se aproximando e Marlon segura Denzel ainda mais forte, com uma gravata de metal afiado. A última coisa que queria era deixar a vingança esfriar.

- Por que não veio logo! - Denzel gritou, parecia um lunático.

Connor deu alguns passos pela a sala e um sorrisinho se formou em sua expressão carregada.

- Não vim por você, estou aqui por ele. - Apontou a Marlon. - Vossa Supremacia não é mais importante do que o risco que Marlon trouxe ao plano.

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