32. Conflitos

274 21 0
                                    

Levantamos pela manhã,  tomamos um banho e fomos nos alimentar. Peguei meu celular assim que este começou a tocar.

Ligação on

- Alô,  Angel? - questiona Isadora.

- Sim, o que você quer? - falo totalmente curiosa.

- Eu e Daniel nos acertamos, mas tem um problema - fala ela.

- Sim, me diga - digo permitindo que ela continue.

- Posso ir aí agora para te contar? - pergunta ela me deixando ainda mais curiosa.

- Pode, mas venha logo - digo.

- Ok, já chego aí! - concluí ela.

Ligação off

- O que ela queria? - pergunta Philipe.

- Ela não disse, vai vir aqui para me contar - falo revirando os olhos.

- O que foi? - questiona.

- Odeio que me deixem curiosa - digo fazendo bico.

- Relaxa, logo ela chega aí - diz ele me acalmando - agora tome, não quero que você a ataque.

Depois que nos alimentamos sentamos no sofá e ficamos ali agarradinhos, esperando Isadora.

- Eles estão demorando - falo depois de algum tempo em silêncio - não aguento mais esperar.

- Calma, é você que está muito curiosa - fala ele sorrindo.

Derrepente a campainha toca.

- Aleluia - digo levantando do sofá.

Abro a porta e sou surpreendida.

- Demorou demais ir me ver, resolvi vir perguntar o que você decidiu - fala Damon me encarando.

- O-o-o quê você está fazendo aqui? - pergunto assustada, Philipe iria me matar.

- Você é surda? - fala ele sorrindo.

- Angel? Quem é? - diz Philipe ainda sentado no sofá.

Antes que eu pudesse responder, Damon me agarrou.

- O que é isso Angel - grita Philipe chegando ao nosso lado.

- Está louco? - digo empurrando e batendo na cara de Damon.

- Ele me agarrou - digo.

- Você não reclamou no outro dia, acho até que retribuiu - diz Damon cinicamente.

- Está louco - grito e olho para Philipe que esta tremendo de raiva.

- E as flores? Você colocou no seu quarto? Aposto que escondeu do corno - fala Damon dando uma gargalhada.

- Seu-seu-seu desgraçado - digo isto e o jogo contra a parede do corredor.

- Pare com isso, todos vão perceber o que somos - diz ele assim que minhas presas ficam à mostra.

- Estou pouco me importando para o que os outros vão saber - digo e o pego pelo colarinho arrastando suas costas na parede o erguendo próximo ao teto.

- Para Angel - fala Isadora assim que sai do elevador, olho em sua direção e vejo Philipe entrando no mesmo.

- Depois eu te mato - digo e entro na porta das escadas - desço correndo e por sorte chego antes dele, fico de frente ao elevador esperando este abrir.

Quando o elevador abre, Philipe percorre todo o meu rosto com seus olhos, que estão escuros quase pretos. Ele passa do meu lado indo em direção ao estacionamento, sou completamente ignorada. O sigo e quando este chega perto do carro, eu seguro em seu braço.

Vampira: O começo #Wattys2017Onde histórias criam vida. Descubra agora