Capítulo 25

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Estou postando mais cedo porque está trovejando muito aqui onde moro e talvez vá acabar a luz, então aqui está o capítulo!


POV. Bora

   Cider segurava meu pulso com força, tentei me afastar dele, mas ele me puxou fazendo com que eu batesse contra seu peito.

-Me solta Cider, está me machucando! -peço e ele solta um rosnado e vai me puxando para dentro da floresta. -Foi só uma dança, porque você está agindo assim?

-Porque você é só minha! Ninguém mais pode ver seu corpo a não ser eu! -ele me aperta contra uma árvore e aproxima seu rosto do meu. -Se lembra desse lugar, olhinhos puxados? O lugar onde nos conhecemos.

-Cider... Me solta, eu não estou brincando com você! -aviso, sinto a raiva passando por meu corpo, e ainda ter que ver aquele sorriso travesso de Cider só piorava as coisas. 

-E o que você acha que vai fazer se eu não soltar? -fala lambendo meu pescoço.

  O puxo pelo cabelo fazendo-o olhar para mim. Ele abre um sorrio zombeteiro e ergo minha mão, dando-lhe um tapa forte no rosto.

-Da próxima vez que eu disser para você me soltar, você me solta! -grito arrumando meu cabelo e pronta para voltar para a festa. Escuto um rosnado baixo e ameaçador vindo de trás de mim e logo meu corpo e puxado novamente. Cider me pega no colo fazendo com que eu passe minhas pernas em volta de sua cintura. Ele me prensa novamente contra a árvore e puxa meu cabelo, deixando meu pescoço exposto. Sua boca logo ataca meu pescoço, dando chupões, lambidas e mordidas bem dolorosas.

-Acho que acabo de descobrir que amo garotas violentas. -ele rosna no meu ouvido e esfrega sua ereção contra mim. -Eu até queria te levar para nossa casa, mas prefiro te montar bem aqui. Para que todos escutem seus gritos de prazer enquanto eu estiver te tomando.

-Cider... -chamo por seu nome e ele levanta o rosto e olha para mim. Ele aperta minhas bochechas, fazendo com que eu não conseguisse virar a cabeça para outros lados.

-O que foi, Bora? Quer que eu pare? Esse seu cheirinho doce está me dizendo que quer que eu te deite nesse chão e te tome inteira. -seus olhos castanhos me encaram. Novamente aquele sorriso irritante surge e ele me beija.

   Droga, eu queria poder ficar nervosa com ele por mais tempo. Mas como ficar irritada com um garoto gostoso assim? Ainda mais te prometendo certas coisas.

Suas mãos puxam meu short para baixo e logo sinto seus dedos por dentro de minha calcinha. Me afasto de seus lábios para gemer e escuto sua risada. Seus dedos entram dentro de mim e arqueio minhas costas.

-Não consegue ficar nervosa comigo? -murmura como se tivesse lido meus pensamentos. -Sabe aquela dança que você fez ali em cima do palco. Quero que você faça de novo, só que dessa vez terá que fazer comigo dentro de você. Cider desabotoa sua calça e a desce junto com sua cueca. Seus olhos se encontram com os meus e ele me beija assim que me penetra.

   Abro os botões de sua camisa e arranho seu peito com minhas unhas. Cider me penetrava com força. Era uma mistura de saudade de todo os dias que tivemos que passar separados, e de raiva.

-Senti isso, Bora? Sente como essa sua bucetinha me aperta para que eu continue dentro de você? Você é só minha.

Jogo a cabeça para trás batendo no caule da árvore. Meus gemidos se tornando mais altos, chegando ao nível de ser gritos. Cider volta a atacar meu pescoço e fecho os olhos, lágrimas saindo dos meus olhos de tanto prazer que eu sentia.

   Uma onda de prazer começava a subir por meu corpo e apoio minha cabeça no ombro de Cider e mordo seu ombro para tentar conter meus gemidos.

Seu membro entrava e saia de mim carregado de raiva, seus dedos afundados em minha bunda enquanto me carregava. Mordo seu ombro com mais força quando sinto meu orgasmo e logo seu sêmen me encher inteira.

-Minha... -Cider murmura no meu ouvido.

-Sua.

   Viro meu rosto para que eu possar olhar para ele. Seu olhar cai para meu pescoço e ele sorri.

-Acho que você terá de cobrir com maquiagem esses hematomas que minha boca fez no seu pescoço.

-Isso daqui também. -sussurro massageando seu ombro, onde estava a marca de todos os meus dentes afundados em sua pele.

-Marcas de amor... Desculpe se fui grosseiro com você antes. -ele acaricia meu rosto e sai de mim devagar. Ambos gememos com a falta de contato.

-Não pense que vou te perdoar fácil assim por ter feito aquele escândalo lá na frente. -digo subindo minha calcinha e meu short. Seguro sua mão e assim caminhamos juntos de volta para a festa.

   Quando chegamos no jardim ninguém parecia ter dado nossa falta. Estavam todos em volta da televisão. Me estico na ponta dos pés para ver o que eles estavam assistindo.

-Vinte segundos. -Cider responde. -Parece que chegamos a tempo de conseguir ver os fogos pelo menos. 

   Cider me abraça enquanto todos berravam a contagem regressiva. Quando deu meia noite várias rolhas de champanhe voaram e todos começaram a pular de um lado pro outro. Os fogos de artifício começaram a explodir no céu. Coloridos e formando várias imagens. Todos os Novas Espécies olhavam para o céu como se estivessem vendo algo completamente incrível para seus olhos. Abro um sorriso ao ver o sorriso de adolescente de Cider enquanto seus olhos refletiam as explosões que ocorriam no céu.

-Eu te amo. -ele diz sem tirar os olhos do céu.

-Também te amo. -respondo e o abraço, olhando para o céu brilhante.




Pessoal, próximo capítulo vai ser um capítulo especial, com a narração da amiga da Bora. A história de Cider e Bora já está quase chegando no fim, e assim que acabar já irei começar a do Vengeance com a Yooa. Espero que tenham gostado!

Cider - Novas EspéciesOnde histórias criam vida. Descubra agora