Capítulo 15

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Maite ... 


William: Você me deu um susto, sabia?

Maite: Eu sei, mas agora estou bem!

William: Por que o desmaio? O doutor, não me disse o motivo, apenas me falou que você ai me dizer!

Maite: Sim, vou dizer! – Ele deu um leve sorriso, e se aproximou ainda mais de mim. William, esperava uma explicação, já eu, pensava se diria a verdade, ou não.

William: Por favor, me diz, Maite! – Ele pediu. Fiquei calada por alguns segundos, dei um leve suspiro e olhei fixamente.

Maite: Os desmaios, foram porque eu não estava me cuidando. São tantos problemas, que esqueci de mim!

William: Você tem certeza? Por um tempo, até pensei que seria outra coisa, achei que você ... – Eu o interrompi.

Maite: William, por favor! Eu já disse, os desmaios, foi por falta de cuidados. Estou trabalhando demais, fora os problemas que temos, e não estou me preocupando comigo, com minha saúde. – Ele ficou calado. – Por favor, eu quero ir embora daqui, William. Estando nessa cama, eu me sinto doente, e nossa filha, está me esperando, disse que voltaria logo, mas nem sei quanto tempo estou aqui!

William: Tudo bem, vou perguntar ao doutor, se pode receber alta. – Eu assenti. William, não disse mais nada, saiu do quarto me deixando sozinha. Olhei ao redor, e dei um suspiro, tentando me aliviar de um aperto no coração. Não sei se ter mentido estava certo, ou errado, mas eu não poderia dizer a verdade. William, voltou logo em seguida com o doutor, dizendo que já poderia ir embora. Não fiz nenhuma cerimonia, me levantei e me arrumei, para sair logo dali. Indo para o hotel, todo o caminho ficamos calados. Ele até tentou conversar, mas percebeu que eu não queria, então preferiu manter aquele silencio. William, estacionou o carro em frente ao hotel, fiquei calada e pensando em algumas ...

William: Você está bem? ... Meu amor, estou falando com você! – Eu o olhei.

Maite: Não me chame mais assim, você não tem mais esse direito! – Ele suspirou. – Eu estou bem, muito bem! ... Agora já vou, e obrigada por me trazer! – William, pegou em meu braço, me evitando de sair do carro. – E agora, o que foi?

William: Eu queria ver a Danielly, posso? – Eu neguei.

Maite: Hoje não, William. Já está tarde, e talvez a Dani, já esteja dormindo. – Ele assentiu triste, apenas disse meio sem graça: Tudo bem, e mais nada. – Mas, se você quiser, busque ela na escola amanhã, faça um passeio com ela, não sei! Mas se puder e claro. Talvez, seu trabalho não deixe, não é?

William: Eu não sei, mas vou fazer de tudo, para falar com minha filha. – Eu sorri, ele me olhava sem entender o motivo, mas fiz questão de dizer.

Maite: Agora você consegue tempo para tudo, não é? Antes, era impossível buscar a Dani, está em casa com a família. Agora é diferente, tem tempo para tudo, tem folga do trabalho e tempo para ficar implorando perdão.

William: Olha Maite, eu sei que vai se difícil de me perdoar, mas me perdoe pelo que fiz. As minhas mentiras, meus atos, tudo, eu queria que você esquecesse.

Maite: E a sua traição? Também quer que eu esqueça?

William: Se fosse possível, sim! – Afirmou.

Maite: Tenho que ir, você já está pedindo demais, William! ... Se você quiser pelos menos ter o perdão da sua filha, faça por onde, por que não vai ser fácil! ... Agora, realmente tenho que ir! – Ele assentiu, calado. Sair do carro indo para o hotel. Quanto cheguei em meu quarto, Dani, correu até a mim, me chamando.

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