For Love - Em Revisão

Capítulo 24

(Eugênio …)

Por mais que eu tentasse algo com Maite, vir que meus planos com ela, seria muito difíceis. Cada vez que tento chegar perto e me aproximar mais do que um amigo, ela me afasta de um modo bruto, que fico ainda mais distante. Ao chegar na garagem do prédio, estacionei meu carro do lugar de sempre, e quando desci do carro, vir Maite com duas malas grandes caminhando até seu carro. Vários pensamentos passaram em minha mente. Parei de segui-la com o olhar e caminhei até ela.

Eugênio: Você quer ajuda? – Ela me olhou surpresa, mas com um lindo sorriso estampado no rosto. Era de se admirar a imensa alegria que via em seu olhar.

Maite: Quero sim. – Enfim ela respondeu, com aquele sorriso lindo que não saía dos seus lábios e nem aquela alegria, que eu estava bastante curioso para saber o motivo. Depois de colocar as malas em seu carro, ela me agradeceu com seu sorriso simpático. – Obrigada, Eugênio. – Ela disse fechando o porta-malas de seu carro. A minha curiosidade era enorme, e tive o atrevimento de perguntar.

Eugênio: Desculpa a minha curiosidade, mas você vai viajar, ou algo do tipo? – Maite sorriu um pouco sem graça, mas me respondeu.

Maite: Sim, vou viajar. Estou indo atrás da minha felicidade, que está em outra cidade. – Maite dizia em uma forma alegre, é isso, me incomodou. Eu não entendi o que Maite, havia dito, ou simplesmente não quis entender. Ela estava indo atrás dele. Como ela tinha coragem de fazer isso?

Eugênio: Maite, o que você está fazendo? Por que isso? … Você estar esquecendo o que ele te fez? Esqueceu? – Ela negou em uma forma tranquila.

Maite: Não, eu não esqueci e por mais que eu tentasse, acho que nunca vou esquecer …

Eugênio: Então, por que você vai fazer isso? – Eu questionei como se realmente tivesse o dever de saber. … – Ele te deixou, você não entende isso? – Eu disse em uma forma calma, e ela apenas afirmou o que eu havia dito.

Maite: Ele me deixou, por que fui tola demais e o William se cansou. Se ele foi embora, foi por isso e não aguentou mais sofrer, como estava. E sabe de uma coisa, agora quem está sofrendo, sou eu, sem ele. Então é por isso que estou indo.

Eugênio: Por que não tenta ser feliz aqui, me dando uma chan … – Ela negou balançando a cabeça, sem mesmo eu ter terminando as minhas palavras. Maite se aproximou-se de mim e me abraçou.

Maite: Obrigada, por tentar me ajudar Eugênio, mas não daria certo, se meus pensamentos não estão aqui, e sim em outro lugar, em outra pessoa. - Ela se afastou e olhou o mais fundo o possível dos meus olhos. – Muito obrigada, mesmo. Você é uma ótima pessoa, espero que encontre uma pessoa legal também … – Ela se despediu de mim depois do abraço. Maite entregou no carro.

Eu parado, apenas vir aquele carro sumir, depois de ter sumido por completo, percebi que ela havia partido, em busca de uma pessoa que não vale a pena. Se ela soubesse de tudo o seu maridinho fez, agora ela não correria atrás dele, é sim, estaria comigo.

Eugênio: Droga, como a deixei ir?? Deveria ter feito algo, que inferno!!

Entrei em meu apartamento aos nervos. Joguei as chaves na mesinha de centro, e fiquei andando de um lado para o outro, pensando em uma maneira de desfazer o que Maite estava fazendo, e que ela voltasse o mais rápido o possível.

Havia pensado em alguém, mas talvez essa pessoa não me ajude, mas sei como fazer que ela aceite. Peguei meu celular, e procurei seu nome na lista de contatos, que logo achei. Liguei. No terceiro toque, atenderam.

Eugênio: Ximena. – Tive um silêncio como resposta. – Me responda, Ximena! … – E a ligação caiu.

(Ximena …)