Capítulo 23

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Maite: Bom, eu posso saber qual é a segunda coisa? – Ele sorriu todo bobo, mas não me respondeu a minha pergunta.

Eugênio: Posso te mostrar, o que é? – Eu não disse nada, mas acho que ele entendeu que meu silêncio foi um sim. Eugênio, pousou sua mão sob meu rosto e me olhou fixo nos meus olhos. Isso de certa forma era estranho, desagradável, para se mais exata. Eu tirei sua mão do meu rosto e me afastei de Eugênio, sorri para ele sem graça.

Maite: Acho que sei o que é, não precisa mais mostrar. – Eugênio, sorriu sem jeito em uma forma boba.

Eugênio: Você me permite? – Eu dei um leve respiro, encarando o chão, depois levantei o meu olhar para o seu.

Maite: Não. E acho que você está confundindo minha amizade, com outras intimidades Eugênio, na qual eu não dei! – Um silêncio contagiou aquele lugar por alguns segundos.
Eugênio, me encarava, parecendo querer dizer algo. – Se era só isso, eu quaro agradecer pelo seu convite, mas eu não vou aceitar, Eugênio, obrigada.

Eugênio: Por que você não se deixar ser feliz? – Eu realmente teria que responder essa pergunta? Eu me perguntei isso entre meu silêncio. Mas criei uma certa coragem para dizê-lo.

Maite: Por que, a felicidade que você quer me dar, não é a que eu quero,
Eugênio. – Ele se calou e abaixou seu olhar para o chão.

Eugênio: Você vai esperar ele, não é? – Ele ainda encarava o chão, esperando minha resposta. – Vai esperar uma pessoa que te traiu por longos meses. – Ele perguntou novamente e levantou seu olhar, me encarando em uma forma de raiva. – Que mentiu. Que te fez chorar tantas vezes e você ainda quer esperar aquele homem, Maite? – Aquelas palavras que saíram de sua boca, estavam certas, mas foi com se tivesse ouvido mentiras, algo que o William, nunca fez, mesmo sabendo que tudo era verdade. – Eu não te entendo, Maite. – dizia inconformado. – Aquele … aquele homem, te abandou a meses, te deixando aqui, com sua filha e grávida … E você ainda vai esperar depois de tudo que ele te fez?

Maite: Eugênio, isso e assunto meu. Se eu estou esperando meu marido, isso é uma decisão minha. E se o William, me deixou aqui, sozinha, grávida, junto com minha filha, por que, foi culpa minha. – Eu suspirei fundo. – Novamente peço obrigada pelo seu convite, mas não vou aceitar. Obrigada senhor Siller. Tenha um ótimo final de tarde. – Essas foram minhas últimas palavras. Eugênio, assentiu com que eu disse e deu alguns passos para que eu fechasse a porta, e assim eu fiz. – Meu Deus, por que isso? – Caminhei até o sofá e me sentei ao lado de Danielly. Dani me olhou, como se quisesse perguntar alguma coisa, mas não disse nada, apenas se aproximou-se mais de mim e escorou sua cabeça sobre meu peito. Eu sorri com seu ato, e a abracei de lado.

Danielly: Vai continuar a conversa, mamãe? – ela se referia da conversa que estávamos tendo antes de sermos interrompidas, que perguntou em forma cariosa e bastante duvidosa. Eu sorri para ela antes de respondê-la.

Maite: Não Dani, não vamos … – Eu puder afirmar que ouvir um “ainda bem ...” dos lábios de Dani, mas continuei … – Mas depois temos que terminar essa conversa, depois do jantar. E não reclame, Dani.

Danielly: Mas, mamãe … – Eu ri da sua bira que estava manhosa.

Maite: Mas nada, Dani, agora vamos fazer o nosso jantar …

Depois do jantar, infelizmente não tive tempo para conversar com Danielly, a única coisa que deu para fazer, foi ler todos os meus últimos processos. Dani, apesar de não gostar que eu trabalhasse após o jantar, não reclamou, pois para ela seria bom que eu estivesse trabalhando a essa hora, fugiria de uma longa conversa.

Enquanto eu trabalhava na sala, Dani sonolenta, assistia TV em uma programação qualquer, que logo dormiu no sofá. Não pude pegá-la no colo e levá-la para seu quarto, seu peso eu já não aguentava mais, além do mais, tinha minha pequena barriga de 4 meses. Escolhi deixá-la aonde estar.

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