Capítulo 18

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Ana: Se acalma, William! Desse jeito, você não vai conseguir nada! – Ele se levantou inquieto.

William: Eu não consigo, não tem como ficar calmo … Eu já sei o que posso fazer… Eu disse para Maite e para minha filha, que eu mudei. Vou dizer toda a verdade a Maite, não sei se ela ainda vai me perdoar depois disso, mas eu preciso tentar, quero ser sincero com ela …

Ana: Não William! … Não faça isso. Pelo menos não agora!

William: Como não, Ana? – Ele disse impaciente. – Então me dê uma solução!!!

Ana: Pensa bem William, se você disser uma coisa dessa pra May, sem nem saber a verdade. Imagina como ela vai ficar? … Se for uma mentira, você achar que ela ainda vai acreditar em você? – Ele se calou pensativo. – Primeiro procure saber se essa mulher realmente está grávida, e se tive ou não, ai você faz o que dizer! – William, apenas me olhou sem saber o que fazer, nem mesmo o que dizer, apenas se sentou no sofá que estava antes.

William: Já não sei o que fazer, Ana. Parece que estou me afundando cada vez mais, quando procuro uma solução, e acabo achando mais problemas.

Ana: Infelizmente, não sei como te ajudar. Vejo você assim, e penso em mil soluções, mas o que você fez e tão complicado, que não tem jeito, William! – Ele me olhou entristecido.

William: E você acha que não sei, Ana? … Eu olho pra essa casa e não as vejo, me dá uma tristeza imensa. A saudade e o arrependimento vêm juntos, que as vezes nem sei o que fazer … Eu não sei mais o que vou fazer, Ana … Não sei se só pedir perdão pra Maite, foi o suficiente. Diz que a amo, não adianta mais. Se rejeitado por ela, já é uma tortura, e pela minha filha então, meu coração fica em pedaços … Ás vezes penso em desistir, dá o divórcio e a deixar viver em paz, sem mim. Mas não posso, a amo demais pra isso, sem contar que ela também está grávida!

Ana: Desistir, agora seria muito cedo William. Você não percebeu, depois que ela descobriu a gravidez, a May não fala mais sobre esse divórcio? … Não desiste agora … Lute, primeiro! – William, me olhou balançando a cabeça negativamente.

William: Não é tão fácil, Ana. Não é! …

Ana: Olha William, eu sei que não é, mas continue tentando. Eu sei que vocês se amam, vocês tem uma vida, juntos, apesar de dos seus erros, a Maite cederá, aos poucos, mas não desista! … – Ele não disse mais nada, ficou calado, parecia está pensando em minhas palavras. Olhei o relógio em meu pulso e vir que já estava tarde demais, para continuar ali … – Já está tarde. – Disse já em pé, enquanto eu pegava minha bolsa ao meu lado, William também se levantou-se. – Eu disse ao Daniel, que voltaria logo, e demorei mais do que pretendia!

William: Se você quiser, posso ter levar até sua casa. Pra mim, não tem problema! – Eu sorri e neguei.

Ana: Não William, obrigada! Estou de carro … E melhor você ficar aqui, pensando em tudo que conversamos. – Ele assentiu.

William: Obrigado, Ana! Por sua ajuda e por tudo que você está fazendo!

Ana: Faço isso pelo dois, mais pela May!

William: Eu sei, mas muito obrigado, Ana! – Sorri e ele me abraçou, me agradecendo.

Depois fui embora da casa família Levy. Durante o caminho de volta pra casa, fiquei pensando no que estava fazendo … – Se a May, souber o que estou fazendo, ela me mata!!! …

NO DIA SEGUINTE …

William …

Toquei a campainha algumas vezes. Já estava agoniado por ninguém atender a porta. Escutei uma voz dizendo que esperasse mais um pouco. Assim fiz. Não demorou, e ela logo abriu a porta. Ficou paralisada ao me ver, ali, em sua frente.

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