Capítulo 22

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Danielly: E por que você não faz? Você reclamava que ele vivia trabalhando, agora quem não para de trabalhar e você, mamãe! – Ela dizia quase chorando. Não parecia que eu estava discutindo com minha filha de 6 anos.

Maite: Danielly, por que você não pode me entender, pelo menos uma vez?! – Dessa vez Dani, ficou calada. – Dani, por favor não me culpe, mais do que já estou me sentido culpada … Olha para mim, Danielly. – Chamei sua atenção, mas Dani fez pouco caso, fingindo que não estava me ouvindo. Respirei fundo antes de fazer qualquer coisa. – Estou falando com você … – Virei seu rosto, fazendo que ela me olhasse em meus olhos.

Danielly: O que é mamãe? – Ela disse entre dentes, eu apenas encarei.
Maite: Agora até me responde com grosseria, você faz! … Já estou cheias das suas malcriações, Danielly! – Dani, ficou calada, virou o rosto para voltar a encarar a janela. – Coloque o cinto, e quando chegarmos em casa, vamos ter uma conversa, mocinha! – Ela assentiu e fez o que mandei. Dei a partida no carro e seguimos para casa.

Quando sairmos do elevador, vir Eugênio o esperando, ao me ver ele abriu um largo sorriso e fez questão de me cumprimentar.

Eugênio: Boa tarde, Maite. – Depois de quase 3 meses morando no mesmo prédio, ficamos um pouco mais amigos, algo que Dani, não gostou. Apesar de tudo que Ana, havia dito sobre ele, pude comprovar que não era verdade … – Que ótimo que encontrei você, precisava falar com você, Maite.

Maite: Do que se trata, Eugênio. – Ele mostrou seu melhor sorriso simpático, e que me passou um pouco de tranquilidade. Danielly, estava ao meu lado o tempo todo, que me cutucou algumas vezes e eu a olhei. – O que houve, Dani?

Danielly: Podemos entrar? Estou com vontade de ir ao banheiro. – Ela fez uma cara de quem realmente precisava ir ao banheiro. Afirmei com a cabeça o que ela havia me pedido.

Maite: Se não for nada muito importante, Eugênio, podemos conversar depois, tudo bem?

Eugênio: Sim, claro! – Sorri para ele, sem mostrar os dentes e depois entrei em casa com Dani. Coloquei as chaves de casa na mesinha de centro e me sentei no sofá, enquanto Dani, correu para ir ao banheiro. Meus pés estavam doloridos e eu precisava de descansar, pelo menos um pouco. Fechei meus olhos por alguns segundos, e os abrir quando ouvir Dani, me chamar e quando os abrir a vir na minha frente.

Danielly: Mãee … o papai está ligando. Atende, atende! – O William ligando? Seria a terceira vez que ele ligava só nessa semana. Poderia ser estranho, mas era ótimo falar alguns minutos com ele. Dani me entregou o telefone, com um enorme sorriso, isso de certa forma me alegrou também.


(William ...)

Maite: Alô, William? – Eu não respondi, apenas queria ouvir sua doce voz pelo telefone, que logo se calou, mas eu ouvia sua respiração do outro lado da linha. – William … está me ouvindo? – Maite protestou o meu silêncio, que funcionou pois tinha que respondê-la.

William: Oi Maite, estou te ouvindo sim. – Ouvi ela sorrir ao telefone ao ouvir minha voz, e isso me fez abrir um largo sorriso também, entre meus lábios. – Como vocês estão? – Quis saber, mas mesmo tendo a certeza que elas estariam bem.

Maite: Estamos indo bem, William. Tudo dentro do possível, aqui sem você. – Eu sorrir baixo, como eu sempre fazia. Realmente queria está com elas, as cuidando, mas infelizmente não posso. Dessa forma, distante, pude ver que Maite ainda me ama, apesar de toda a burrada que fiz. – E você, como está?

William: Também estou bem. – Pude ouvir um baixinho “ainda bem” com uma voz risonha. – Como está indo sua gestação?

Maite: Está bem, até agora. – Ela deve está com uma barriga linda. Foi o que pensei.

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