Capítulo 21

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(William …)

Dei as costas as deixando, mesmo aquela cena me deixando destruído por dentro. Mas ouvir uma voz que me fez parar e olhar para trás.

Maite: William, espera … – Ela ainda chorava e limpou suas lágrimas em uma forma inútil de pará-las. Maite caminhou até a mim e me abraçou. Como se fosse o último abraço. O abraço era o mais forte o possível, suas lágrimas molharam o meu ombro, e meus braços lhe apertavam como se não quisesse soltar, mas tive que soltar, por mais que estivesse doendo em mim … – William … – Ela disse entre o choro. Esperei ela dizer algo, mas parecia que algumas simples palavras não queriam sair dos seus lábios. – Por favor, fica!! – Por fim, as palavras saíram. Abrir um enorme sorriso de felicidade, com mais tristeza do que alegria. O que eu mais queria era ficar, mas apesar de tudo, eu já não podia mais, já havia escolhido. Sorri de uma forma carinhosa e beijei sua testa.

William: Me desculpe, não posso! – Uma pequena lágrima escorreu no meu rosto, mas logo a limpei. – Eu já decide, e amanhã já estou partindo.

Maite: Por favor, William … – Apenas balancei a cabeça negando seu pedido, e me afastei.

William: May, não me peça isso. Não torne isso mais difícil, do que já está sendo!

Maite: William … – Ela entrelaçou nossas mãos, em uma forma que me impedisse de ir  … – Por favor, não vá … Fique! – Maite pediu implorando chorando, e suas lágrimas escorria sem sessar.

William: Eu tenho que ir! – Afirmei. – Tchau, meu amor … – Eu soltei nossas mãos, dando lhe as costas novamente. Dizer tchau, me doeu na alma, mas isso era necessário. Caminhei até o elevador e o esperei. Escutei Dani, me chamar e correr em minha direção, mas Maite a segurou antes que ela chegasse até mim. Apenas as olhei pela última vez, vê-las abraçadas chorando, foi a última coisa que vir, antes de entrar no elevador que tinha acabado de chegar. Assim que aporta se fechou, já não tinha como se fingir de forte, e deixei minhas lágrimas caírem sob meu rosto. Eu já não sabia se o que eu estava fazendo, era certo ou não, a única certeza que tenho é que perdi tudo o que eu mais amo.

(Maite …)

Danielly: Mãe … O papai – Ela me olhou chorando. – O papai foi embora. Tudo por sua causa! – Dani, correu entrando em casa.

Maite: Dani … espera, filha! – Entrei logo em seguida e a vir sentada no sofá chorando. – Por que você disse aquilo, Dani?

Danielly: Por que é verdade. Você não fez nada para que meu pai, ficasse. Ele foi embora por sua culpa, por que você não perdoo ele. – Ele disse entre o choro.

Maite: Isso não é verdade, meu amor! Eu pedir para que ele ficasse. Eu queria que nesse momento ele estivesse com a gente, mas ele preferiu ir.

Danielly: Eu queria ter ido com ele! … – Foi o que ela disse, antes de correr para o seu quarto. Eu apenas deixei Dani ir, por que não aguentava mais nada o que já estava acontecendo por hoje.

Brigar, discutir e já estava cheia. A única vontade que tinha era de chorar, e assim eu fiz. Chorei até não conseguir não demorar mais nenhuma lágrima.

NO DIA SEGUINTE …

(Ana …)

Bati na porta do escritório de Maite, algumas vezes. Queria entregar algumas coisas que ela havia me pedido antes. Já fazia alguns minutos que eu esperava uma resposta, e como não obtive nada, abrir a porta do seu escritório. A encontrei encarando um papel qualquer.

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