Capítulo 11

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Maite ...

Por fim, quando chegamos no hotel, onde eu e Dani, estávamos hospedadas, a única coisa que conseguir fazer foi me sentar, em uma cadeira por ali por perto. Dani, colocou sua mochila em qualquer lugar e se aproximou de mim. Ela me olhava sem dizer nada, apenas ficava me observando sem querer nada em troca. Eu dei um leve sorriso e tive que perguntar o motivo dela está assim ...

Maite: O que foi minha princesa? Você quer alguma coisa? – Ela negou com um sorriso no rosto. – Então, filha? O que foi?

Danielly: A senhora, está um pouco pálida, mamãe. – Dani, passou uma das suas mãos sob meu rosto, cariciando. – Você está bem?

Maite: Não muito, minha princesa, mas vou ficar. Não se preocupe!

Danielly: Claro que me preocupo, mamãe! Ver a senhora assim, não é nada bom, fico triste também! – Eu a olhei fixamente. – Por que a senhora está assim? E pelo papai?

Maite: São os problemas, Dani. São muitos! – Eu suspirei. – Nem sei por que estou dizendo isso a você, filha. Você e apenas uma criança, minha princesinha! – Ela riu.

Danielly: Mamãe, eu não sou mais uma criança, sou uma moça! Já sei das coisas. – Eu tive que ri, desse seu pequeno protesto.

Maite: Você como sempre, né filha? Dizendo que não é mais uma criança! – Danielly, riu sapeca como sempre ... – Vou pedir alguma coisa para comer, você quer também?

Danielly: Uhum ... quero um hambúrguer.

Maite: Nada disso, vou um pedir uma coisa saudável!

Danielly: Então a senhora vai pedir pizza? – Eu ri dela, e me levantei da cadeira onde estava, para pegar meu celular. Dei alguns passos, e senti uma tontura, a mesma tontura que tinha sentido mais cedo no escritório. Estava ficando tudo escuro, e eu sentia calafrios, me escorei em um lugar qualquer, que eu nem mesmo sabia.

Danielly: Mamãe ... o que foi ? A senhora está bem ... – Eu não conseguir responder. – Mamãe, me responde, por favor. – Dani mostrou seu desespero, por me ver assim, mas continuei sem respondê-la, não por que eu queria, mas sim, por que não estava conseguindo. Fiquei parada, escorada em algum lugar. Não sei por quantos minutos fiquei assim, mas ainda estava com minhas vistas escuras . Danielly, tentava falar comigo, mas como sempre eu não respondia. E quando finalmente estava voltando em si, andei com um pouco de dificuldade, para me sentar novamente. Dani, que estava o tempo todo perto de mim, me ajudou, me guiou até a cadeira, onde eu estava sentada antes. Depois saiu e logo voltou com um copo com água e me deu.

Danielly: Mamãe, o que foi? A senhora quase desmaiou! – Eu dei um gole na água, um pouco trêmula.

Maite: Eu levantei um pouco rápido, filha. – Ela me olhava, ainda bastante preocupada. – Mas eu vou ficar bem, minha princesa ...

Danielly: Tem certeza, mamãe? Por que a senhora está pálida de novo e agora está suando. – Eu passei a mão no meu rosto, realmente estava suando um pouco.

Maite: Estou um pouco fraca, não comi nada hoje, por isso a tontura, filha! – Dani, assentiu um pouco preocupada e com certa desconfiança. – Não precisa ficar assim, minha princesa. ...

Danielly: Você não está doente, né mamãe? – Eu dei um leve sorriso e neguei sua pergunta.

Maite: Claro que não minha princesa. Não estou doente. Só tive uma tontura, nada demais. – Dani, sorriu, e me abraçou, um abraço confortante, algo que eu estava precisando. Retribuir seu abraço. – Te amo, minha pequena. – Dani, deixou de me abraçar assim que ouviu minhas palavras.

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