Capítulo 12

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Ximena: E um pouco complicado de dizer! – Eu sorri.

Maite: O que é tão complicado, senhorita?

Ximena: Dizer o verdadeiro motivo de está aqui! – Eu cerrei os olhos, a olhando fixamente. Pensei por alguns segundos. O que seria? É isso já estava me assustando.

Maite: Você poderia ser mais clara? Confesso que não estou entendo nada! – Fui clara.

Ximena: E sobre o Eugênio!

Maite: Eu já imaginava que seria sobre o Senhor Siller, que você veio falar!

Ximena: Sei que não é nenhuma surpresa. Mas o que vim falar e muito importante!

Maite: Peço novamente, que seja mais clara. Por favor. – Ela deu um leve suspiro e assentiu.

Ximena: Tudo bem! ... Eu estou gravida e ...

Maite: Bom, não sei o que veio me falar, ao certo, mas tenho quase certeza, que não tenho nada a ver como isso.

Ximena: Por favor, me escute primeiro, depois digar o que quiser! – Eu assenti estranhando. – ... Estou gravida e o pai do meu bebe, não quer saber mais nada de mim. Infelizmente ele preferiu ficar com a família, que estava perdendo. O Siller, sabe disso a pouco tempo. Eu descobri algumas coisas dele a pouco tempo, que eu mesma causei e por isso estou correndo um grande risco, por está aqui, a tentar te dizer antes que seja tarde, mas estou me ariscando por uma boa causa. Por você!

Maite: Por mim? – Eu ri. – Confesso, que agora não estou entendo mais nada! – Disse a verdade.

Ximena: Apenas acredite em mim. – Pediu, com de uma forma desesperada. – O Siller, ele está se ... – O telefone tocou, e assim, Ximena se calou. Tiria que atender, pedir licença e atendi a lição. Outra vez era a secretária. Desse vez para avisar que um dos Clientes, havia chegado. E imagina qual cliente seria? ...

Maite: Bom, eu vou ter que dar uma saída rápida! Senhor Siller, está me esperando, pois tenho que entender uns papeis que ele me pediu. Como sei que você não quer encontrá-lo, fique aqui, depois podemos continuar nossa conversa. Tudo bem?! – Ela negou e logo se levantou.

Ximena: Não! – Disse com tom de arrogância, no qual eu não entendi. – Eu já tenho que ir! Me desculpe, eu só atrapalhei, também já deveria saber que vim aqui, era uma má ideia!

Maite: Eu disse alguma coisa errada? – Me levantei da minha mesa.

Ximena: Não, não disse nada! ... Por favor, com certeza ele vai perguntar o motivo de mim está aqui, não estou pedindo que minta, mas também não diga a verdade! Isso pode custar muito. Então por favor, não diga nada. Agradeço se puder me ajudar.

Maite: Mas, o que você queria dizer comigo? – Ela me olhou, simplesmente sem dizer nada, apenas tirou um envelope de sua bolsa, e ficou olhando por alguns segundos.

Ximena: Abra quando tiver curiosidade de me conhecer Dr: Perroni. – Ela me entregou o envelope, e o olhei em minhas mãos, por alguns segundos, depois voltei a olhá-la, sem dizer nada. – Não sei se isso vai te ajudar em alguma coisa, mas espero que resolva alguma coisa. Depende disso, para eu ir embora desse país. Mas para isso, algo tem que se explicar ... E por favor, não diga o motivo de mim está aqui, para o Siller. – Esse foi seu último pedido, antes de deixar a minha sala. Eu apenas a vir sair, sem dizer nada, pois não saberia o que dizer. Fiquei parada por algum tempo. Paralisada. Olhei novamente para o envelope e tive uma pequena curiosidade de abrir. Mas, alguém bateu na porta, logo em seguida a porta se abriu.


Secretária: Maite, o senhor Siller, está perguntando se já pode entrar?

Maite: Uhum, deixe entrar Helena, por favor!

Secretária: Tudo bem. Já vou pedir que entre! – Assenti. Ela saiu, mas logo apareceu ele com um largo sorriso estampado no rosto.

Maite: Olá, senhor Siller.

Eugênio: Oi Dr: Perroni. Como está?

Maite: Ótima! ... Quer se sentar? – Ele negou. – Bom, então apenas veio pegar a xerox do contrato?

Eugênio: Sim. Já estão prontos? – Assenti. Fui até em minha mesa, e deixei o envelope, e peguei os outros papeis.

Maite: Estão aqui. – Os entreguei.

Eugênio: Obrigado! – Assenti. Ele ficou olhando para o envelope que estava em cima de minha, não disfarçava o seu olhar que era de desconfiança.

Maite: Mas alguma coisa? – Perguntei, pois queria saber o por que, dele olhar tanto para um simplesmente envelope. Será que ele sabe o que tem dentro? Queria que o Siller, me respondesse isso.

Eugênio: Uma pegunta, posso? – Assenti, com certa esperança dele dizer algo. – Na verdade, são algumas perguntas. – Ele riu si mesmo.

Maite: Então faça! – Fui direta.

Eugênio: O que aquela mulher estava fazendo aqui? – Eu fiquei calada, não sabia se contava a verdade, ou mentiria , como ela pediu ...

Maite: Sua ex-esposa? – Ele assentiu. – Ela apenas estávamos conversando. Vendo que dia sairia o divorcio, pois ela queria o mais rápido o possível, por que depois do divorcio e com o dinheiro que ganhar, irá embora. Isso te responde, senhor Siller?

Eugênio: Sim, mas só mais uma pergunta ... Esse envelope? Foi ela que ter deu?

Maite: Hoje o senhor está muito curioso! Não acha senhor Siller? – Ele riu. – Mas vou acabar com essa curiosidade. Esse envelope, e de um outro cliente, que me entregou a pouco. Não foi quem o senhor está pensando!

Eugênio: Me desculpe.

Maite: Ás vezes, devemos morrer com a dúvida senhor Siller! Nunca ouviu o ditado: A curiosidade, matou o gato? – Ele riu como sempre.

Eugênio: Me desculpe, Dr: Perroni. Prometo que não irei mais fazer essas perguntas! Desculpe-me!

ENQUANTO ISSO ...

William ...

Estava em casa, sozinho. Sentado na mesa de jantar, com um copo de café, que já estava frio em minhas mãos. Não conseguia fazer nada, além de pensar na grande besteira que fiz, no qual estou totalmente arrependido. Olhar para cada canto dessa casa, me dar tristeza. Onde antes tinha alegria, hoje só tem um grande vazio e tristeza ... Minha vida estava ótima, antes de mentir e atrair, por uma pessoa que nem valia tanto, e o que valia mais do que minha vida, acabei perdendo.

William: Meu amor, se você me perdoa-se e me dar-se mais uma chance, a última chance, eu te mostraria o quanto estou arrependido. – Suspirei ...

"Tulum, tulum ..." A campainha tocou. Me levantei da mesa e fui atender a porta. Sem animo. Ao abrir a porta, Ana estava lá. Sorri ao vê-la.

William: Oi Ana, entre por favor.

Ana: Obrigada! – Ela entrou, e logo se sentou no sofá. Deu uma rápida olhada pela casa, e depois disse. – Vejo que a casa continua do mesmo jeito. Pensei que aqui estaria de pernas pro ar. – Disse sorrindo.

William: Como, quase não estou muito em casa, fica fácil de manter arrumada, e quando estou aqui, não faço nada além de pensar na burrada que fiz!

Ana: Entendi.

William: Quer algo para beber? – Negou.

Ana: Não William, obrigada. O que tenho para fazer aqui é rápido.

William: Algo sobre a Maite?

Ana: Sim, e com certeza você já deve saber que, envolve você, não é William?! – Assenti calado. Ana, tirou uns papeis da sua pasta, que ficou em suas mãos. – William, como amiga da Maite, também sou advogada. Eu vim te entregar esse pedido de divorcio!

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