Detention [Larry Stylinson] (Portuguese Version)

Capítulo 14

(Louis POV)

"Louis Tomlinson! Devolve minhas gomas de minhoca!"

Eu me viro rapidamente pra ver Alex correndo atrás de mim, rindo pra caramba. O filme acabou uns minutos atrás, então eu peguei o pacote de gomas de minhoca dele e comi uma. Ele estava comendo elas durante o filme todo, então eu não percebi que seria grande coisa assim eu comer um. Só um! Eu nunca soube que ele era tão protetor com a comida dele! Foi hilário, acho, de ver a reação dele quando eu arrebatei o doce dele e não devolvi.

Agora ele está atrás de mim pelo pequeno quarto de hotel e eu estou desviando dele como um ninja. Eu estou me divertindo tanto que estou na verdade perdendo o folego!

De repente, eu o sinto bater no meu peito e eu caio pra trás na cama com Alex pousando encima de mim. Au.

Eu abro meus olhos que estavam fechados apertados pra ver o rosto dele pairando sobre o meu. As mãos dele estão presas em ambos os lados da minha cabeça e essa posição é definitivamente estranha.

Um sorriso aparece em seus lábios e eu posso sentir sua respiração quente acertando meu rosto. Os olhos escuros dele olham dentro dos meus, fazendo meu estomago ficar todo borbulhante. É como se os olhos dele pudessem me derreter. Quando eu olho em seus olhos, eu me lembro dos dias que passamos fora na Irlanda juntos.

Eu penso de volta em todos os encontros que tivemos. Eu me lembro dos passeios no parque, encontros no cinema, as noites que fomos pra boate e ficamos embriagados. Lembro-me apaixonando por ele.

Eu posso sentir meu rosto inconscientemente avançando levemente para o dele. Os lábios dele estão ficando ameaçadoramente perto dos meus. Eu posso sentir os cantos dos meus lábios se contraindo. A respiração quente dele bate contra meus lábios rachados.

Espera-- aguenta aí. Que diabus estou fazendo?

Eu balanço minha cabeça e suspiro. Desde quando é nossa amizade romântica desse jeito? Eu não gosto mais do Alex desse jeito.

Eu tusso, "Hm, eu devo provavelmente ir pra casa. É uma noite de escola, afinal." Eu digo de repentinamente.

Alex franze a testa, "Sim, eu acho que tem razão." Ele diz levantando. A pressão do peso do corpo dele deixa o meu e eu levanto e pego minha jaqueta do sofá no canto do quarto.

Ele pega as chaves dele do criado-mudo e gesticula pra porta, "Venha, vamos nessa."

Eu assinto e nós andamos pra fora do hotel e saímos pro estacionamento. Eu entro no banco do passageiro do carro dele e ele liga o motor, então nós começamos a dirigir de volta pra minha casa.

Eu não posso evitar e me perguntar o que eu estava pensando! Eu não gosto do Alex mais do que um amigo; isso é um fato.

Nossa conversa durante o passeio de carro de volta pra minha casa consistia em nada exceto coisas sem sentido sobre o filme que assistimos. Nós nem mencionamos o fato de que quase nos beijamos. Eu não quero falar sobre isso. Eu não quero nem pensar sobre isso.

Alex estaciona o carro na entrada da garagem e eu franzo a testa pra casa na minha frente. Eu alcanço o trinco da porta do carro, "Tchau Alex."

Uma mão firme pega envolta do meu pulso e me puxa de volta no assento, "Você está ocupado sábado?" Alex pergunta.

Eu franzo as sobrancelhas, "Hm, eu acho que não farei nada. Por quê?"

Ele sorri, "Eu só achei que nós podíamos ir pra boate. Nós costumávamos sempre fazer isso!" ele insiste.

Eu penso de volta e lembro todas as vezes que saímos e ficamos completamente embriagados na Irlanda. Era muito divertido, e eu senti falta disso.

"Eu não sei..." Eu respondo, pensando nisso de novo.