Detention [Larry Stylinson] (Portuguese Version)

Capítulo 27

(Harry POV)

Bang!

Louis e eu escutamos a porta bater e nos afastamos do nosso beijo em tempo recorde. Ele se afasta de mim e amaldiçoa por cima da respiração.

"Que merda?" Louis murmura, espionando pro lado e olhando pra porta do auditório. Não tem ninguém. Devem ter saído.

"Você acha que viram alguma coisa?" eu pergunto, temendo o pior.

Louis vira pra mim e balança a cabeça, "Eu espero que não." Ele diz preocupado. Ele parece nervoso. Os olhos dele estão arregalados e a boca entreaberta.

"Deve ter sido um professor talvez, né? Quero dizer, a maioria dos estudantes não estão na escola tão tarde assim." Eu lembro ele.

Louis sorri suavemente, "Y-yeah. Você está certo. Foi provavelmente um zelador ou algo assim." Ele dá de ombros.

Eu assinto e olho pro meu relógio, "Ah, são quase cinco e meia. Devemos ir." Eu falo pra ele.

Louis concorda, "Boa ideia."

Eu pego a mão do Louis e beijo a bochecha dele rapidamente e depois nós dois saímos do auditório. A mão dele é tão quente e macia. Nós andamos pelo corredor vazio da escola. É legal segurar as mãos na escola, porque quando os outros estudantes estão aqui nós não mostramos afeto desse jeito.

Nós vamos pro estacionamento e Louis imediatamente se aproxima de mim. O outono está rapidamente se tornando em inverno. O vento começa a assoprar e o ar vivo torna meu nariz e minhas bochechas rosa.

Louis e eu entramos no carro e eu ligo os aquecedores. Eu coloco uma mão no volante e a outra na de Louis. Isso é tão perfeito.

"Ah, deve ser legal poder dirigir pra qualquer lugar que quiser." Louis comenta enquanto saímos do estacionamento e começamos a dirigir pelas ruas.

"Você é mais velho que eu, Lou. Você já não devia ter carteira de motorista?" eu pergunto curiosamente.

Louis assente, "Sim, eu tenho uma carteira de motorista. Eu só não tenho um carro." Ele ri.

Eu viro minha atenção pra Louis enquanto nos aproximamos de um sinal vermelho, "Você não pode pagar um?" eu pergunto curiosamente, levantando uma sobrancelha.

"Bem, eu tenho um dinheiro guardado de quando trabalhei na padaria local verão passado, mas ele vai todo pro colégio." Ele diz dando de ombros.

"Ah, entendi." Eu falo pra ele. Eu não consigo evitar sentir meio culpado. Meus pais me deram um carro quando eu tinha 15 anos, antes de eu estar velho suficiente pra dirigi-lo. Eles sempre me mimam quando poderiam doar toda a grana pra caridade ou algo assim.

"Você está bem, Haz?" Louis pergunta, pegando minha coxa e acariciando.

Eu parto do meu transe, "Y-yeah. Estou bem. Só pensando, isso é tudo." Eu digo, dando a ele um sorriso reconfortador. Nós chegamos na casa do Louis e eu estaciono na entrada suja.

Louis suspira, "Eu odeio esse lugar." Ele murmura, olhando pra casa dele.

"Sinto muito-"

Eu sou interrompido pelo som de vidro quebrando dentro da casa, seguido por grito. Mais alguém dá gritos e berros. Outra coisa estilhaça. O que está acontecendo lá dentro?! Louis só revira os olhos dele e grunhe, como se fosse uma coisa normal pra ele.

"Que diabus está acontecendo ali?!" eu pergunto pra Louis, incrivelmente preocupado.

"Eles estão brigando de novo." Ele murmura, evitando meu olhar.