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Igor

- Cade a Anne?. - pergunto para minha mãe.

- Seu irmão levou ela para casa, depois dela ter desmaiado no salão e ter passado quase três horas desacordada, Igor. - diz brava olhando para mim e para Diana

- E por que ela não me esperou?. - pergunto.

- Por que você estava ocupado demais para ficar com ela durante o jantar e mais ocupado ainda para sair do quarto para leva-lá para casa, agora você pode ficar ai mesmo com essa mulher. - diz olhando para Diana com nojo.

- Não mãe, eu já vou para casa, ver como a Anne está.

- Não precisa, aposto que a Anne não quer te ver. - diz e da as costas para mim.
 
- Mas eu vou mesmo assim. - diz revoltado.

Saio sem me despedir de ninguém, entro no carro e vou pra casa, chegando lá vou direto para o quarto da Anne, mas a porta está fechada, bato algumas vezes e ela não abre, nem responde quando eu chamo, acho que ela está dormindo, então vou pro meu quarto, visto uma roupa mais confortável e me deito para dormir.

Anne

Estava dormindo até que escuto  batidas na porta e depois a voz de Igor me chamando, mas não respondo, não quero falar com ele, só quero dormir, depois de um tempo ele vai embora e eu volto a dormir em paz.

Manhã de sábado.

Igor

Acordo as sete, troco de roupa e desço para ver se Anne já acordou, mas pelo visto ainda está dormindo, aproveito para ir caçar, me alimento, volto pra casa, tomo um banho e vou trabalhar.

Anne

Acordo em um quarto escuro, escuto vozes gritando por socorro, estou com medo, pois não sei onde estou e o que está acontecendo, por que essas pessoas estão implorando por ajuda, a porta se abre e um homem entra, ele está com uma faca e um cinto, eu me encolho na beira da cama, ele se aproxima com um olhar de psicopata e me bate com o cinto, eu grito de dor e ele me bate de novo, eu começo a chorar e ele me bate mais, ele me bate por muito tempo, eu não consigo mais me mover, ele pega a faca e crava ela no meu coração.

Acordo assustada, e vou pro banho, deito na banheira e tento relaxar, mas está um pouco difícil, aquele sonho não tá me deixando pensar em outras coisas só nele, como aquele homem pode ficar tão feliz em me bater?.

Não sei, mas tenho coisas a fazer, então saio da banheira pego uma toalha e vou pro quarto, acabo de me secar e escuto batidas e uma voz feminina me chamando.

- Senhorita Marin, a senhorita já acordou?. - pergunta a mulher.

- Sim. - respondo.

Abro a porta e ela entra.

- Muito prazer senhorita Marin, me chamo Keila. - diz com um sorriso dócil.

- O prazer é meu, me chamo Anne e não precisa me chamar de senhorita só Anne ta bom. - digo sorrindo para a mesma.

- Está bem Anne, o senhor Martins deixou isso para você e mandou você usar - diz me entregando duas caixas

- Ta, obrigado. - digo colocando as caixas na cama.

- Até mais - diz saindo e fechando a porta atrás de si.

Sou curiosa então vou abrir as caixas, ao abrir fico pasma, é a coisa mais linda que ja vi, é um conjunto de cropped e uma saia, é muito fofo e trevoso ao mesmo tempo.

Me visto e desço para tomar café, como foi a Keila que me trouxe os presentes acho que o Igor não está em casa, de todo jeito não ia falar com ele mesmo, ele ficou discutindo com a Diana sobre mim, ai lembrei de um flashback de uma coisa que eu nã...

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Me visto e desço para tomar café, como foi a Keila que me trouxe os presentes acho que o Igor não está em casa, de todo jeito não ia falar com ele mesmo, ele ficou discutindo com a Diana sobre mim, ai lembrei de um flashback de uma coisa que eu não lembrava sobre a briga deles.

- Não case com aquela garota insossa, case comigo. - pediu Diana.

- Eu não posso, minha mãe quer que eu me case com uma menina de dezessete anos e essa menina é a Anne, eles gostaram dela, quer que eu faça o que?. - respondeu Igor Irritado.

Não estou entendendo direito o que lembrei, como assim casar comigo, eu não vou me casar com ninguém, sou muito nova para isso e não o amo, ele não pode me obrigar.

Desço as escadas e vou pra onde eu acho que é a cozinha, já que cheguei aqui ontem e não conheço a casa, vejo Keila com outra mulher na cozinha.

- Olá. - digo entrando na cozinha.

- Olá. - dizem as duas juntas.

- Essa é a Lúcia a nova empregada, que vai ficar meu lugar Anne. - diz Keila apresentando Lúcia.

- Prazer Lúcia, sou Anne. - a comprimento.

- Prazer senhorita.

- Pode me chamar só de Anne mesmo, mas Keila, se a Lucia vai ficar no seu lugar, você vai ser demitida? - pergunto preocupada.

Revisado

A Escolhida do Vampiro (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora