28° Capítulo (Esperança)

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Equidna tremeu. S/N sorriu debochada, mas logo voltou a sua posição séria, com um olhar mortífero.
- Tire.Leo.Dali - falou S/N.
Equidna estalou os dedos, logo o tanque de ácido havia sumido, e Leo se encontrava no chão murmurando coisas que S/N não se preocupva em ouvir.
- Agora as correntes - mandou S/N, Equidna novamente estalou os dedos, e as correntes desapareceram.
S/N olhou para seus pulsos, livres. E voltou-se para Equidna.
- Vou lhe poupar de minha crueldade - falou indo em direção à Leo, até que escutou outro barulho de estalo, virou-se para Equidna, que não estava mais só. Cerca de três dúzias de esqueletos a acompanhavam, circundando S/N. Equidna ria de deboche da mesma.
- Achou mesmo que eu deixaria assim? - falou com desdém - E sinto lhe dizer que dessa vez você não tem escolha. Se me atacar, seu namorado morre - falou apontando para Leo - Se for salvá-lo, bom, ele também morre.
S/N olhou para Leo, dois esqueletos o prendiam, um o segurava com força enquanto o outro estava com uma faca afiada apontada para sua garganta.
- Desista S/N - riu Equidna.
S/N cerrou os punhos de raiva, nunca havia presenciado tamanha injustiça, e de fato, nunca havia ficado com tanta raiva. Sua única vontade era de bater em Equidna até ela virar um mero pedaço de carne moída no chão.
Mas e se as coisas pudessem não acabar tão cruéis entre ela e Leo? S/N acabou pensando consigo mesma, haveria esperança talvez?
Ela olhou para o colar que fora presente de seu pai, Apolo. Ele brilhava resplandecente e tremeluzia, como se envolvesse S/N num cobertor brilhante e protetor.
Em sua cabeça, S/N ouviu a voz de seu pai:
- Boa sorte, filha.
Por fim S/N compreendeu, e avançou para Equidna.

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