Percy consegue convencer Scarlett

798 89 45
                                    

Hallooo, bolinhos!
Como minhas crianças estão?
Amo tanto a receptividade de vocês que voltei com mais um capítulo.
Não se acostumem, eu ainda sou uma tia má!
Boa leitura

Percy estranhara ao perguntar por Annabeth para Piper, quando ela fora buscar Scarlett antes que este fosse trabalhar e ela respondera com um fraco e agudo “saíra...” por baixo de um sorriso forçado.

Mas, tudo bem, se Annabeth queria assim...

Ora, que se dane! Falaria com ela quando tivesse oportunidade.

Passou seu horário de trabalho todo conversando com um polvo gigante que havia machucado cinco de seus oito tentáculos. Era um polvo amigável, por mais que insistisse ora ou outra que deveria existir um smartphone para criaturas aquáticas para que pudesse jogar Pokémon Go.

Jack, o polvo, o seguia por onde quer que fosse, ouvindo suas reclamações sobre sua vida amorosa.

-... Aí ela saiu de casa, levou minha filha junto e não quer mais olhar na minha cara – Percy contou.

-Sabe, cara – o polvo dissera – uma vez estava doido em uma lula muito bonita que morava perto do Vigésimo Quarto Coral, mas ela me detestava.

-E o que você fez? – Percy perguntou, ignorando que não sabia onde Hades era o Vigésimo Quarto Coral.

-Joguei tinta na cara dela e ela nunca mais olhou na minha cara – Jack suspirou. Peixes são péssimos conselheiros – Ah, mas o Tommy, um polvo do Décimo Sétimo que conheci, conseguiu que ela aceitasse o convite dele para sair montando uma orquestra de salmões com coreografia e tudo.

Percy estancou no lugar.

-Uma orquestra de salmões? – ele perguntou.

-Sim. Todo o Vigésimo Quarto Coral viu...

Ele encarou Jack descrente por um minuto, antes de um sorriso que daria orgulho a Hades e faria Poseidon duvidar de sua paternidade surgir em seu rosto.

-----------------..

-Onde Hades ela está, Piper? – Percy perguntou, arrancando os cabelos, quando fora buscar Scarlett e não encontrou Annabeth.

Piper pareceu encolher.

-E-eu não sei... – Piper gaguejou.

-Como não sabe? Ela não pode ter desaparecido!

-Ela disse que tinha aceitado uma missão de Atena, então pulou a janela e desapareceu! – Piper contou, a voz um oitavo mais aguda.

Percy bufou, entre desesperado e raivoso. Ele empurrou a filha para Piper e saiu.

-Eu volto! – Disse, já distante.

O semideus correu para casa, onde abriu a porta com uma força desnecessária e gritou:

-Atena!

Fechou os olhos aguardando a presença da deusa, que não demorou em aparecer, silenciosa e sutil.

-Para onde ela foi? – Percy perguntou com rigidez.

Atena criou uma imagem diante de si. Era Annabeth. Estava suada, suja, machucada e encolhida. Seu rosto exibia pavor.

-Onde ela está!? – Percy gritou contra a deusa.

-Ela está em missão contra o próprio medo – Atena disse, serena, observando os movimentos cautelosos da própria filha.

-O que? – Percy perguntou, confuso e temeroso – Você não pode estar falando sério!

-Tivemos suspeitas de que Aracne estivesse de volta, ofereci a Annabeth uma busca e ela aceitou.

LullabyOnde histórias criam vida. Descubra agora