Lullaby

Não me matem!

Eu sei que demorei séculos e não vou ficar triste se estiverem chateados comigo...

Na verdade, vou sim.

Eu tive alguns motivos para demorar a voltar.

Primeiro, a faculdade está sugando minha alma. Estou no sexto semestre e já começando um pré projeto de TCC, tentando arranjar um estágio obrigatório na minha área que não existe, tentando lidar com estresse, ansiedade e depressão.

Maaaaas tudo bem.

Segundo, também demorei porque estava cuidando da publicação de meu primeiro livro, chamado Complexa, que acabei de publicar! Veja a imagem anexada.

Eu realmente vou amar se vocês puderem dar uma chance e comprar minha história. Ela é muito importante para mim, de verdade!

E bom, por último, um outro perfil me manteve ocupada com outras histórias. Não me julguem, no meu pouco tempo livre eu estive escrevendo fanfics com temáticas diferentes que exigiam um perfil diferente para me organizar.

Se quiserem, passo para vocês depois, é só me procurarem!

Ah, eu também reescrevi essa capítulo algumas vezes porque não estava gostando.

A canção de ninar de Scarlett é a misturinha de duas músicas: Safe & Sound, da Taylor Swift e Último Romance, de Los Hermanos.

Até lá embaixo!!!

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A cabeça coberta pela juba ruiva revolta e crespa estava abaixada, os olhos azuis elétricos por baixo do muito cabelo encaravam fixamente o chão enquanto seus ouvidos zumbiam com o ruido das crianças que a cercava.

Onde estava Luana em uma hora dessas? Ela sempre espantava as crianças porque tinham medo dela.

Não um medo ruim, nocivo e cruel, mas um medo que pendia para o lado do respeito, porque todos sabiam do que aquela moreninha era capaz.

De qualquer forma, a pestinha não estava ali naquele momento, o que significava que Scarlett teria de enfrentar a situação sozinha.

Ela também poderia admitir ser uma bundona e correr o máximo que suas pernas permitiam...

-Por que você é tão esquisita, em? - alguma menina de voz muito fina perguntou.

O rosto sardento de Scarlett queimava, vermelho.

-Está vermelha por que, pimentão? - alguém caçoou.

-Minha mãe, que é uma semideusa de verdade, disse que você é adotada - uma garota comentou.

-Meu pai disse que ela foi achada no lixo - riram com o comentário do garoto.

-É porque ela é filha de bruxa - acrescentaram, dando um puxão leve em seus cabelos espessos.

-Cadê? Faça sua mágica, tampinha.

-É! Faça uma cara decente aparecer no lugar dessa coisa em sua cabeça!

-Parece um cachorro daqueles... qual é o nome?

-Dálmata!

-Isso!

-Late para a gente ouvir, cadelinha!

-O que foi? É muda?

-A aberração da sua mãe cortou sua língua?