Me Recuso a Desistir (Romance Lésbico)

Capítulo 24

Peguei Hillary no colo e a coloquei na cama, em seguida liguei imediatamente para o pai dela, assim poderíamos levá-la ao hospital. Enquanto Ele não chegava Eu tentei acorda-la molhando um pano com álcool e passando sobre o nariz dela. Após quatro tentativas Ela finalmente acordou, porém assustada, tive que segura-la com toda minha força para que Ela parasse de se debater na cama.

- Calma! - Pedi com a voz serena para Ela ver que estava tudo bem. - Sou Eu, Yasmim... - Acrescentei a fazendo me olhar.

- Cadê Ele? - Perguntou me deixando confusa. Logo Franzi a testa sem entender nada do que Ela estava falando, estávamos apenas nós duas... Travei meu pensamento ao lembrar que Ela abriu a porta.

- Ele quem? - Devolvi com outra pergunta.

- Você trancou a porta? Tranca a porta agora! - Disse se debatendo para sair da cama. - Por favor tranca a porta!! - Insistiu mais uma vez.

- Escuta... A porta está fechada... - Quando ia terminar a frase pude ouvir alguém bater na porta, o que à assustou. Ela então se desvencilhou rápido de mim e correu para o banheiro e se trancou lá dentro.

- Yasmim? - Era a voz do pai dela. Me levantei rápido e fui até a sala abrir a porta. - Como Ela está? - Perguntou passando por mim como um jato.

- E-Ela... Acordou. - Respondi gaguejando um pouco.

- Onde está minha filha? - Assim que Ele terminou a pergunta não foi preciso Eu responder, pois Hillary saiu do banheiro e voou nos braços do pai dela.

- Ele estava aqui papai! - Dizia Ela repetidas vezes.

- Quem estava aqui? - Ele me olhou.

- Não faço idéia do que Ela está falando, já perguntei quem Ela viu, mas Ela não me responde. Alguém bateu na porta, Ela abriu e desmaiou... Quando fui socorre-la não havia ninguém lá fora. - Expliquei.

- JASON ESTAVA LÁ FORA!! - Gritou Ela ao soltar seu pai e me encarar. Essas palavras foram como um soco no estômago.

- Não... Não... Não é verdade! - Exclamei balançando a cabeça negativamente. - Jason está preso.

- Eu não estou ficando louca. - Debateu encarando minhas retinas.

- Vou ligar para o meu tio... - Disse pegando o celular.

- Não importa o que vai fazer, Hillary vai para casa comigo! - Anunciou o pai dela me olhando.

- O que? - Questionei o olhando.

- Eu não vou deixar Ela aqui sozinha a mercê desse monstro. - Repreendeu Hillary.

- O Tio dela vai saber o que fazer quando chegar aqui. - Insistiu Ele.

- Não! - Disse entre os dentes. - Eu não vou deixá-la aqui, não vou a lugar nenhum sem Ela e se for preciso nos mudaremos para Massachussetts o quanto antes para esse maldito não nos achar. Como diabos Ele saiu da prisão? - Ela agora me olhava.

- Vamos descobrir. - Disse discando o número do meu tio.

Liguei para o meu tio e pedi que viesse imediatamente até minha casa. Enquanto Ele não chegava esperávamos sentados no sofá, ofereci algumas coisas para o pai de Hillary, mas este parecia incomodado pelo fato dela não querer ir embora com Ele. Para Ele, Hillary estava correndo perigo ficando aqui comigo. Não demorou muito para o meu tio chegar, Ele então entrou e cumprimentou a todos.

Em seguida fomos para a sala de jantar, onde servi algo para beberem, Ele resolveu ficar em pé.

- Me contem o que houve. - Pediu nos olhando.