Sinopse: Yasmim e Hillary são colegas de classe, porém nunca foram de sentar e dar início à uma longa conversa que talvez resultaria em uma forte amizade. Depois que se esbarraram pela primeira vez Yasmim vem observando a ruiva de longe, com vergonh...
- O que faz aqui? - Questionei o olhando. Hillary matinha-se na porta sem dar passagem a Ele.
- Ora, fiquei sabendo que minha garotinha vai se casar, acho que não recebi nenhum convite. - Indagou dando um leve riso. O que me fez reconhecer esse tom dele.
- Andou bebendo de novo? - Devolvi com outra pergunta ignorando seu comentário.
- Não estou bêbado...
- Pessoas bêbadas não admitem que estão bêbadas, bom... Nem sempre. - O interrompi.
- Vai embora! - Murmurou Fabrício impaciente, mal havia percebido a aproximação dele.
- É assim que fala com seu pai? - Questionou o encarando.
- Como me encontrou? - Debati o olhando.
- Não foi difícil, tenho meus contatos e...
- É pra isso que tem usado o seu dinheiro? Para beber e colocar alguém para vigiar Yasmim? - Interferiu minha mãe o cortando.- Francamente, disse à eles que havia mudado, mas continua o mesmo, você nunca será capaz de mudar.
- Pensa que tem alguma moral pra falar assim comigo? - Debateu Ele dando um passo adiante, mas Hillary se pôs a frente dele o impedindo. - Não vai me deixar entrar norinha?
- Pai por favor, o meu dia já começou uma merda, não piore as coisas. - Repreendi agora de braços cruzados.
- É isso que querem? - Questionou olhando um por um.- QUE EU VÁ EMBORA! - Exclamou com o tom de voz mais alto. Nesse instante Marley deu-se a latir como quem quisesse nos defender.
- É sim! - Afirmei. Ele deu um soco na parede irritado, o que nos assustou. Marley que tentou atacá-lo fora impedido por Hillary que o segurou pela coleira.
- Ótimo! - Murmurou entre os dentes.- É assim... Agora que está bem de vida simplesmente descarta seu pai assim.
- Volte quando estiver sóbrio, e então conversamos. - Sugeri.
- Viajei até aqui para me chutar da sua casa... Não... Espera... Eu nem entrei. - Indagou soltando um riso irônico.
- Sai daqui! - Fabrício passou por mim como num jato e o empurrou com as duas mãos no peitoral dele.
- Fabrício não! - Fui até Ele e o puxei de volta pela camisa. - Não há necessidade disso. Pai por favor conversamos depois.- Insisti.
- Ok, me encontre no café da esquina amanhã às 19:00hrs. - Concordou por fim indo embora.
Fabrício entrou irritado e Hillary fechou a porta, sentamos no sofá, minha mãe foi até a cozinha e saiu pela porta dos fundos sem dizer nada. Pensava que não dava para meu dia ficar pior, mas estava enganada. Levantei do sofá e apanhei minha bolsa e as chaves do carro, precisava ocupar minha cabeça com algo, usaria o trabalho para isso.
• • •
- Tem perdido a cabeça facilmente, porque? - Questionou a psicóloga.
Estava em pé na janela olhando as pessoas que passavam lá fora, então virei-me e a olhei, em seguida sentei, Ela apenas me acompanhava com os olhos a espera da minha resposta.
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