Promessas

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AVISO: Meuuuss leitores perigosos, perdão pela demora!

Primeiramente mil desculpas pelas demora nas postagens e segundamente obrigada a todos que aguardam ansiosos e torcem pelos personagens dessa pequena historia criada por mim!

Muitas pessoas estão me perguntando quais são os dias das postagens, então decidi me reorganizar em relação a elas já que a faculdade está consumindo a maior parte do meu tempo, infelizmente:( Fico triste por não conseguir postar todos os dias, então decidi organizar o quadro para essa historia em particular, que ficou assim:

Contrato Perigo: Sextas-Feiras (dia fixo das postagens: podem esperar que será postado em faltas :D ) e aos Sábados ( caso o tempo colabore, posso também postar mais capítulos nesse dia).

Então é isso meus perigosos leitores e favor de acordos sexy e intrigantes! Tenham uma ótima leitura!


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  - Não minta para mim, mocinha. Você virou algum tipo de garota programa?

   Escuto minha mãe falar do outro lado da linha de forma histérica, enquanto termino de me arrumar. Minha boa e velha mãe, sempre fazendo das pequenas coisas uma catástrofe mundial. Posso imagina-la com a mão no peito, como se a qualquer momento fosse ter um ataque cardíaco, exatamente como pessoas que realmente estão prestes até um infarto fazem, bem ao seu estilo.

   - Meu Deus, Ian! - a escuto gritar - Sua irmã virou acompanhante do chefe libertino dela! Eu não te eduquei para isso, Christine. Seu pai morreria de desgosto!

   Ele está morto mãe!

   - Não é nada disso, mãe. – digo, enquanto termino de colocar o ultimo fiapo de cabelo castanho claro no rabo de cavalo, a única coisa que consigo fazer com ele nesse estado deplorável que se encontra. Prontinho. – Estou aqui a trabalho com meu chefe, apenas isso. Ele precisa de mim para fechar um negocio e vou ganhar uma ótima grana com isso.

   E eu ia mesmo! Já podia até imaginar o que eu faria com tanto dinheiro.

  Claro, isso se eu conseguisse manter o equilíbrio que a cada dia diminua mais ao está perto dele.

   Escuto um bufar e depois uma respiração mais leve.

   - Você o.d.e.i.a seu chefe, Christine.

   Nisso ela tinha razão. Eu o odiava. Ou pelo menos eu deveria odiar. Pelo menos eu o odiava veementemente há alguns dias atrás, agora eu já não sabia mais o que sentia quando se referia a Vincent Mitchell, meu chefe banhado em testosterona e montado naquele superficial jeito sarcástico.

   - Eu ainda o odeio, mãe. – ou pretendo continuar odiando.

   - Então porque ainda está aí e não aqui preparando o casamento da sua mãe? Você está transando com ele, Christine?

   NÃO, pela centésima vez eu NÃO estava transando com meu chefe! Qual era a dificuldade em entender isso?

   - Mãe, eu não estou transando com ninguém, há meses eu não faço isso. E prometo que estarei aí no final de semana para vê essa cerimônia única na sua vida. – digo, escutando alguém bater em minha porta. Hugo, graças a Deus!

   - Não venha com suas ironias para mim mocinha, você sabe...

   - Preciso ir, mãe. – digo enquanto escuto novamente uma batida – Ligo pra você quando estiver voltando para casa. Te amo.

   Escuto um "Vamos conversar depois" e em seguida uma ligação caindo. Olho para mim no espelho, não estou nada mal naquele vestido Prada o rabo de cavalo também não ficou tão ruim.

  Você odeia seu chefe cretino e escroto Christine. Nada disso irá mudar. Agora só trate de se manter longe dele e tudo ocorrerá perfeitamente bem.

   Eu trataria que isso acontecesse.


   Sou deixada em frente a um restaurante espetacular no centro de Atlanta. Vou em direção à porta, e para minha surpresa o que vejo me deixa completamente sem reação e de queijo caído o meu chefe está de frente à porta montando guarda, me esperando.

  A camisa polo havia sido trocada por um paletó preto justo, que ele dobrou até os cotovelos. Os cabelos bem alinhados e a barba perfeitamente feita. Ele permanece de braços cruzados e de cabeça baixa, parecendo uma grande muralha com aquele tamanho.

    Então o vejo finalmente olhar para mim, os olhos carregados de um sentimento que não sei definir, tão intensos que consigo me ver neles. Consigo senti-los em mim, quase como se estivessem me vendo por dentro, entrando em mim.

   - Você está maravilhosa, senhorita Clarck. – ele diz, abrindo um sorriso e oferecendo o braço para me apoiar.

   Porque ele estava me chamando de novo daquele jeito?

   - Obrigada. – digo e acabo falando sem pensar - O senhor está muito... Elegante também.

   O escuto rir, ou soltar algo como um protótipo de sorriso entre os dentes. Um sorriso perfeito de dentes perfeitos.

   - Obrigado.

  Começamos a andar para dentro do resturante.

   - Me desculpe por hoje mais cedo, não costumo quebrar regras. – ele diz, sem olhar diretamente para mim

   Ele estava se referindo as regras que havíamos concordado em seguir ou ao seu ato de bater em minha porta de forma tão imprevisível e inapropriada naquela manhã?

   - Não se preocupe. – digo, sentindo uma pontada de desapontamento no estomago, não sabendo exatamente o porquê. Talvez se fosse outra mulher atendendo a porta ele não estaria pedindo desculpas.

   Então o vejo parar de repente e se voltar para mim o rosto em uma expressão séria com uma ruga na testa como se algo o estivesse chateando, ele dá um passo para ficar bem perto de mim; sua proximidade faz meus pelos se arrepiarem e ele fala baixo, apenas para eu ouvir, sem piscar e sem vacilar em uma palavra:

   - Não irei quebra-las a menos que a senhorita peça, senhorita Christine...

   Ai meu Deus...

   - E acredite a senhora irá querer fazer isso.

   Então ele sorri para mim, quase em uma promessa oculta, toma meu braço novamente e me guia para dentro da recepção.


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Contrato Perigoso - || Livro 1 - Completo ✔ ( Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora