* CONTÉUDO ADULTO, para maiores +[18].
O Acordo era simples: Sem sexo. Sem amor. Sem perguntas.
Meu nome é Christine Clarck e trabalho como assistente há três anos para o Diabo...
O nome dele? Vincent Mitchell usa smoking, po...
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Aproveito o tempo que me resta antes de me direcionar ao escritório do senhor mandão, para tomar um banho relaxante na maior piscina que já vi em minha curta existência, uma puta de uma piscina na verdade, enquanto penso no meu futuro depois de tudo aquilo terminar naquela noite. Quem diria que meu mundo pudesse virar de ponta cabeça em apenas uma semana com o temido Mitchell?
Solto o ar dos pulmões, cansada. Penso em minha mãe e em seu novo casamento, em suas varias tentativas em encontrar meu pai em outros homens e em suas falidas tentativas. Não quero acabar desta forma, buscando meu chefe em outros caras se tudo aquilo acabasse mal.
O contrato estava chegando ao fim e a cada segundo eu me sinto cada vez mais perdida e confusa. Mesmo eu já podendo comemorar pela minha parte do acordo, que havia até sido bastante fácil pra falar a verdade, já podia sentir o cheiro da grana entrando em minha conta e para minha desgraça não era uma sensação tão boa para equilibrar aqueles músculos de deus não estando ao meu lado da cama quando eu acordasse em minhas manhãs. Talvez pelo futuro incerto que se desdobrava bem a minha frente. O que eu ainda esperava dele? Que ele se declarasse para mim como eu fiz? Que ele decidisse continuar comigo mesmo depois de voltarmos para casa?
Não saber qual espaço que você tem no coração de uma pessoa é uma das piores sensações que existem.
A dúvida é um tipo de doença corrosiva que naquele exato momento estava amargando e acidificando meu sistema nervoso.
Merda. Você precisa parar de pensar nessas coisas antes que fique completamente maluca, garota.
- Isso seria muito mais fácil se você não tivesse se apaixonado por aquele homem.
Falo para meu reflexo no espelho.
- Você não tem jeito, Christine. Sempre querendo o mais complicado.
Não havia uma teoria da psicologia para explicar aquilo? Aquela coisa meio que de sintoma voltado para o pai?
Amaldiçoo-me mentalmente quando me deparo com as poucas opções de roupa para banho dentro da minha pequena bolsa improvisada de oncinha. Quantos anos eu havia hibernado para chegar naquele estado de completa breguice?
Que tal... Entornando litros e mais litros de café, estudando feito uma maluca e empilhando papeis no escritório do seu chefe?
Aquilo ainda me daria mais trabalho do que imaginei.
- Muito bem. – digo a mim mesma enquanto visualizo as opções - Pare de reclamar e mexa-se!
Prendo meu cabelo em um coque acima da cabeça estilo samurai, dando duas voltas em meus fios teimosos e arregaço as mangas invisíveis da minha regata preta me preparando para o ataque, posso até escutar Eyen Of The Tiger em minha mente.
