Noite sem fim// Parte 2

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" Dans La vie on NE fait pás ce que l'on veut mais on

est responsable de ce que l'on est."

      ( Jean – Paul Sartre.)


Acordo completamente enrolada em lençóis brancos e impecavelmente limpos e cheirosos

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Acordo completamente enrolada em lençóis brancos e impecavelmente limpos e cheirosos. Estou deitada em uma grande cama King Size rodeada de grandes almofadas também brancas.

"Levante-se e faça o que preciso ser feito...".

Olho para cima e vislumbro o lustre de cristal que pende do teto. As pequenas lâmpadas acopladas ao material. Só aí noto sua presença, sentada em uma cadeira em um dos cantos da parede me observando, Nancy permanece sorrindo para mim.

- Como você está minha querida?

Abro a boca, mas nenhuma palavra sai dela. Agora me sinto duplamente envergonhada. Duas pessoas eram a prova da minha débil intolerância a álcool e do meu estado deplorável. Mas Nancy continua olhando para mim, os olhos azuis brilhando de forma simpática me convidando a me pronunciar, então se levanta e se aproxima de mim, toca minha testa com uma das mãos, me encolho quase instantaneamente.

- A febre passou. – diz, sentando-se ao meu lado da cama. Um aramo de rosas silvestres saltam em meu nariz – A febre fez você perder o dom da fala, querida?

Não consigo conter um sorriso, aquela senhorazinha era esperta e muito direta.

- Desculpe. – pigarreio, sentando na cama ao lado de Nancy. – Que horas são?

Eu não me lembrava de ter apagado.

- Uma da manhã. – ela diz para minha surpresa. Então seu rosto fica preocupado – Você me deu um susto, menina. Chegou aqui desmaiada e queimando de febre.

Suas palavras sinceras me pegam em cheio. Desmaiada? Eu havia desmaido e não dormido? Mas ela continua

- Fiquei muito preocupada com meu querido. Logo providencia compressas mornas e fiquei observando a febre baixar.

Em outra situação eu poderia me dar ao luxo de pular de felicidade, mas não naquele momento. Talvez sua preocupação não fosse exatamente comigo, mas sim, por tudo que ele me escutara dizer antes de desmaiar em seus braços. Claro, era isso.

– Desmaiada? – sinto um nó na garganta. – A senhora ficou aqui cuidando de mim?

- Sim. Mas você já me parece melhor. – Nancy toca em uma de minhas bochechas, sinto sua leve pele fina sobre a superfície do meu rosto – Até parece mais corada. Você não é acostumada com a cidade nem com o frio de inverno daqui não é querida?

Contrato Perigoso - || Livro 1 - Completo ✔ ( Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora