* CONTÉUDO ADULTO, para maiores +[18].
O Acordo era simples: Sem sexo. Sem amor. Sem perguntas.
Meu nome é Christine Clarck e trabalho como assistente há três anos para o Diabo...
O nome dele? Vincent Mitchell usa smoking, po...
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Acordo com cheiro do meu chefe ao meu lado.
Seus olhos em um tom escuro e cintilantes claro sobre mim e um sorriso quase bobo se formando nas curvinhas de sua boca, enquanto seus dedos deslizam por fios em meu cabelo. Ele permanece de lado se apoiando em um dos cotovelos, os olhos claros contemplativos, constatando com o sorriso perfeito.
- Bom dia. –diz, acariciando meu rosto com o polegar e se inclinando para juntar seus lábios aos meus em um beijo doce e delicado.
O gosto do contato dos nossos lábios me faz querer continuar assim.
- Bom dia. – respondo dessa vez contento a vontade de puxar os lençóis até meu pescoço como da primeira vez. Não havia necessidade para aquele ato. Não mais.
Na verdade eu nunca mais sairia daquela cama se ele me pedisse.
- Dormiu bem?
Então me dou conta da sua pergunta, quando percebo os pequenos raios de sol entrando pelas frecha da janela encoberta pelas cortinas cor de marfim do meu quarto. Que horas eram?
- Quanto tempo dormi? – pergunto atônita, procurando com a mão meu celular em minha cabeceira.
O homem a minha frente franzi o cenho em uma careta e depois fala para mim de forma casual:
- Devo me preocupar com sua aparente preocupação com o tempo?
A voz sedosa me diz que ele está brincando, mas também diz que eu havia dado uma tremenda grafe naquele exato momento. Mas não consigo segurar o sorriso quando seus lábios se curvam em uma linha reta de chateação.
- Não é nada disso. – digo, finalmente achando meu telefone e o trazendo até mim – Só que...
- Só que?
Volto o meu olhar para ele. Ele não via o problemão que teríamos se alguém o visse ali? Comigo?
- Você está preocupada que alguém me encontre aqui nu na sua cama Christine? – ele diz com voz arrastada, literalmente adivinhando o que estou pensando, como se conseguisse ler minha mente. Então o vejo sorrir, o sorriso mais atraente e delicioso que já vi. Sua mão em minha cintura me aproximando dele – Eu não estou nem um pouco preocupado.
Ele toca seus lábios em meu nariz. Inalando meu cheiro de forma que eu suspire com tal contato. Sinto sua barba rala perpassar meu rosto, seguro em seus braços sentindo sua presença máscula e seus potencial atlético, enquanto o escuto terminar de dizer para mim:
- Tarde demais, minha querida. Já pedi que viessem entregar o seu café da manhã. E a mulher não pareceu nada, nada desagradada com o que viu...
Deixo um riso perpassar por meus lábios, quando imagino a senhora branca e idosa que vem todas as manhas entregar meu café dando de cara com meu chefe daquela forma. Ele estava deslumbrante daquele jeito, com os cabelos bagunçados, a barba por fazer enroscado nos lençóis ao meu lado. Aquele homem possuía o charme que derreteria a maior colata de gelo que houvesse sobre a Terra.
