Porque ele não se mostrou de todo insatisfeito com suas perguntas curiosas, resolveu continuar.
— No meu caso, sempre fui sozinha, mas sou mulher. E quando criança, sempre bagunçava com minha avó. Depois fiquei adolescente e depois, fui morar com meu pai, numa vida tão doida entre lá e cá. Agora, menino é mais difícil não é?
— Talvez. — sua resposta foi mais uma divagação.
— Sei, e você nem responderia mesmo.
E ficaram em silêncio porque era isto mesmo.
— Não. Porque tenho algo melhor para fazer do que pensar em uma reposta longe da esdrúxula que poderia te dar com relação ao meu passado.
— Nossa! E o que têm no seu passado de tão... esdrúxulo?
Houve um pequeno silêncio, e era tenso, ela sentiu o ar pesado.
— Não vai me contar, não é?
— Não. — Sharker respondeu vagamente, os dedos acariciando seu braço subindo e descendo e era tão boa, a delicadeza com que fazia aquilo.
— Deve ser algo bem feio. — brincou, mas como ele permaneceu em seu silêncio e como não podia estudar seu rosto, apenas ficou decepcionada em sua inconclusão.
— Feio. — ele repetiu enfim. O corpo dançando atrás dela. — Vem cá, quero pegar você de jeito, menina.
E já circulava sua cintura, preparando-a para a posição combinada e ela se ajeitou.
— Sharker, vai ser agora?
— Talvez.
Ela o ouviu soltar um riso perverso contra a pele do seu pescoço, causando um arrepio, estremecendo-a com a possibilidade.
— Sei. E isto significa...?
— Shhhi. — ele soprou em seu ouvido e era uma reprimenda. — Você é afoita demais, Cristine. Aproveite as preliminares.
— Eu não gosto de surpresas.
Mais um riso curto e ela ficou brava.
— Sharker, gosto de saber tudo antes... Por favor, vai ser agora?
E ele apertou os braços subitamente, era de censura.
— Puta merda. — esbravejou sádico, ainda se divertia com sua situação de espera e angústia. — Se não fosse experiente, acharia que você está doida para ser fodida aqui. — ele riu, deslocando um braço de seu corpo e deslizando em sua bunda, um dedo atrevido circulando a região cobiçada.
— Então...? — ela provocou, naquele tom que o irritava e ignorando totalmente as palavras anteriores dele, o corpo respondendo ao dedo dele. — Vai ou não?
Ele hesitou propositalmente, devolvendo a provocação porque a situação toda estava em suas mãos somente. Era como ele gostava. O comando. O controle. O alfa de sua decisão.
— Não. — ele soprou a resposta, depositando um beijo cálido na curva de sua escápula, abaixando-a até o colchão, e era para ficar de quatro.
— Então quando?
— Quando eu quiser. Agora, fique quietinha porque você fala demais Cristine, e vai acabar me aborrecendo daquele jeito. — ele disse e era uma promessa. — Daí vou ter que voltar atrás em minha decisão.
— E você faz isto?
— Sim, quando quero castigar.
— Achei que faríamos isto porque é bom.
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SOB SEU DOMÍNIO II - Da Loucura à Conquista
RomanceSeduzida pelo mundo de sensualidade e prazer que Sharker apresentou, Cristine Brandt se vê envolvida e cada vez mais atraída. Agora era a garota hardcoriana dele. Submeteu-se ao mundo de Roland Sharker num relacionamento consensual à base de mal...