Capítulo 4

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Cristine ficou entre continuar os passos até ele, mexer a boca fechada de um lado para o outro e desistir. Sentia-se uma Pin-up, sexy e erótica. E estaria sendo ridícula?

— Caramba, Cristine. Quer me matar?

E porque aquela poderia ser uma frase positiva, ela avançou.

— Gostou? — murmurou ainda murcha.

E ele se sentou ereto, a cabeça erguida diretamente em sua direção. Ainda mantinha nos olhos aquele brilho ardido e instintivamente levou uma mão espalmada a virilha.

— Se gostei. — ele engoliu seco, ela viu. — Vem cá.

E agora, a voz dele era rouca e uma mão se ergueu ereta em sua direção para apressá-la porque ele queria tocar seu corpo. E ela adquiriu confiança e se sentindo sensual, caminhou até ele forçando uma segurança ainda cambaleante.

— Nossa! — foi o sussurro dele quando ela se aproximou e a puxou pela mão erguida até que seus corpos tivessem assim, colados. E ela estava no colo dele, agora.

— Quis provocá-lo, mas, eh fiquei indecisa se iria gostar ou não.

— Puta merda. — Sharker repetiu. — Indecisa? Está louca? — ele escondeu o rosto em seus cabelos presos, aspirando o perfume e passeando a boca até alcançar a pele sensível do pescoço. As mãos deslizando cada centímetro da lingerie que escolheu para agradá-lo.

E agora ele não mais deslizava, também apalpava e pressionava a pele para sentir melhor os poros cheios de desejo e feminilidade que ela esbanjava. E ela arfou quando ele mordiscou o lóbulo de sua orelha, os dentes semicerrando á medida em que as mãos descobriam cada pedacinho daquele instigante método de prazer. Ele mudou a posição, avançando o corpo por cima dela, facilitando que a boca passeasse pelo colo lisinho e uniu as mãos pelo tecido rendado do bojo, espalmando seus seios pequenos com as palmas grandes e experientes, seus corpos se movendo reféns das carícias que ele proporcionava. E os lábios beijaram sua boca num beijo profundo e seria até romântico, não tivessem naquele grau de preparo sexual. Ela arfou. Ele gemeu.

E procurando seus olhos quando ergueu a cabeça, ele sorriu. Um curvar nos lábios que demonstrava seu agrado.

— Você está linda, Cristine. — ele falou rouco, as mãos deslizando pela barra da renda do corpete, e com toda a habilidade existente nos dedos ele desfez o fecho, um por um, os olhos fixos nos dela, emanando promessa. — Mas não faça mais isto.

Putz. E era uma reprimenda? O quê? Por quê?

Ela demorou um segundo ainda processando aquelas palavras, porque agora ele ficou ereto, aprumou o corpo enquanto a levava junto pela cintura e sem que ela dissesse uma palavra, apoiou suas mãos no encosto do sofá.

— Fique assim. — Sharker ordenou, seu tom agora era duro de quem manda.

E aquele sorriso foi embora, fazendo com que ela sentisse um friozinho na barriga. E no cérebro aquela perguntinha: Fez ou não o certo em se vestir assim? E com a posição que ele queria, ela se ajoelhou no assento macio, sentindo as mãos firmes passear por seu corpo seminu, os fechos soltos dançando em seu corpo e ele a despiu da calcinha, assim, com facilidade enquanto beijava suas costas, sua coluna e sua bunda, os lábios acariciando uma nádega depois a outra. E sua pele se arrepiou todinha. As mãos se movendo com destreza sobre seu corpo, e ele ergueu sua perna, abrindo-a mais para ele. Ouviu quando ele desceu o zíper do jeans e logo depois o sentiu ali, atrás. O corpo emanando calor, queimando-a como brasa. Um fogo bom e bem vindo, que atiçava uma parte logo entre suas coxas.

SOB SEU DOMÍNIO II - Da Loucura à ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora