Estavam sentados de frente para o jardim, na mesinha que já tomou café da manhã algumas vezes. A vista para uma parte da piscina, o ar noturno fresco e o céu escuro com pontinhos brilhantes, apenas estrelas e nada de lua. Porque não jantou, a senhora Steep preparou alguns petiscos mexicanos, mas foi Sharker quem perguntou mais cedo se estava com fome. Para variar, a presença dele a deixava inapetente e mesmo respondendo que não, ele avisou que serviria algo. Agora a mesa farta de iguarias apetitosas, numa noite de quinta feira e dali a pouco já seria sexta, eles beliscavam e conversavam sobre coisas. Coisas.
— Dom Pérignon Rosé — Fors ergueu o copo oferecendo a bebida.
Bem, primeiro que acreditava mesmo que champagne era para ocasiões especiais. E depois, ela chutava que aquela garrafa custava uns quinhentos dólares.
— Não obrigada.
Fors lançou um olhar contrito para sua recusa. Abriu a boca porque certamente iria insistir e ela já estava preparada para confirmar que não bebia.
— Para você tenho outra coisa. — Sharker interveio, erguendo-se da mesa, saiu acenando para todos. Voltou um instante depois, trazendo uma garrafa.
— Rum. — Cristine reconheceu porque se lembrou da ocasião em que lhe ofereceu a bebida doce e gostosa.
— Zacapa XO. — Sharker concluiu. Abrindo a garrafa com elegância, serviu duas tacinhas, os olhos brilhando com a certeza de que aprovaria a bebida.
— Só não vou misturar porque senão perco o paladar para a uva. — Débora lamentou arrependida, os lábios mega carnudos estilo Jolie, se movendo num riso divertido. — Vou deixar para amanhã.
— Ótimo querida, assim você me acompanha.
— E você me acompanha. — Sharker apontou, os olhos para ela e o tom suave.
Af! Nem tinha como não amar aquele homem. Apenas sorriu em reposta quando queria gritar sua declaração.
— Você é corretora certo, Cristine? — Fors perguntou neutro.
E deduziu que Sharker tivesse contado alguma coisa sobre ela.
— Sim. Trabalho com meu pai.
— Interessante. Deve conhecer muitas propriedades em Nova Iorque. — ele comentou interessado mesmo em sua profissão.
Cristine bebericou seu rum, o gosto caramelizado descendo agradável por sua garganta.
— Nem tanto. — fez careta ao negar. — Trabalhamos mais com lofts e apartamentos e não é algo tão extenso.
— É mesmo? Achei que corretores conhecessem mansões de artistas famosos ou algo assim.
Porque ele tinha a careta de espanto, ela sorriu mais.
— Bem, não posso competir com o Edmundo... Mas não. Não trabalho com mansões, acho que temos duas ou três propriedades grandes, estilo casarão em nosso cartão.
— Mesmo assim, viaja muito não é? — Débora continuou a curiosidade do marido, aguçando-a.
— Depende. A propriedade mais distante acho, é em Hamptons.
— Hamptons. Lá tem mansões maravilhosas.
— Sim. Muitas, mas conheço apenas de vista.
— Tenho conhecidos por lá. — Sharker falou pensativo. — Robbin Schiwiz mora lá.
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SOB SEU DOMÍNIO II - Da Loucura à Conquista
RomanceSeduzida pelo mundo de sensualidade e prazer que Sharker apresentou, Cristine Brandt se vê envolvida e cada vez mais atraída. Agora era a garota hardcoriana dele. Submeteu-se ao mundo de Roland Sharker num relacionamento consensual à base de mal...