Capítulo 24 - FIM

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(É isso gente!!! Último capítulo desse segundo volume da trilogia SSD que eu amooo <3

Obrigada pelo carinho. Espero que tenham curtido a história. Por favor, deixem comentários aqui, é muito importante! 

Bjos Bjos)

Tomavam o café da manhã ela, os primos de Sharker e o próprio Sharker. Viajando num tempo retrógrado, em dias remotos quando imaginou que aquilo poderia acontecer? Nunca. O homem que insistia em exigir que engolisse seus comentários relacionados á ele mesmo, ordenando que não fizesse perguntas sobre sua vida particular ou profissional ou mesmo orientando que era melhor que não soubesse nada á seu respeito ali ao seu lado, com alguma parte de sua família. Deixando-a compartilhar daquilo tudo e ontem ele disse aquilo mesmo. "Eles vieram passar o final de semana conosco." Nunca que iria se esquecer daquela palavrinha: conosco. Sim, porque era aquilo que definia, vieram compartilhar com eles. Ah, e aquilo era tão bom. A esperança de que algum dia poderia derreter ao menos parte daquele bloco de gelo que não queria sentimentos. Homem rude, agressivo e frio que por um motivo tão esdrúxulo passou a gostar de loucura sexual, doidera mesmo. Bater e espancar. Ela que nunca queria ser espancada. Af! Não mesmo. Já se orgulhava de ser a garota hardcoriana dele, a única que ele fazia sexo. O que era muito relevante. Apanhava, se permitia aquilo e era duro de admitir, mas gostava, sim! Claro que durante o sexo e afinal, era apenas durante o sexo e seria contraditório dizer que não tinha medo dele. Nem receio. Somente a tristeza de que não a amava como o amava.

No entanto, aquele final de semana — na verdade naquela quinta feira — ele a surpreendeu porque a apresentou aos primos. Nem quis cancelar sua viagem até ali e então era porque queria que conhecesse Fors e Débora. Finalmente. Outra palavrinha que martelava em sua mente. Será que Sharker falou sobre ela com os primos? E porque faria aquilo?

Fors estava no auge de seu comentário sobre os anos em que se dedicou ao esporte.

— Sinto que deveria ter seguido carreira.

— E decepcionar o país? Melhor que tenha investido na sua carreira administrativa. — Sharker retrucou, cruzando os talheres ao término de sua panqueca. — Alguns bancos agradecem o seu jeito marrento de tomar decisões.

Fors bufou.

— Está vendo? Isto porque você nem foi selecionado para o teste do Clube do boxe.

Clube do boxe?

— Não fui porque não quis.

— Ah claro, estava ocupado em bancar o garanhão. — ele ergueu as mãos, mantendo a expressão zombeteira. — Com todo respeito, Cristine. Este homem aí — ele indicou com o dedo. — era repudiável. Lamento que o tenha conhecido.

— Eu não.

E porque falou mesmo, os pares de olhos a encararam. Não podia simplesmente ter engolido a língua? Corada, curvou os lábios e porque nem tinha mais nada o que fazer, cruzou os talheres e baixou a cabeça. Queria se enfiar embaixo da mesa, mas seria muita tolice aquele comportamento. Agora que falou, como adulta que era, devia sustentar o olhar do homem ao lado, avaliador e até frio. E como era imprevisível, ele pegou sua mão. Hum, mão grande e quente apertou a sua levemente para dar apoio. Porque foi uma declaração, sem adjetivos ou substantivos claros, mas foi uma declaração. Não lamentava tê-lo conhecido porque senão, estaria em sua vida normal-agitada no aguardo de um homem bom, paciente e calmo que a faria feliz, que foi o que ouviu do pai no decorrer de sua adolescência pós-dia-maldito.

Ele sorriu, ela sorriu de volta. Não estava mais bravo, então.

— Está vendo, Fors? Eu não lamento que Débora tenha conhecido você, aliás, não teria outra mulher capaz de suportá-lo.

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⏰ Última atualização: Feb 26, 2017 ⏰

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SOB SEU DOMÍNIO II - Da Loucura à ConquistaOnde histórias criam vida. Descubra agora