Aaron Carpenter

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Perder para uma lâmina, a pior coisa é você expressar a sua dor de um modo diferente, onde você não pode contar para ninguém com medo da reação das pessoas, meu corpo é escondido, me visto como se fosse inverno todos os dias. Me desculpe não me apresentei, sou (seu nome) tenho 17 anos e sofro de automutilação. Minha vida é conturbada, moro com a minha mãe, meu pai está pelo mundo, nunca vi ele na minha vida e nem quero ver, ele me abandonou e nunca ligou pra mim.

   Comecei a me cortar com 13 anos, por que eu descobrir que a minha mãe tinha câncer de mama, fiquei com medo de como seria se a minha mãe morresse, ficaria sozinha. Mas hoje, graças a Deus, minha mãe conseguiu curar o câncer. Me cortei hoje porque acordei com uma angustia, um aperto no coração muito grande e me cortar foi o único jeito de me livrar dessa dor, a única pessoa que sabe que eu sofro de automutilação e o meu melhor amigo Aaron, ele sempre me ajuda ele é bem preocupado comigo,nos conhecemos quando eu tinha 14 anos, nos eramos da mesma sala quer dizer somos ainda, estou no 3 anos do ensino médio...

Hoje não tem aula porque vai ter reunião de país, meu professor de Matemática é o coordenador da sala, então é ele que vai conversar com a minha mãe, ele tá muito estranho comigo, ele me faz perguntas uma atrás da outra, e são perguntas pessoais eu como sou educada respondo...

Me levantei, me vestir depois fiz minha higiene matinal e desci para tomar café, me sentei na mesa com a minha mãe e começamos a tomar café. Assim que terminamos deixamos as coisas na pia e fomos para a escola porque a reunião ia começar as 09:00 horas e já era 08:40, a escola ficava 10 minutos da minha casa. Chegamos na escola minha mãe estacionou o carro, entramos e fomos em direção a minha sala onde estava ocorrendo a reunião, quando entrei na sala vi Aaron com a sua mãe, ele se levantou e veio em minha direção.

Aaron: Oi minha pequena. - disse me dando um beijo na testa.

(sn): Oiii, ursinho.

Aaron: Tudo bem ?

(sn): Sim e você ?

Aaron: O professor ainda não chegou vamos na cantina tomar alguma coisa ?

(sn)-Vamos, mãe eu já volto tá,
senta do lado da mãe do Aaron.

Sm- Ok filha.

Aaron: Vamos ?

(sn): Vamos.

Saímos e fomos em direção a cantina, ficamos lá por uns 20 minutos conversando, percebi que o Aaron estava estanho, perguntei pra ele se ele estava bem ele falava que estava.

Aaron-Na verdade não estou bem.

(sn)-O que aconteceu ?

Aaron-Acontece, é que eu estou apai.-assim q ele ia terminar a palavra a mãe dele o chama.

Xxx: Filho vamos embora

Aaron-Como foi mãe ?

Xxx: Foi bem filho, suas notas estão boas tá tudo bem.

Aaron: Ai que bom, mãe eu queria ficar mais um pouco aqui com a (seu nome).

(sn)-A minha mãe leva ele.

Aaron-Deixa mãe.

Xxx: Ela já deve esta saindo dela, porque a hora que eu sai ela estava conversando com o professor.

Aaron: Vamos esperar ela então.

Xxx: Vamos.

(Sn): Gente eu vou lá na sala e já volto.

Aaron: Ok.

  Sai de lá e fui em direção a sala, cada vez que eu me aproximava eu escutava gritos, e parecia grito de homem, me aproximei mais ainda e pude escutar o meu professor gritando.

Imagine | Old MagconOnde histórias criam vida. Descubra agora