TRISTEZA - 20

174 10 5
                                    

Acordei numa ressaca enorme, na verdade todos nós acordamos com ressaca, mas nada que um banho gelado e bastante água não resolva, afinal todos nós teriamos que estar bem para trabalhar a Lary começou a trabalhar em um consultorio de dentista como assistente de dentista coisa que a Bia não gostou nada porque a dentista é uma gata segundo a Lary, mas eu sei que ela não traíria a Bia, eu tava mal e enjoado mas o que me alegrava para ir trabalhar era saber que hoje a Clarinha iria ao consultório, me arrumei e como sou o primeiro a sair de casa deixei todo mundo e fui, cheguei no consultório e avistei a Dani ela estava com uma cara pessima devia ser de ressaca também.

- Bom dia Dani, o doutor Anthony já chegou? - Perguntei a ela com um sorriso.

- Ele saiu agora pouco para pagar umas contas. - Disse ela com olhar um pouco abalado, não parecia ser de ressaca.

- A Rebeca marcou o horário com a Clara? - Perguntei já ansioso para ver a Clara.

- Eu te mandei umas mensagens hoje cedo Carlos você não leu? - Perguntou ela com lagrimas nos olhos.

- Não eu nem peguei meu celular hoje, deixe-me ver aqui. - Falei pegando meu celular do bolso e lendo as mensagens da Dani, na hora eu fiquei vermelho e uma lágrima caiu na tela do meu celular. - Não pode ser Dani, como isso foi acontecer!?

- As dores na cabeça da Rebeca era um aneurisma cerebral ela foi levada as pressas para sala de cirurgia mas o aneurisma já estava em estado grave e ela não sobreviveu. - Disse ela se levantando e me dando um abraço, tanto eu quanto ela estávamos chorando muito.

- Quando isso aconteceu? - Perguntei enxugando minhas lágrimas.

- Ontem de manhã, parece que ela teve uma dor forte na cabeça e pediu para uma amiga nossa levá-la no hospital de pressa, mas quando ela chegou o aneurisma já estava para se romper e não deu mais tempo! - Eu estava totalmente em choque, nem me passou pela cabeça o que iria acontecer com a Maria.

- Dani o que vai ser da Clara?

- Essa amiga da Rebeca me disse que os avós dela são bem pobres e muito idosos e eles não tem condições de criá-la, ela vai para um orfanato Carlos. - Abriu um buraco enorme no peito, a Clara estava com a perna ainda se recuperando e precisava fazer os exercícios e alongamentos para voltar a caminhar normalmente.

- Você sabe se ela já foi levada pera esse orfanato?

- Já foi sim, ela está bem transtornada com isso tudo.

- Me passa o endereço desse orfanato, no fim do expediente eu vou passar lá para visitá-la.

- Aqui está, ela vai gostar muito de te ver Carlos.

Me doeu tanto receber aquela notícia horrível, eu tinha certeza que aquelas dores não eram normais, a Rebeca era uma pessoa maravilhosa uma ótima mãe, eu só conseguia pensar na Clara, como ela devia estar se sentindo naquele orfanato.

Foi bem difícil trabalhar com aquela notícia horrivel na minha cabeça, mas eu tive que me concentrar para atender bem cada paciente, a hora pareceu passar mais rápido, nem eu nem a Dani fomos almoçar, não sentíamos fome o Anthony também estava bem arrasado com a notícia ele nos deixou ficar no consultório na hora do almoço, eu e a Dani ficamos conversando tentando esconder o que havia acontecido mas não dava, a toda hora as lembranças vinha a tona.

Voltei ao trabalho como não tinhamos nenhum paciente marcado para de tarde o anthony nos deu a tarde de folga, fui direto pra casa me arrumar para ir no orfanato ver a Clara, chego em casa e vejo que o Douglas estava lá, provavelmente ele só ia trabalhar meio período hoje.

- Amor já está de volta? Que carinha triste é essa? - Pergunta ele me olhando assim que entro em casa.

- Me abraça amor, preciso de um abraço. - Falei indo abraçar ele, chorei mais ainda eu estava muito sensível eu gostava muito da Rebeca!

Ponto G (Gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora