Looking For Happiness [Reescrevendo]

A Small Portion of Happiness - Part. 2

Música pro capítulo: They Long To Be - Carpenters
Link: https://open.spotify.com/track/2kyVQg00pphEufGT59M2XH?si=3ndP0MyxSseWaVTOUizdPQ

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No capítulo anterior...

– E então, conseguiram? — Questionou, levantando-se do banco enquanto se agarrava a um resquício de esperança de que seu plano tivesse dado certo.

Nem percebera o momento exato em que havia sentado naquele banco, nem sequer dava bola para isso, sua preocupação rondava em torno de coisas maiores do que o tempo em que ficou em pé esperando e o tempo em que resolveu se sentar sem haver parado um segundo para pensar nisso.

Testando um pouco da paciência da amiga — por pura crueldade mesmo —, Ally fez uma pausa dramática e fechou sua expressão em decepção, assim como Normani que, instantaneamente compreendeu o que se passava ali. Levantou a cabeça, mostrou à Lauren um sorriso triste e negou. Decepcionada, passou a mão no rosto em frustração. Queria que tivesse dado certo, mas aprendeu com o tempo que algumas coisas, talvez, não fossem feitas para darem. Todo o plano em si era demasiado arriscado.

– A tal recepcionista pediu que te entregasse isto... talvez ajude... — conteve o riso ao dizer e cutucou Normani, para que fizesse o mesmo.

– Obrigado... — retrucou desanimada — provavelmente não vai ajudar, mas não custa olhar. — Embora desiludida, ainda se mantinha esperançosa e, sob os olhares e as reações estranhas de suas amigas, abriu o papel dobrado que a entregaram.

O endereço de Margareth.

– Oh, meu Deus! Vocês conseguiram! Merda, vocês me enganaram! — Seus sentimentos se misturaram naquele momento em que foi pega de surpresa, a raiva e a alegria intercalaram-se, não sabia se as abraçava ou as estapeava. Seu instinto agradecido optou por abraçá-las.

– De nada! — Responderam juntas e felizes pela reação esperada. Ally ainda mais por ter sido útil naquele momento importante para a amiga de infância.

– Certo, já pode nos soltar. — Resmungou Normani, sentido o ar lhe faltar pela forma que Lauren a abraçava. Ela estava muito feliz, isso era perceptível, mas não havia sido nada demais.

– O que vamos fazer agora?

O próximo passo precisava ser dado, sabiam, mas qual caminho deveriam seguir? Era a pergunta que não calava na mente de uma Lauren pensativa.

– Nós vamos até lá. — Disse simplesmente. No final das contas, se ainda quisesse mesmo descobrir mais de seu passado através de Margareth, não havia muito o que pensar.

– Espera, me deixe ver o endereço direito. — A bela negra pediu o papel impresso que estava nas mãos da britânica e analisou; fez um cálculo mental do tempo que gastariam e concluiu — É em Pembroke Pines... vamos gastar mais de meia hora até lá. — O receio em sua voz pareceu não comover a principal interessa no endereço.

– Eu não me importo, Normani. Vou sozinha se for preciso, mas tenho que ir. — Estava decidida, afinal, e não mudaria por meia hora no trânsito de Miami. Sua persistência era mais que necessária, principalmente, em horas como esta. Eram meros números, pequenos obstáculos perto do tamanho de seus objetivos.

– Sozinha você não vai. — Ally afirmou, chegando próximo ao meio fio e assoviou, chamando pelo táxi que se aproximava — Andem. Não temos o dia todo.

(...)

Passados os trinta e oito — beirando os quarenta — minutos, as garotas finalmente chegaram ao destino. A corrida havia dado mais que as notas que Lauren possuía na carteira e, Ally e Normani, percebendo o seu desconforto, pegaram parte do que tinham com ela e completou, ajudando-a a pagar e ela prontamente agradeceu; pediram que esperasse por elas ali mesmo, do outro lado da rua, não demorariam muito. O homem imediatamente concordou e educadamente, saiu de seu banco, abrindo a porta traseira para que saíssem, fazendo Normani pensar que não se faziam mais homens assim.