Camila é uma garota de 22 anos que tem "problemas" quando o assunto são seus sentimentos amorosos. A um ano e cinco meses, mudou-se para a capital para fazer sua faculdade. Ela consegue uma colega de apartamento para dividir as despesas, a linda gar...
E lá vamos nós a parte 2. Esse ficou um pouquinho menor, mas é o que mais gostei.
Alguém, não sei se no Wattpad ou Spirit, disse que estava amando minhas indicações musicais para acompanhar a leitura, espero ter acertado mais uma vez porque pra esse capítulo solicito que ouçam duas músicas (avisarei a hora certa de dar play):
Camila queria fazer de cada minuto com os pais divertido, especial e inesquecível. Pena que um dia e meio foi pouco tempo, de qualquer forma, não encontrava coragem para enfrentar os pais, não ainda. Planejava visitá-los toda a semana e assim, quem sabe, tentar derrubar um muro chamado preconceito que ela sabia que existia ali.
Lauren, por outro lado, se manteve confiante. O bom relacionamento que estava tendo com os pais da namorada a enchia de confiança fazendo-a pensar que mesmo que ficassem desapontados com a filha, tal desapontamento poderia ser menor por ela ser a pessoa a qual Camila escolheu para estar ao seu lado. Um pensamento tão inocente que era difícil acreditar que vinha de Lauren. Ela continuava firme na tarefa de se aproximar mais e mais dos sogros, mostrando sua simpatia e boa vontade, além é claro de alguns dotes domésticos. No início da tarde daquele domingo se enfiou na cozinha com Sinuhe para aprender a fazer um bolo de coco o qual Camila amava tanto quanto o de cenoura com chocolate.
Enquanto o bolo estava no forno, Jauregui juntou-se a Alejandro na sala que agora assistia a uma partida de futebol de seu time que por coincidência ou não, era o mesmo de Lauren, coisa que ela já sabia graças as camisas do Corinthians que Camila tinha, mas Alejandro só soube na ocasião e ficou muito contente.
Sofi ajudava Camila a arrumar suas coisas, já que a mais velha estava levando mais coisas do que houvera trazido. Assim que terminaram foram até a sala sendo guiadas pelos gritos de Lauren e Alejandro, que não se sabia se comemoravam um gol ou xingavam alguém. Jauregui nem era viciada em futebol assim, mas estava muito empolgada.
- Lauren? Tá viva? - Sofi questiona sentando ao lado da morena que estava com os olhos vidrados na TV.
- Tô. - a morena responde sorrindo desviando o olhar da TV e encarando a menina.
- Quer ver uma coisa engraçada e assustadora ao mesmo tempo? - Lauren encolhe os ombros, não sabia se dizia sim ou não. - Fica olhando.
Ao dizer isso, muda de lugar sentando agora ao lado de Alejandro e Camila ao lado da namorada, que discretamente brinca com seus dedos. Gostavam da sensação da pele de uma tocando a outra.
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