17. Meu melhor amigo

22 5 0
                                    


Depois de almoçarmos ele me deixou em casa. E como sempre passei à tarde toda sozinha em casa, mas com apenas uma diferença, troquei mensagens no whatsapp com o Daniel grande parte do dia.

Daniel faz uma coisa que ninguém mais consegue me arrancar sorrisos, mas não aqueles que você só dá por educação, e sim aqueles que você não consegue controlar. Samuel também faz isso, mas com ele é diferente. Eu não entendo direito, então eu não posso explicar.

Já era de noite, quando Samuel apareceu em minha porta com uma pizza enorme e alguns doces na mão.

- Chegou na hora certa em, estou morrendo de fome. – Falei dando espaço para ele passar.

- Quando você não está com fome em ruiva. – Samuel disse dando risada

- Assim você me magoa. – Falei.

Fui até a cozinha peguei pratos, fiz um suco, pois eu e nem Samuel tomávamos refrigerante. Fomos pra sala, colocamos um filme na Netflix e ficamos comendo e conversando.
Samuel é meu melhor amigo desde que me conheço por gente. Ele é aquele melhor amigo que se pode confiar cegamente, aquele que te faz ri nas horas ruins, que te manda mensagens, que te incentiva, que te coloca pra cima. Samuel conhece do meu melhor até o pior lado, e mesmo conhecendo a pior forma de mim, ele nunca foi embora, ele nunca cogitou ir. Talvez, ele seja a minha melhor parte, seja tudo de bom que me restou depois de tanta coisa ruim, depois de tanto caos. Ele é grande parte do que me restou, e eu jamais posso perdê-lo.

Depois de tanta conversa jogada fora, de risadas das bobagens de Samuel, e de comer muito, acabamos adormecendo no sofá. Acordei eram quase 4 horas da manhã. Olhei ao redor e Samuel estava ali, dormindo feito anjo. Peguei os pratos e toda aquela bagunça e levei até a cozinha, lavei tudo e voltei para onde estávamos. Cobri Samuel e deitei do outro lado do sofá, fiquei pensando em diversas coisas até que peguei no sono novamente.

E se o acaso, for por acaso? ♥Onde histórias criam vida. Descubra agora